Google Workspace Individual passará a oferecer 1TB de armazenamento

Nessa terça-feira (25), o Google anunciou que todos os assinantes individuais do Workspace irão ganhar mais espaço de armazenamento. O limite de armazenamento, que antes era de 15 GB, passará a ser de 1 TB.

Segundo o Google, essa atualização do Workspace individual acontecerá de maneira automática, sem que seja necessário que o usuário faça algo para isso. Apesar de a implementação da novidade ser gradual, todas as contas já existentes serão atendidas.

“Você não precisa mover um dedo sequer para ter o upgrade de armazenamento: todas as contas serão atualizadas automaticamente de 15 GB de armazenamento existentes para 1 TB”, disse a empresa em um comunicado.

Tendo sido lançado em 2021, o Workspace Individual está disponível no Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Japão, Austrália, França, Itália, Espanha, Alemanha, Reino Unido e Suíça. Além disso, o anúncio informou também que o plano será lançado nas seguintes regiões: Filipinas, Vietnã, Indonésia, Malásia, Taiwan, Tailândia, Holanda, Portugal, Bélgica, Finlândia, Grécia e Argentina.

 

Via: TecMundo
Imagem: Pawel Czerwinski/Unsplash

Duolingo Math: Novo aplicativo que ensina matemática é lançado para iOS

Nesta quarta-feira (26), o Duolingo lançou o Duolingo Math, um novo aplicativo da plataforma que tem o objetivo de ensinar matemática. Semelhante à plataforma de idiomas, o novo app deve trazer questões básicas com a ajuda de exercícios curtos e interativos.

Estarão disponíveis no aplicativo duas modalidades, o curso básico e o Brain Training. No curso básico são ensinados conceitos como multiplicação, divisão, decimais, área e perímetro, geometria, frações e medição. Já o modo Brain Training é voltado para adultos e abrange os mesmos conteúdos, porém com um nível maior de dificuldade.

Segundo o site TecMundo, O Dulingo afirma que todos os exercícios apresentados no aplicativo são projetados para ensinar com “incorporação”. Isso significa que os alunos devem interagir com o problema matemático para entender a relação entre os números e o espaço que eles ocupam.

O novo aplicativo foi lançado oficialmente hoje no mundo inteiro, mas por enquanto está disponível apenas na versão para iOS.

 

Via: TecMundo
Imagem: Divulgação/Duolingo

Cientistas criam algoritmo capaz de “ler” o pensamento das pessoas através de escaneamento cerebral

Cientistas criaram algoritmo capaz de “decodificar” os pensamentos das pessoas sem tocar em suas cabeças. A novidade foi divulgada pelo portal The Scientist.

As técnicas anteriores de leitura da mente dependiam da implantação de eletrodos nas profundezas do cérebro. O novo método, descrito em relatório publicado em 29 de setembro no banco de dados de pré-impressão bioRxiv, baseia-se em técnica de varredura cerebral não invasiva, chamada de ressonância magnética funcional (fMRI).

A fMRI rastreia o fluxo de sangue oxigenado através do cérebro e, como as células cerebrais ativas precisam de mais energia e oxigênio, essa informação fornece medida indireta da atividade cerebral.

Por sua natureza, esse método de varredura não pode capturar a atividade cerebral em tempo real, uma vez que os sinais elétricos liberados pelas células cerebrais se movem muito mais rapidamente do que o sangue se move pelo cérebro.

Mas os autores do estudo descobriram que ainda podem usar essa medida de imperfeita para decodificar o significado semântico dos pensamentos das pessoas, embora não pudessem produzir traduções palavra por palavra.

“Se você tivesse perguntado a qualquer neurocientista cognitivo do mundo há 20 anos se isso era factível, eles teriam rido de você”, disse o autor principal do artigo, Alexander Huth, neurocientista da Universidade do Texas em Austin, no Texas, EUA, disse ao The Scientist.

Para o novo estudo, que ainda não foi revisado por demais pesquisadores, a equipe escaneou os cérebros de uma mulher e de dois homens na faixa dos 20 e 30 anos.

Cada participante ouviu 16 horas totais de diferentes podcasts e programas de rádio em várias sessões no scanner. A equipe então alimentou essas varreduras em um algoritmo de computador que eles chamaram de “decodificador”, que comparou padrões no áudio com padrões na atividade cerebral gravada.

O algoritmo poderia então fazer uma gravação de fMRI e gerar uma história com base em seu conteúdo. Essa história corresponderia ao enredo original do podcast ou programa de rádio “muito bem”, disse Huth ao The Scientist.

Em outras palavras, o decodificador poderia inferir qual história cada participante ouviu com base em sua atividade cerebral. Dito isso, o algoritmo cometeu alguns erros, como trocar os pronomes dos personagens e o uso da primeira e da terceira pessoa. “Ele sabe o que está acontecendo com bastante precisão, mas não sabe quem está fazendo as coisas”, disse Huth.

Em testes adicionais, o algoritmo conseguiu explicar com bastante precisão o enredo de um filme mudo que os participantes assistiram no scanner. Poderia até recontar uma história que os participantes imaginavam contar em suas cabeças.

A longo prazo, a equipe de pesquisa pretende desenvolver essa tecnologia para que possa ser usada em interfaces cérebro-computador projetadas para pessoas que não sabem falar ou digitar.

 

Via: Olhar Digital
Imagem: Milad Fakurian/Unsplash