Firefox 103: Mozila lança nova versão do navegador

Por: Letícia Nascimento

A Mozila lançou a versão 103 do navegador Firefox, que promete focar mais em aprimorar a experiência do usuário do que em trazer muitos recursos ou modificações no layout do programa.

Entre as novidades do Firefox 103, está a capacidade de destacar campos obrigatórios em formulários em PDF, para tornar mais fácil o preenchimento; e também uma melhoria para que ele consiga ser executado com mais fluidez em monitores com taxas de atualização superiores a 120Hz, que geralmente são usados por gamers.

Além disso, a atualização removeu a compatibilidade com assinaturas SHA-1 em certificados digitais. Segundo explicação da própria Mozila, essas assinaturas já não são mais seguras o suficiente, então não teria motivo para mantê-las como medida de proteção.

Correções de bugs e novidades

A versão 103 do Firefox traz diversas correções de problemas e novas funções, além das que já foram citadas acima.

Correções:

  • Espaços ininterruptos agora são preservados, evitando quebras de linha automáticas ao copiar o texto de um controle de formulário;
  • Corrigidos problemas de desempenho WebGL em drivers binários NVIDIA via DMA-Buf no Linux;
  • Corrigido um problema em que a inicialização do Firefox poderia ser significativamente prolongada pelo processamento do armazenamento local de conteúdo da Web. Isso teve o maior impacto nos usuários com discos rígidos de bandeja e armazenamento local significativo;
  • Várias correções de segurança.

Novas funções:

  • Capacidade de resposta aprimorada no macOS durante períodos de alta carga da CPU, alternando para uma API de bloqueio moderna;
  • Suporte a legendas no modo Picture-in-Picture (PiP), que é quando o vídeo vira uma miniatura no canto da tela. Dessa forma, é possível assistir vídeos enquanto navega por outras guias;
  • Os botões na barra de ferramentas Tabs agora podem ser acessados ​​com as teclas Tab, Shift+Tab e setas;
  • A configuração de acessibilidade “Aumentar o texto” do Windows agora afeta toda a interface do usuário e as páginas de conteúdo, em vez de se aplicar apenas aos tamanhos de fonte do sistema;
  • O Firefox agora será fixado na barra de tarefas do Windows durante a instalação no Windows 10 e 11, o que permitirá que o navegador seja iniciado mais rapidamente após a instalação.

 

Via: Mozila
Imagem: Reprodução/Mozila

Crise mundial de fibra ótica pode afetar o crescimento digital

Por: Letícia Nascimento

Uma escassez de cabeamento de fibra ótica está atingindo o mundo inteiro, o que pode fazer com que aconteça um atraso na expansão de tecnologias como o 5G, que chegou recentemente ao Brasil.

Segundo o site TechRadar, a análise da empresa de inteligência de mercado Cru Group mostra que o preço da fibra aumentou 70% nos últimos 18 meses e que a demanda pelo produto teve um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior.

“Dado que o custo de implantação dobrou repentinamente, agora há dúvidas sobre se os países serão capazes de cumprir as metas estabelecidas para a construção de infraestrutura e se isso pode ter impacto na conectividade global”, explicou a empresa Cru.

O cabeamento de fibra ótica é fundamental na maioria dos grandes projetos de infraestrutura. Com a falta de fibra ótica, o desenvolvimento de novas instalações de data center será comprometido, o que dificulta os planos de expansão de serviços como VPN, armazenamento em nuvem e hospedagem de sites, por exemplo.

Ainda de acordo com o TechRadar, além de instabilidades imprevisíveis no preço, a escassez também levou a um aumento significativo nos prazos de entrega. As grandes empresas, que compram em maior quantidade e têm mais influência nas grandes produtoras, devem sofrer um impacto menor. Por outro lado, as companhias menores devem ser mais afetadas, tendo em vista que provavelmente terão que esperar mais tempo para que seus pedidos sejam atendidos e elas possam cumprir seus prazos.

O site explica, ainda, que o único lado positivo é que os membros da indústria parecem acreditar que a escassez é apenas temporária, e que seria mais uma crise do que um problema de longo prazo. Porém, isso ainda deve afetar no aumento dos preços por um tempo.

 

Via: TechRadar
Imagem: Giorgio Giorgi por Pixabay