Pesquisadores da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, desenvolveram um modelo de robô que se assemelha a um vaga-lume. Com o mesmo peso de um clipe de papel, a invenção é capaz de voar sozinha e enviar comunicados para fins especiais. Quando em grupo, esses pequenos insetos robóticos podem emitir diferentes luzes e voam em distintas posições quando identificam algo que está programado no sistema. O método imita a própria natureza, em que vaga-lumes e abelhas usam esse tipo de comunicação para avisar quando encontram comida ou estão em perigo.
Para que o robô conseguisse voar, os cientistas desenvolveram pequenos músculos artificiais que imitam o batimento das asas de insetos. Esses vaga-lumes carregam uma eletroluminescência, com luzes que mudam de cor de acordo com a situação em que o inseto se encontra.
Para que o vaga-lume continuasse tão leve e conseguisse voar sozinho, não houve a instalação de câmeras nos robôs. Isso porque, caso usasse algum tipo de lente para obter as imagens, o inseto ficaria pesado demais e não conseguiria alçar voo. A solução foi desenvolver um sistema por meio da câmera do iPhone, que interpreta o movimento e a luz que o vaga-lume emite.
Para o futuro, os pesquisadores do MIT esperam conseguir rastrear esses insetos em tempo real para aperfeiçoar a experiência e deixá-los ainda mais inteligentes. Por enquanto, a técnica utilizada de eletroluminescência tem sido suficiente para enviar comunicações importantes e até baratear o custo desse pequeno robô.
Fonte: TechTudo