Dados de terremotos revelam que o núcleo da Terra está mudando

Uma pesquisa conduzida pela Virginia Tech usou dados sísmicos (informações vindas de terremotos) de 20 anos para mostrar que a camada mais externa do núcleo da Terra está mudando, e isso pode trazer algum impacto no campo magnético do nosso planeta.

No Ensino Fundamental, aprendemos que a Terra é composta de três camadas principais: a crosta (a nossa superfície), o manto (a parte rochosa logo abaixo) e, finalmente, o núcleo. O que vemos mais tarde é que essas camadas têm várias camadas menores: no caso do núcleo, são duas – a camada externa (majoritariamente composta de ferro e níquel) e a interna (mesmos materiais, porém mais líquida).

É na camada externa que o estudo da Virginia Tech se concentra: de acordo com o material divulgado, terremotos ocorridos em regiões similares, mas em um espaço de 20 anos, conseguiram alterar a composição química desta parte do núcleo, alterando a disposição de elementos ali presentes. Na prática, o evento mais recente apresentou ondas de choque que viajaram um segundo mais rápido que o tempo gasto na mesma área por um tremor anterior.

“Alguma coisa mudou na trajetória daquela onda, para que ela viajasse mais rápido agora”, disse Ying Zhou, o geocientistas que assina a autoria primária do paper. “O material que estava lá há 20 anos, não está mais. Este é um novo material, e ele é mais leve. Esses elementos mais leves se moverão para cima e mudarão a densidade da região onde estão localizados”.

Essas ondas são chamadas de “SKS”, sigla em inglês para “cisalhamento” (S) e “compressão” (K). Explicando-as de uma forma resumida, elas passam pelo manto em forma de cisalhamento, chegando à camada externa do núcleo passando por compressão e saem pelo outro lado, atravessando o manto novamente, mais uma vez cisalhadas.

As ondas SKS pesquisas vieram de dois tremores ocorridos nas ilhas Kermadec, sul do Oceano Pacífico, sendo o primeiro em 1997 e o segundo, em 2018. Análises sismológicas deste tipo mostram como a Terra muda de dentro para fora ao longo dos anos.

E pelos dados extraídos das ondas que passaram pelo núcleo da Terra, nós estamos mudando bastante: um segundo pode parecer pouca coisa, mas isso tem peso para a geologia moderna. Os metais no centro do planeta influenciam diretamente na configuração do campo magnético, que por sua vez nos protege da radiação solar. Um campo magnético forte é o que nos impede de ficarmos igual a Marte, por exemplo: totalmente seco e “desertificado”.

O problema: muito de nosso entendimento do centro da Terra é baseado em modelos especulativos, e a relação da camada externa de nosso núcleo com o campo magnético ainda não é totalmente compreendida.

“Se você olhar para o pólo magnético do norte, ele atualmente se move a uma velocidade de 50 quilômetros [km] por ano”, disse Zhou. “Ele está se afastando do Canadá e indo em direção à Sibéria. O campo magnético não é o mesmo sempre. Ele está mudando. E como ele está mudando, é possível especular que a convexão da camada externa da Terra também muda com o tempo, embora não exista nenhuma evidência direta. Nós nunca as encontramos”.

Zhou especula que elementos como hidrogênio e carbono e oxigênio foram expelidos pela camada externa do núcleo entre 1997 e 2018, correspondendo a uma redução de densidade entre 2% e 3% e um aumento de velocidade de convexão de mais ou menos 40 quilômetros por hora (km/h).

O time da Virginia Tech estima que seu estudo servirá de base para que pesquisas futuras possam trazer dados mais aprofundados sobre a geologia do núcleo do nosso planeta.

O material completo foi publicado na revista científica Nature.

 

Fonte: Olhar Digital

5G estreia no Brasil nesta quarta, com ativação de sinal em Brasília

O 5G, internet móvel de quinta geração, será liberado em Brasília nesta quarta-feira (6). Com isso, a capital federal será a primeira cidade do país a receber a nova tecnologia de comunicação.

A próxima da lista deve ser Belo Horizonte. As informações foram compartilhadas nessa segunda-feira (4) pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Moisés Moreira, que preside o grupo responsável pela “limpeza” da faixa no ar por onde vão transitar os sinais de internet.

“A equipe técnica deu o ok, e Brasília será ligada dia 6. Brasília será a primeira capital do Brasil a ter o 5G efetivamente ativado”, declarou Moreira, em apresentação durante o evento TeletimeTec, realizado na capital paulista.

Moreira convocou para essa segunda-feira (4), às 17h, uma reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi).

Na ocasião, a liberação do sinal de 5G será formalizada, algo que Moreira dá como praticamente certo. A expectativa é que as operadoras acionem imediatamente as suas redes para que oferecer o 5G aos consumidores.

O Gaispi está trabalhando para garantir a limpeza da faixa contra interferências, o que consiste na migração do sinal de TV por antenas parabólicas da atual frequência, na banda C, para uma nova frequência, na banda KU. Na prática, equipes de campo estão instalando filtros nos equipamentos para fazer esse “desvio” no sinal.

Por que Brasília saiu na frente?

A instalação dos filtros foi concluída em Brasília na última sexta-feira (1º), segundo Moreira. A cidade saiu na frente porque havia por lá menos antenas a serem adaptadas em comparação com as demais capitais, explicou o conselheiro.

Ao longo do fim de semana, foram feitos testes com a ativação parcial e controlada do 5G, e, mesmo assim, foram registradas interferências entre o sinal de internet e o de TV — o que exigiu novos ajustes técnicos. Por isso, Brasília está sendo considerada um projeto-piloto para ativação do 5G.

A partir da experiência no local, podem surgir novas exigências técnicas a serem implantadas nas próximas capitais. Moreira disse que Belo Horizonte tende a ser a próxima capital onde a nova geração de internet será ativada, seguida por Porto Alegre e São Paulo, mas ainda sem uma data. “Acredito que depois de Brasília, as outras cidades virão com mais facilidade”, afirmou.

No fim das contas, a ativação do 5G em Brasília vai acontecer dentro do prazo, mesmo após as dificuldades logísticas enfrentadas recentemente. A ativação do 5G nas capitais estava originalmente prevista para acontecer até 31 de julho, mas o Gaispi pediu a prorrogação por mais 60 dias — conforme previsto no edital de leilão das faixas — por causa da lentidão da chegada dos filtros importados da China. Moreira afirmou que o fluxo de aquisição dos equipamentos está sendo normalizado e não estão previstos novos atrasos.

 

Fonte: InfoMoney

WhatsApp vai permitir que usuários escondam o status “Online”

A Meta finalmente ouviu o pedido dos usuários! O WhatsApp agora vai permitir que os usuários escondam seu status de “online” da plataforma, facilitando a vida de quem quer se manter mais discreto.

Anteriormente, o WhatsApp permitia que os usuários escondessem o visto por último, mas nunca deixou esconder o momento que as pessoas estavam com o app aberto. Por isso a ferramenta acabava se tornando um “dedo duro” no momento em que você queria evitar alguma conversa.

As informações são do WABetaInfo, portal especializado em notícias do mensageiro da Meta, que relatou que a função de esconder o “online” estará diretamente ligada à “Visto por último”.


Imagem: Reprodução/WABetaInfo

As informações serão divididas em duas partes. No “Visto por último” será possível escolher entre as opções já conhecidas: “Todos”, “Contatos”, “Contatos, exceto…” e “Ninguém”.

Enquanto para o “online” os usuários do WhatsApp só poderão escolher entre duas opções: “Todos” ou “O mesmo que o Visto por último”, ou seja, será possível esconder o status de todos ou até mesmo de algumas pessoas específicas.

O recurso está em fase beta, então ainda estão sendo realizados testes e não é possível saber quando a mudança chegará definitivamente ao WhatsApp.

 

Fonte: Olhar Digital

OneDrive terá seus próprios Stories e ganha toque de rede social

A Microsoft pode levar um recurso de Stories, ao estilo Instagram, para o OneDrive. A empresa deu o nome de “Photo Story” à funcionalidade, que basicamente vai permitir ao usuário compartilhar fotos e vídeos com seus contatos de forma temporária e sequencial. Os seus amigos ou familiares poderão interagir com os conteúdos enviados, como se estivessem em uma rede social.

Ter Stories em mídias sociais já deixou de ser moda há muito tempo. Tudo começou com o Snapchat, mas Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e até o LinkedIn tiveram suas próprias soluções. O diferencial aqui, contudo, é porque o OneDrive é apenas um serviço de armazenamento, usado para backups e para guardar arquivos importantes.


O OneDrive deve trazer um recurso de Stories para gerar engajamento entre usuários (Imagem: Reprodução/Microsoft)

Uma parte boa da iniciativa do OneDrive é o fato de os Stories serem exclusivos para pessoas selecionadas. Desta forma, você pode compartilhar fotos e vídeos mais íntimos sem que desconhecidos tenham acesso. Para acessar os conteúdos, será preciso fazer parte da família (com o recurso integrado do OneDrive) ou estejam associados à conta da Microsoft proprietária dos arquivos.

Se você precisar compartilhar com pessoas de fora, será possível criar um link público de visualização dos conteúdos. Neste caso, haverá limitações, mas a Microsoft não detalhou exatamente o que seria.

Relembre histórias pelo OneDrive

A adição do OneDrive parece inspirada pelo Google Fotos e o recurso “Recordações”. No programa rival, a inteligência artificial cria conjuntos temáticos automaticamente para as pessoas compartilharem em redes sociais ou apenas resgatar memórias. Não há suporte a interações como curtidas ou comentários, diferentemente da proposta a Microsoft.

A funcionalidade não ocupa espaço de armazenamento da sua conta do OneDrive nem permite o download das fotos — a não ser, é claro, que a pessoa faça um print de tela. Apesar disso, se você subir um conteúdo inédito para os Stories, ele vai passar a ficar na nuvem, porque é uma foto ou vídeo que não estava lá.

O recurso já está disponível em versão beta na Austrália no aplicativo móvel OneDrive para Android e iOS e no seu navegador da Web. A Microsoft pretende levar o recurso para os Estados Unidos e em outras regiões ainda este ano (o Brasil ainda não foi citado), conforme o feedback dos testadores.

 

Fonte: Canaltech


		

Metaverso: grandes empresas se unem para criar tecnologia aberta

A Microsoft, Meta e outras 34 empresas formaram um grupo para disseminar a tecnologia do “metaverso”. O Metaverse Standards Forum, como foi chamado, promoverá padrões abertos e interoperáveis para realidade aumentada, virtual, geoespacial e tecnologia 3D.

Além das grandes organizações citadas acima, os membros fundadores do grupo incluem entidades como o World Wide Web Consortium (W3C), Nvidia, Qualcomm, Sony Interactive Entertainment e Unity. Inicialmente, o foco estará em “projetos pragmáticos baseados em ação”, como hackathons e ferramentas de prototipagem. Também existe o interesse em criar uma “terminologia consistente”, levando em consideração que o “Metaverso” ainda é um pouco abstrato para a comunidade geral.

Até o momento, “Metaverso” é um “termo guarda-chuva” para mundos virtuais como VR (Realidade Virtual) e AR (Realidade Aumentada), não necessariamente interligados.

De acordo com o comunicado oficial enviado à imprensa, acredita-se que “o potencial do Metaverso será melhor realizado se for construído sobre uma base de padrões abertos”. Dentro do mundo da tecnologia, isso facilita o desenvolvimento de conteúdo para múltiplas plataformas. Além disso, é mais fácil exportar informações de um serviço para o outro, já que a base de tudo é a mesma e está amplamente disponível.

Espera-se que as primeiras reuniões do Metaverse Standards Forum aconteçam ainda em 2022. Como o The Verge comenta, outros nomes podem ou não se juntar ao grupo no futuro, como a Apple, Niantic e Roblox, que já fazem seus próprios investimentos dentro do mundo virtual.

 

Fonte: TecMundo

Gerenciador de senhas do Google é atualizado com novos recursos

O gerenciador de senhas do Google ganhou várias novidades com a atualização mais recente, anunciada pela gigante das buscas nessa quinta-feira (30). As mudanças objetivam tornar a experiência de uso mais fácil e amigável em todas as plataformas, que terão o mesmo layout.

A capacidade de adicionar senhas manualmente à ferramenta, em vez de esperar que o navegador da big tech ofereça a possibilidade de salvá-las, é uma das principais inovações. O recurso chega após pedidos feitos pelos usuários, de acordo com a empresa de Mountain View.

Já para quem possui muitas credenciais utilizadas em um mesmo site ou aplicativo, o programa irá agrupá-las automaticamente, facilitando o acesso ao serviço. No caso do Android, o usuário terá a chance de criar um atalho na tela inicial do sistema, para fazer logins mais rápidos no Chrome, aproveitando o recurso de verificação biométrica adicionado ao browser.

Há ainda algumas melhorias para os usuários do Chrome no iOS. Para eles, o Google Password Manager poderá ser utilizado para gerenciar as senhas de apps, desde que o navegador da companhia seja habilitado como o provedor de preenchimento automático dos códigos de acesso.

Alerta de senha comprometida

O sistema de detecção de credenciais comprometidas do programa também foi atualizado no Chrome, Chrome OS, Android, iOS, Windows, Linux e macOS. A partir de agora, o usuário poderá ser notificado se alguma de suas senhas for afetada por violações de dados na internet, para que tome uma providência.


Senhas comprometidas, fracas e reutilizadas são notificadas pelo programa. Fonte: Google/Divulgação 

A ferramenta também pode emitir alertas se verificar casos de senhas fracas ou que estão sendo reutilizadas, no Android. Se o usuário receber uma notificação deste tipo, poderá modificar as passwords com o recurso de alteração automática de senha.

Estas e outras novidades serão liberadas de forma gradual no gerenciador de senhas do Google, devendo chegar para todos os utilizadores nos próximos dias.

 

Fonte: TecMundo

Satélite da NASA fotografa eclipse solar oculto

Você viu o eclipse parcial do Sol desta semana? Não? Não se preocupe, ninguém mais viu. Exceto o Solar Dynamics Observatory (SDO), satélite da NASA em órbita da Terra, a 36 mil km de distância de nós, que era o único no “lugar exato” para registrar o fenômeno.

O fenômeno começou às 1h20 (horário de Brasília) da quarta-feira (29), e durou 35 minutos. Durante o ponto máximo a Lua cobriu 67% do disco solar, ou seja, tivemos um eclipse parcial. Veja a passagem abaixo:


Clique na imagem para ver a animação que captura o momento em que a Lua passou em frente ao Sol em 29 de junho. (Imagem: Nasa)

Graças às suas poderosas câmeras o SDO produziu fotos incríveis, que mostram a silhueta das montanhas da Lua e contra as “chamas” da coroa solar ao fundo.


Silhueta de montanhas na Lua durante eclipse solar parcial de 29 de junho de 2022, visto pelo satélite Solar Dynamics Observatory, da Nasa

O SDO foi lançado em 2010, e segundo a NASA “estuda como a atividade solar é criada e controla o clima no espaço. As medidas do interior, atmosfera, campo magnético e produção de energia do Sol nos ajudam a entender a estrela com a qual convivemos”.

Aqui na Terra, tivemos um eclipse lunar total em maio, que rendeu belas fotos da “Lua de Sangue”. O próximo acontecerá no dia 8 de novembro, mas a má notícia é que o fenômeno não será visível em grande parte do território brasileiro. Já no dia 25 de outubro, haverá um eclipse solar parcial visível em algumas regiões do planeta, como Europa e Ásia.

 

Fonte: Olhar Digital

WhatsApp aumenta prazo para deletar mensagens em mais de 2 dias

O WhatsApp começou a testar, em sua versão beta para Android, um novo limite de tempo de apagar mensagens para todos os usuários de um chat. Com a mudança, é possível deletar conteúdos enviados depois de até 2 dias e 12 horas.

O novo limite que está sendo testado marca um grande avanço em relação à janela de tempo praticada oficialmente pelo WhatsApp. Atualmente, o app permite apagar mensagens enviados em até uma hora, oito minutos e 16 segundos.

Enquanto a novidade já está sendo liberada para alguns usuários da versão beta, o site WABetaInfo aponta que a distribuição ainda é limitada — por enquanto, apenas alguns membros do programa de testes com a versão  2.22.15.8 foram contemplados no Android. Dito isso, a chegada do recurso para todos os usuários do WhatsApp ainda pode demorar.

Além de trabalhar em um novo limite para deletar mensagens, o WhatsApp também está desenvolvendo outra ferramenta ligada ao assunto. Segundo lembra o WABetaInfo, o app está testando a possibilidade de administradores de grupos deletarem qualquer mensagem em chats coletivos.

Outra mudança que pode chegar ao WhatsApp futuramente está ligada ao ato de sair dos grupos: em breve, talvez seja possível deixar os chats sem alertar todos os usuários da conversa.

 

Fonte: TecMundo

Enxame de pequenos robôs poderá explorar oceanos em mundos distantes

Algum dia, um enxame de robôs do tamanho de um celular poderá nadar nas águas sob a crosta gelada de quilômetros de espessura de Europa, lua de Júpiter, ou Encélado, lua de Saturno, em busca de sinais de vida alienígena. Embalados em uma sonda cilíndrica que derreterá o gelo para abrir caminho, os minúsculos robôs seriam lançados debaixo d’água, nadando para longe de sua nave-mãe para medir um novo mundo.

Essa é a visão de Ethan Schaler, engenheiro mecânico de robótica do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia, cujo conceito Sensing With Independent Micro-Swimmers (SWIM) recebeu recentemente US$ 600.000 em financiamento da Fase II do programa NASA Innovative Advanced Concepts (NIAC).

O financiamento, que segue seu prêmio de US$ 125.000 em 2021 na Fase I do NIAC para estudar opções de viabilidade e design, permitirá que ele e sua equipe façam e testem protótipos impressos em 3D nos próximos dois anos.

Uma inovação importante é que os robôs de Schaler seriam muito menores do que outros conceitos para robôs de exploração oceânica planetária, permitindo que muitos sejam carregados de forma compacta em uma única sonda. Isso aumentaria o alcance científico da sonda e a probabilidade de detectar evidências de vida.

“Minha ideia é, onde podemos aplicar a robótica miniaturizada de maneiras novas e interessantes para explorar nosso sistema solar?” disse Schaler. “Com um enxame de pequenos robôs nadadores, podemos explorar uma área oceânica muito maior e melhorar nossas medições ao ter vários robôs coletando dados na mesma área.”


Conceito de operação do SWIM. Robôs seriam lançados a partir de um "criobot" para explorar oceanos em mundos distantes. Imagem: NASA/JPL

Cardume robótico

O conceito SWIM prevê robôs em forma de cunha, cada um com cerca de 12 centímetros de comprimento e 60 a 75 centímetros cúbicos de volume. Quase 50 deles poderiam caber em um espaço de 10 centímetros de comprimento de um criobot (robô projetado para explorar o gelo) de 25 centímetros de diâmetro, ocupando apenas cerca de 15% do volume de carga útil científica. Isso deixaria muito espaço para instrumentos científicos mais poderosos, mas menos móveis, que poderiam coletar dados durante a longa jornada pelo gelo e fornecer medições estacionárias no oceano.

Uma vantagem do SWIM é a maior flexibilidade. O criobot estará conectado a um módulo de pouso através de um cabo de comunicação, o que limitará sua mobilidade. Já os SWIM poderão se espalhar para explorar regiões além do ponto de entrada no gelo, mantendo comunicações com o criobot através de conexões de rádio.

“E se, depois de todos aqueles anos que levamos para entrar em um oceano, você atravessar a crosta de gelo no lugar errado? E se houver sinais de vida lá, mas não onde você entrou?” disse o cientista da equipe SWIM Samuel Howell do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, que também trabalha no Europa Clipper. “Ao levar esses enxames de robôs conosco, seríamos capazes de explorar muito mais nosso ambiente do que um único criobot permitiria.”

Como proposto, cada robô terá seu próprio sistema de propulsão, computador de bordo e sistema de comunicação de ultrassom, além de sensores simples para medir temperatura, salinidade, acidez e pressão da água. Sensores químicos para a detecção de biomarcadores – sinais de vida – serão desenvolvidos como parte da Fase II do estudo de Schaler.

O SWIM ainda é um conceito, e ainda não foi selecionado para inclusão em nenhuma missão da NASA. A missão Europa Clipper, planejada para um lançamento em 2024, começará a informações detalhadas sobre Europa, lua de Júpiter, durante vários sobrevoos a partir de 2030. Mas não incluirá nada parecido com o SWIM.

 

Fonte: Canaltech

Substituto oficial do TweetDeck, Tweeten é lançado para Windows e Mac

O Twitter lançou um aplicativo chamado Tweeten para substituir o antigo TweetDeck para Windows e Mac. A rede social já trabalhava em melhorias para o serviço há algum tempo, que acabou defasado nos últimos anos, mas a substituição pegou muita gente de surpresa.

O Tweeten tem um visual bem similar ao TweetDeck, apesar de conter recursos inéditos, portanto as pessoas não devem ter dificuldades em lidar com ele. Será possível criar colunas sobre tópicos seguidos, acompanhar menções, responder mensagens diretas e outras funcionalidades.


O Tweeten é uma versão melhorada do TweetDeck (Imagem: Reprodução/Tweeten)

Você poderá filtrar contas e tuítes com base em palavras-chave ou perfis de interesse. Será possível também baixar GIFs e vídeos hospedados na plataforma pelo app, sem precisar usar softwares ou sites de terceiros.

Outra novidade do programa é a possibilidade de escolher onde as notificações aparecerão na tela e por quanto tempo. Além disso, você poderá retuitar ou curtir posts diretamente da notificação. O programa no macOS ainda terá suporte integrado com a Touch Bar, assim atalhos importantes poderão ser acessados por esse mecanismo.


As notificações permitem realizar ações rápidas por ali mesmo (Imagem: Reprodução/Tweeten)

Quem baixar o Tweeten em desktops ou notebooks terá a possibilidade de rodá-lo com um software ou no próprio navegador, já que a solução funciona como um webapp. Há, inclusive, uma extensão para o Google Chrome que traz os recursos para o navegador e facilita a execução de tarefas.

Tweeten já disponível

A partir de 1º de julho, o aplicativo do TweetDeck não estará mais disponível para usuários de Mac, embora ainda possa ser acessado na versão web para navegador. No Windows, o programa ainda seguirá “baixável” e funcional, embora seja pouco útil mantê-lo instalado diante de uma solução totalmente nova já disponível.

Vale lembrar que a rede do passarinho supostamente trabalha com a possibilidade de transformar o TweetDeck (o que poderia ser estendido ao Tweeten) em um recurso pago do serviço de assinatura Twitter Blue. Segundo a desenvolvedora e leaker Jane Manchun Wong, o código-fonte do aplicativo móvel continha o experimento como parte de uma possível mudança futura.

No começo do ano, o TweetDeck lançou um conjunto de melhorias na interface para melhorar a visualização das colunas de pesquisa. A ideia era facilitar a criação de uma seção com o termo desejado logo de cara, sem ter que ficar garimpando os posts desejados.

 

Fonte: Canaltech