Nova inteligência artificial cria imagens artísticas a partir de qualquer texto

Pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, e do Instituto Courant de Ciências Matemáticas de Nova York, nos Estados Unidos, desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial (IA) capaz de gerar imagens artísticas exclusivas automaticamente com base em descrições de texto.

Segundo os cientistas, o método consiste em uma rede adversária geradora de memória dinâmica (DM-GAN), que nada mais é do que um modelo com duas redes neurais artificiais que trabalham juntas para produzir imagens extremamente convincentes e próximas da realidade.

“Criamos um modelo que usa entradas de texto para gerar figuras conforme são descritas. Isso permite que pessoas com deficiências incapacitantes, ou que não são muito habilidosas para desenhar, possam produzir belas imagens artísticas”, explica o professor de engenharia Jean-Claude Franchitti, coautor do estudo.

Treinamento

Os pesquisadores usaram o modelo DM-GAN para gerar uma imagem realista que representasse uma descrição de texto. A partir daí, uma rede neural artificial com várias camadas chamada ResNet foi aplicada para classificar a figura produzida pelo sistema de inteligência artificial.


Sistema usado para treinar a rede neural artificial (Imagem: Reprodução/Waterloo University)

Essa imagem foi então elencada em uma das categorias de gênero do conjunto de dados conhecido como WikiArt — uma base de código aberto contendo mais de 40 mil pinturas produzidas por 195 artistas, amplamente utilizada para treinar sistemas de aprendizado profundo.

“Depois de classificar a imagem produzida pelo DM-GAN em uma das categorias de gênero descritas pelo WikiArt, nosso modelo pode selecionar um estilo de pintura compatível com essa categoria de gênero e transferi-lo para a figura gerada, utilizando uma rede neural de estilização artística”, acrescenta Franchitti.

Resultados

Embora os primeiros resultados tenham sido bons do ponto de vista de utilização de uma inteligência artificial com capacidades artísticas, os pesquisadores pretendem melhorar o desempenho da rede neural, principalmente em relação ao método de entrada de dados, feito exclusivamente por meio de textos.

A ideia é que, no futuro, os usuários possam usar um módulo de reconhecimento de fala para gerar as imagens, possibilitando que pessoas com deficiências manuais consigam utilizar a própria voz sem ter que digitar caracteres descritivos para criar figuras artísticas.

“Seria fantástico se essa técnica fosse integrada em aplicativos gráficos ou de desenho, permitindo que qualquer pessoa pudesse produzir imagens de alta qualidade, independentemente de suas habilidades e talentos artísticos”, encerra o professor de ciência da computação Qinghe Tian, autor principal do estudo.

 

Fonte: Canaltech

Facebook Pay agora é Meta Pay e será carteira digital do metaverso

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou na última quarta-feira (22) que, como revelado no mês passado, o Facebook Pay mudou oficialmente de nome e agora se chama Meta Pay. A nova fase transformará o sistema na “carteira digital do metaverso”.

De acordo com Zuckerberg, a plataforma ainda poderá ser utilizada para enviar dinheiro para empresas e amigos através do Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger e também para doar em causas sociais.

No caso do metaverso, a Meta Pay pretende ser um sistema seguro para gerenciar a identidade e sistemas de pagamento dos usuários.

“No futuro, haverá todos os tipos de itens digitais que você pode querer criar ou comprar — roupas digitais, arte, vídeos, música, experiências, eventos virtuais e muito mais. A prova de propriedade será importante, especialmente se você quiser levar alguns desses itens com você em diferentes serviços”, afirmou o chefão da Meta.

Novas oportunidades

Segundo o executivo, a ideia da nossa fase do sistema é fazer com que as pessoas que utilizem o metaverso possam ter tudo o que compraram em um mesmo lugar. Zuckerberg salientou que esse ainda é “um longo caminho”, mas que experiências unificadas assim darão muitas oportunidades para criadores de conteúdos digitais.

“Ou seja, quanto mais lugares você puder usar facilmente seus produtos digitais, mais você os valorizará, o que cria um mercado maior para os criadores. Quanto mais facilmente você fizer transações, maior a oportunidade para os criadores também. Estamos ansiosos para construir isso”, argumentou.

 

Fonte: TecMundo

Cientistas criam robô luminoso tão leve quanto um vaga-lume

Pesquisadores da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, desenvolveram um modelo de robô que se assemelha a um vaga-lume. Com o mesmo peso de um clipe de papel, a invenção é capaz de voar sozinha e enviar comunicados para fins especiais. Quando em grupo, esses pequenos insetos robóticos podem emitir diferentes luzes e voam em distintas posições quando identificam algo que está programado no sistema. O método imita a própria natureza, em que vaga-lumes e abelhas usam esse tipo de comunicação para avisar quando encontram comida ou estão em perigo.

Para que o robô conseguisse voar, os cientistas desenvolveram pequenos músculos artificiais que imitam o batimento das asas de insetos. Esses vaga-lumes carregam uma eletroluminescência, com luzes que mudam de cor de acordo com a situação em que o inseto se encontra.

Para que o vaga-lume continuasse tão leve e conseguisse voar sozinho, não houve a instalação de câmeras nos robôs. Isso porque, caso usasse algum tipo de lente para obter as imagens, o inseto ficaria pesado demais e não conseguiria alçar voo. A solução foi desenvolver um sistema por meio da câmera do iPhone, que interpreta o movimento e a luz que o vaga-lume emite.

Para o futuro, os pesquisadores do MIT esperam conseguir rastrear esses insetos em tempo real para aperfeiçoar a experiência e deixá-los ainda mais inteligentes. Por enquanto, a técnica utilizada de eletroluminescência tem sido suficiente para enviar comunicações importantes e até baratear o custo desse pequeno robô.

 

Fonte: TechTudo