IBGE atualiza Quadro Geográfico para Estatísticas em plataforma interativa

Na semana passada, o IBGE atualizou o Quadro Geográfico de Referência para Produção, Análise e Disseminação de Estatísticas, que reúne fichas técnicas e mapas temáticos de recortes territoriais legais e institucionais do país. A primeira edição dele foi publicada em 2019.

“O objetivo principal do Quadro Geográfico é fornecer aos usuários um referencial espacial coerente para acesso, visualização, análise e compreensão das estatísticas oficiais do Brasil, de forma comparável e espacialmente integrada”, disse Mauricio Gonçalves e Silva, geógrafo do IBGE.

“Com a inserção da segunda edição do Quadro Geográfico na Plataforma Geográfica Interativa (PGI), é possível consultar as informações na forma de mapas interativos, adicionando outras camadas de interesse, baixando os recortes e consultando os seus metadados”, explicou Aline Lopes Coelho, gerente de Integração da Produção de Geoinformação do IBGE.

Para cada recorte geográfico do Quadro, são apresentadas informações como o ciclo de atualização e a última atualização da legislação/definição, o quantitativo de unidades e dos municípios relacionados, a publicação/legislação de referência e a data da próxima divulgação.

O produto é composto por dois grandes grupos. Nos recortes territoriais legais publicados pelo IBGE, estão incluídas: a divisão político-administrativa (Grande Região, Estado, Distrito Federal, Município, Distrito, Subdistrito e Bairro), a divisão regional (Recorte Metropolitano, Categoria Metropolitana, Subcategoria Metropolitana, Aglomeração Urbana, Amazônia Legal, Área de Atuação da SUDENE, Semiárido, MATOPIBA, Municípios Costeiros, Municípios Defrontantes com o Mar e Municípios da Faixa de Fronteira) e as tipologias geográficas (Área Urbana, Área Rural e Terra Indígena).

Já os recortes territoriais institucionais do IBGE são divididos em: unidades de coleta e divulgação de pesquisa (Setor Censitário, Área de Ponderação, Área de Divulgação da Amostra para Aglomerado Subnormal, Grades de Referência Estatística, Face e Endereço), tipologias geográficas (Área Urbana de Alta Densidade de Edificações, Área Urbana de Baixa Densidade de Edificações, Área Rural (exclusive Aglomerados), Núcleo Urbano, Aglomerado Subnormal, Aglomerado Rural, Aldeia Indígena, Agrovila do Projeto de Assentamento, Demais Tipo de Setores Censitários, Arranjo Populacional, Concentração Urbana e Hierarquia Urbana), divisão regional (Região Geográfica, Mesorregião e Microrregião Geográficas, Divisão Urbano-Regional e Região Rural) e recorte específico (Bioma).

O Quadro Geográfico também permite recuperar versões anteriores de alguns recortes, o que ajuda a compreender o processo de evolução deles.

Via: IBGE
Imagens: Reprodução/IBGE

Atlas Socioeconômico Norte Fluminense: Conheça o projeto de pesquisa da região

Por: Letícia Nascimento

O Atlas Socioeconômico Norte Fluminense é um projeto de extensão, pesquisa e de iniciação à inovação. O desenvolvimento dele é feito sob uma perspectiva interdisciplinar, que conta com professores e alunos de várias formações acadêmicas; e também interinstitucional, por meio de articulações e parceiros institucionais como o CIDAC, por exemplo.

A pesquisa abrange temáticas sociais e ambientais; como também de educação, saúde, economia, população e agropecuária. Com isso, o principal objetivo do projeto é apresentar dados sociais, econômicos e ambientais dos municípios do Norte Fluminense às instituições públicas e privadas. Também estão incluídos setores sociais que precisam de informações agrupadas e sistematizadas para que possam compreender, analisar e tomar decisões.

“A iniciativa vem ao encontro das necessidades dos municípios da região, propondo-se a apoiar na compreensão das dinâmicas sociais e econômicas e na elaboração de políticas públicas”, explicou o coordenador do projeto, Prof. Dr. Leandro Bruno Santos. Ele ressaltou, ainda, que o banco de dados e os mapas temáticos gerados na pesquisa são fundamentais tanto para a tomada de decisões e elaboração de políticas públicas, quanto para outras inciativas de pesquisa, ensino e extensão.

Segundo o gerente de Geoprocessamento e B.I. do CIDAC, Rhaniéri Siqueira, a parceria com o projeto se deu através do compartilhamento de base de dados com informações do município e arquivos shapefile. Ele informou, ainda, que a parceria continua firmada para a realização de ações como o I Workshop Atlas Econômico do Norte Fluminense, que aconteceu no final do ano passado.

Os resultados do projeto são divulgados em formato de tabelas, gráficos, mapas temáticos e textos descritivos, e podem ser acessados através do portal http://atlasnf.sites2.uff.br/.

 

Imagem: Divulgação