Google Duo e Google Meet começam a se unificar

Por: Letícia Nascimento

Após o Google anunciar no mês passado que o Duo seria unificado com o Meet, essa fusão começou a acontecer de fato. Após as atualizações mais recentes, está aparecendo para alguns usuários a informação “O Duo está ficando ainda melhor”, logo abaixo do campo de pesquisa.

Também aparece um aviso que diz “Seu app Duo vai se tornar Meet, com um novo nome e ícone, e mais recursos como efeitos de plano de fundo”. Neste card, o Google apresenta duas opções para o usuário escolher: ‘entendi’ (que fecha o card) ou ‘saiba mais’ (que redireciona a uma página de suporte do Google com mais detalhes sobre a nova mudança).


Botões 'Entendi' (Got it) e 'Saiba Mais' (Learn More) aparece para os usuários. (Imagem: Reprodução/9to5google) 

Além disso, uma outra novidade é que o botão flutuante do aplicativo mudou de nome. O que antes aparecia como ‘Ligar’, agora aparece como ‘Novo’ e traz opções de ‘Criar uma nova reunião’ e ‘Agendar no Google Agenda’; opções que inicialmente pertenciam somente ao Google Meet. Após clicar em uma das opções, a empresa oferece detalhes sobre a segurança da nova plataforma, que agora é protegida diretamente por criptografia nos servidores e não mais por criptografia de ponta a ponta.

A união entre as plataformas promete trazer ainda mais mudanças, como por exemplo:

  • Planos de fundo virtuais
  • Bate-papo por texto na reunião
  • Legendas em tempo real
  • Aumento de 32 para até 100 participantes

Vale lembrar que essas mudanças ainda fazem parte da Fase 1 da fusão entre Duo e Meet. A próxima etapa trará o aplicativo Duo já renomeado para Google Meet e representado pelo ícone já existente. Essa mudança deve ser feita até o final deste ano.

 

Via:  9to5google

Imagem: Reprodução/Google

Spotify: podcasts em vídeo chegam ao Brasil

O Spotify vai permitir a partir desta terça-feira (12) a publicação e reprodução de podcasts em vídeo no Brasil. A funcionalidade já estava disponível nos EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia desde abril e agora chega também à Alemanha, França, Itália, Espanha e México.

O upload de vídeos na plataforma se dará a partir do Anchor, um recurso de distribuição de podcasts adquirido pelo Spotify em 2019. Todos os programas serão compatíveis com o recurso de assinaturas.

O primeiro podcast Original Spotify com vídeo estreia no dia 19 de julho. Em ‘Bocas Ordinárias’, Beto Estrada, João Luiz Pedrosa, Júlio Beltrão, Pathy dos Reis e MC Soffia receberão celebridades para um bate-papo bem humorado. Outros podcasts que terão versões em vídeo são o ‘Podpah’, ‘Flow’ e ‘Ticaracaticast’.

O recurso de podcasts com vídeo está disponível em todos os formatos do Spotify, seja webplayer ou aplicativo. Segundo a empresa, a ferramenta também permitirá caixas de perguntas e enquetes para melhorar a interação com os ouvintes.

Concorrência com YouTube

Desde que adquiriu o programa de Joe Rogan em 2020, o Spotify vem investindo em suporte para podcasts em vídeo. A medida é uma das estratégias da empresa para fazer frente ao YouTube, que hoje se tornou uma importante plataforma para mídias desse tipo.

Vale destacar também que, recentemente, o Spotify anunciou integração ao Riverside, um serviço de gravação de podcasts em vídeo que ajuda a melhorar a qualidade do conteúdo capturado de forma remota.

No mês passado, a plataforma sueca disse esperar um lucro de US$ 100 bilhões nos próximos dez anos. Além de podcasts, a empresa também começou a investir em audiolivros.

 

Fonte: Olhar Digital

Imagem: Nyoman Suartawan por Pixabay

Entenda a diferença entre Wi-Fi 5GHz e Internet 5G

Por: Letícia Nascimento

Embora tenham nomes parecidos e até possuam coisas em comum, essas duas tecnologias são diferentes. Veja abaixo a diferença entre Wi-Fi 5GHz e Internet 5G.

Wi-Fi 5GHz

O Wi-fi 5GHz se refere à frequência do sinal de Wi-Fi. Isso porque, assim como o bluetooth, a internet Wi-Fi propaga sinal através de ondas de rádio e esse ‘GHZ’ indica a frequência de operação do sinal.

Os dispositivos que estiverem conectados a uma rede de Wi-Fi podem transmitir dados em duas frequências diferentes de acordo com o roteador. Essas frequências podem ser 5GHz e 2,4 GHZ. A diferença entre essas duas frequências pode ser explicada através da rede 5G: Assim como o 5G é mais rápido que o 4G por ter a frequência mais alta, o Wi-Fi 5GHz costuma ser mais rápido que o 2,4GHz por possuir uma frequência também mais alta.

Internet 5G

O 5G é uma tecnologia de rede móvel que promete revolucionar o acesso à internet, aumentando por exemplo a velocidade de download e de latência (o que faz com que os dados sejam passados muito mais rapidamente).

Esse serviço ainda está começando no Brasil, tendo em vista que só está disponível em Brasília por enquanto. A expectativa é que o Brasil todo seja atendido com o 5G até 2029.

É importante lembrar que o 5G só funcionará em aparelhos mais novos e, até o momento, 68 modelos foram homologados pela Anatel. Quem já tiver o celular compatível com a nova tecnologia, não precisará mudar o chip.

Imagem: mohamed Hassan por Pixabay 

Taxistas aprovam os primeiros testes do aplicativo ‘Táxi.Rio Cidades’ em Campos

Taxistas de Campos participaram nesta sexta-feira (08) da primeira etapa de testes do aplicativo Táxi.Rio Cidades. Os profissionais verificaram o funcionamento do mapa da cidade e das formas de pagamento. A segunda etapa está prevista para acontecer nesta semana, que será a solicitação e finalização das corridas.

Para o taxista Daniel Ferreira, a implantação do aplicativo em Campos chegou para somar. “É mais uma ferramenta tecnológica que vai nos colocar em um de praticidade, que é atender a uma população que já se acostumou a usar aplicativos para solicitar as corridas”, revelou Daniel, que já instalou o aplicativo no celular.

Em março deste ano, o prefeito Wladimir Garotinho assinou um Termo de Cooperação Técnica (TCT) com a Prefeitura do Rio de Janeiro para a implantação, em Campos, do Táxi.Rio Cidades. Terão acesso ao aplicativo todos os taxistas cadastrados no Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), que poderão dar descontos de 10% a 40% por corrida, tornando o serviço mais atrativo aos usuários, que, por sua vez, poderão verificar a quantidade de veículos por faixa de desconto ou pela proximidade e, ao final da corrida, avaliar o serviço prestado.

“Diante a possibilidade de desconto, tornará o serviço mais atrativo na captação de passageiros e que o cadastro junto ao instituto torna o serviço mais seguro”, disse o presidente do IMTT, Nelson Godá.

 

Fonte: https://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=73238
Imagem: Divulgação/IMTT

Manutenção preventiva: Saiba por que ela é importante para o seu computador

Por: Letícia Nascimento

Como as tecnologias estão sempre evoluindo, sistema operacional, softwares e aplicativos precisam ser constantemente atualizados. Porém, os computadores quase sempre permanecem os mesmos e, por isso, o sistema vai ficando cada vez mais lento se não acompanhar as atualizações. E é exatamente aí que entra a manutenção preventiva.

A manutenção preventiva de computadores nada mais é do que uma verificação constante para monitorar o computador, evitando problemas que podem ser causados pelos desgastes do dia a dia. Como essa manutenção detecta precocemente os problemas que possam existir no computador, ela traz benefícios como um equipamento mais rápido e com melhor desempenho, refrigeração do computador trabalhando normalmente, limpeza de sujeiras cotidianas que podem causar danos (como poeira e fuligem, por exemplo), prevenção de ressecamento da pasta térmica (o que impede que o processador queime) e prevenção contra vírus, spyware e malware (que podem roubar dados).

Um ponto também importante da manutenção preventiva é que ela verifica as atualizações de softwares, pois elas são fundamentais para um bom funcionamento dos programas do computador e também para torná-lo mais seguro.
Manter o computador sempre em seu melhor desempenho aumenta a vida útil do equipamento e evita gastos desnecessários com a manutenção corretiva.

 

Imagem: Jan Vašek por Pixabay 

FIFA anuncia IA que ajudará o VAR na Copa do Mundo Qatar 2022

Por: Letícia Nascimento

No início deste mês, a FIFA anunciou que usará um impedimento semiautomático na Copa do Mundo no Qatar, que começará no dia 21 de novembro deste ano. Esta ferramenta possui o objetivo de ajudar a equipe de arbitragem a tomar decisões de forma mais ágil e mais precisa em relação ao modelo atual utilizado pelo VAR.

Esta nova tecnologia conta com 12 câmeras montadas no teto do estádio, que irão acompanhar a movimentação da bola; além de 29 pontos de dados de cada jogador, 50 vezes por segundo, calculando a posição exata deles em campo. Esses 29 pontos de dados coletados incluem todos os membros e extremidades que são relevantes para que o impedimento seja marcado.

“Na Copa do Mundo da FIFA em 2018, a FIFA deu o corajoso passo de usar a tecnologia VAR no maior palco do mundo, e provou ser um sucesso indiscutível. A tecnologia de impedimento semiautomático é uma evolução dos sistemas VAR que foram implementados em todo o mundo. Esta tecnologia é o resultado de três anos de pesquisa e testes dedicados para fornecer o melhor para as equipes, jogadores e torcedores que irão para o Qatar no final deste ano, e a FIFA está orgulhosa desse trabalho, pois esperamos que o mundo veja os benefícios da tecnologia semiautomática de impedimento na Copa do Mundo da FIFA 2022”, disse Gianni Infantino, presidente da FIFA, ao site da própria entidade.

Além das câmeras e dos pontos de dados, a Al Rihla, bola oficial da Adidas para a Copa Qatar 2022, terá em seu interior um sensor de unidade de medição inercial (IMU). Esse sensor será capaz de enviar dados da bola para a sala de operação de vídeo 500 vezes por segundo, o que permitirá uma informação muito mais precisa do ponto de chute.

Combinando a tecnologia das câmeras com o sensor usado na bola, os árbitros de vídeo receberão um alerta de impedimento automatizado sempre que a bola for recebida por um jogador que estiver em posição de impedimento. Porém, antes de informar o árbitro em campo, os membros do VAR deverão validar a proposta da marcação após uma verificação manual.

 

Via: FIFA

Imagem: Reprodução/FIFA

O que muda com a chegada do 5G no Brasil?

A quinta geração de internet móvel finalmente fez sua estreia oficial no Brasil nessa quarta-feira (6) em Brasília, que será a primeira cidade do país a receber o chamado 5G “puro” operando na frequência 3,5 GHz. Mas o que isso na vida dos usuários, na prática? E o que isso deve trazer de vantagens para o Brasil?

Antes de responder as essas questões, é preciso explicar o que significa o 5G ser puro. Anteriormente, a tecnologia vinha sendo testada e distribuída no Brasil nas faixas compartilhadas com 4G e 3G, no chamando 5G DSS, que já é mais veloz que a geração anterior, mas que não alcança o pico de sua operação independente.

Isso também vinha acontecendo porque o país precisava resolver o leilão de concessão para as operadoras que vão comercializar os pacotes da novidade para os usuários — processo que foi finalizado com atraso somente em novembro do ano passado e que elegeu a Telefônica (Vivo), TIM e Claro como vencedoras dos maiores lotes da frequência 3,5 GHz.

Em termos de velocidade de conexão, a média do 4G entre as quatro maiores operadoras brasileiras é de 17,1 Mbps, segundo relatório da firma de consultoria OpenSignal de maio de 2021. O 5G deve alcançar entre 1 e 10 Gbps, ou 100 vezes ou mais que a geração anterior.


Internet das Coisas será impulsionada pelo 5G em vários setores, como na indústria e na agricultura (Imagem: Reprodução/Pixabay/geralt)

E a performance não só fica mais rápida em relação ao download e upload, como também melhora o tempo de resposta entre a origem e o destino da informação por meio da conexão 5G. Enquanto no 4G a latência fica entre 50 e 70 milissegundos, no 5G esse tempo é reduzido em dez vezes, caindo para algo entre 1 a 5 milissegundos.

Vale lembrar que o 5G só pode ser utilizado nas áreas em que a tecnologia foi liberada e nos dispositivos prontos para esse tipo de conexão. Se você quiser contratar a novidade em Brasília, não vai precisar mudar seu chip com todas suas informações e contatos, contudo, vai precisar de um celular que esteja preparado para a quinta geração de internet móvel. Ao todo, segundo a Anatel, há atualmente 67 celulares homologados com suporte ao 5G.

O que o 5G muda no dia a dia?

A altíssima velocidade do 5G abre portas para tantas possibilidades que as fabricantes e os programadores de softwares ainda estão em processo de otimização e desenvolvimento de plataformas e funcionalidades para o uso de todo o seu potencial.

As aplicações com mudanças imediatas são aquelas que já usamos, e que serão muito mais rápidas. Por exemplo, o acesso móvel a conteúdo pesado, como filmes ou séries, será quase instantâneo. A qualidade das videochamadas também ficam muito melhores — o que é especialmente útil em tempos de alta no uso da telemedicina.

Os jogos on-line também poderão apresentar uma experiência muito mais fluída e sem queda de sinal, assim como as transmissões de vídeo ao vivo. O próprio desempenho dos celulares deverá aumentar consideravelmente, pois, com o acesso constante e instantâneo com a nuvem, é possível enviar o processamento de tarefas mais pesadas para fora do aparelho, deixando seu funcionamento interno livre para outras atividades.

E o que o 5G deve mudar na indústria e no comércio?

O Brasil não possui muitos carros autônomos, mas a chegada do 5G vai abrir essa possibilidade, já que esses tipos de veículo exigem velocidade rápida e constante para que a inteligência artificial (IA) realize tomadas de decisões que precisam ser realizadas instantaneamente — afinal, um erro pode causar acidentes e tirar vidas.

Veículos rastreados à distância, por exemplo, precisam de uma atualização rápida, de menos de dez segundos, para saber se está tudo bem com a carga e a própria condução. É um sistema caro, que pode ser barateado e ter uma amplitude maior com o uso do 5G.

Em áreas de crescente uso de live commerce, a experiência de compra ao vivo poderá ser ainda mais fluída e incluir recursos de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. A coleta de dados em tempo real também vai permitir uma jornada mais personalizada; e oferecer aos vendedores informações e análise instantânea para a prospecção de vendas. O Metaverso, que está em construção, também deve se beneficiar bastante, já que as interações no mundo virtual poderão ser tão dinâmicas quanto no real.


Operadoras terão que instalar dezenas de antenas 5G para cobrir cada cidade com abrangência (Imagem: Reprodução/Pixabay/Caio)

O 5G pode permitir à Internet das Coisas (IoT) a ampliação de serviços que usam IA e reconhecimento facial. Isso é especialmente interessante para a Indústria 4.0 e para a agricultura, que vai pode otimizar controle e monitoramento. E a automação de processos também poderá ser agilizada.

Na área da saúde, além da ampliação de uso e recursos para a telemedicina, será possível também usar melhor a IA e o aprendizado de máquina para, por exemplo, acompanhar campanhas de vacinação e combate e controle de epidemias com mais eficiência.

E, em um aspecto mais amplo, o 5G pode oferecer uma tecnologia de baixo consumo e latência, que permite a conexão de mais de 100 dispositivos por metro quadrado. Isso deve acelerar a construção de cidades inteligentes, que exigem, por exemplo, a automação de monitoramento de tráfego, o controle e a medição de energia elétrica, gás e água, entre outras coisas.

Próximas cidades e desafios do 5G no Brasil

Brasília é a primeira a receber o 5G, contudo, mesmo assim a cobertura será inicialmente de 80% na cidade. Como a tecnologia depende de muitas antenas, as operadoras terão que instalar várias outras delas — e o atendimento a todos os bairros de um município ativado com a quinta geração de internet móvel pode demorar anos para cumprir isso.

Além disso, é necessário realizar uma “faxina” na frequência 3,5 GHz, que também é utilizada por antenas parabólicas. Em Brasília, por exemplo, há 3.341 unidades, que precisarão ter seus aparelhos trocados, para não interferir no 5G e vice-versa. A própria Anatel tem um programa de distribuição gratuita da nova parabólica digital, assim como conversor e cabos.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) também é uma questão a ser debatida com frequência, já que os novos equipamentos com suporte ao 5G vão precisar de adequações que vão além do consumidor final. As empresas terão que adotar planos e estratégias para manter a proteção e a privacidade do usuário em dia.

De acordo com a Anatel, as próximas cidades a receberem o 5G “puro” são: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. Contudo, ainda não há uma data definida para a estreia.

 

Fonte: Canaltech

Aplicativo promete melhorar em 30% consumo e vida útil de baterias de celulares

Pesquisadores da Universidade de Essex, na Inglaterra, criam um aplicativo que promete aumentar a vida útil da bateria do celular em até 30%. O EOptomizer, como foi chamado, será demonstrado a profissionais da área e representantes de grandes fabricantes de aparelhos como Nokia e Huawei na próxima semana.

O software utiliza uma inteligência artificial própria para otimizar o desempenho do chip, a geração de calor e a eficiência do dispositivo. O trabalho é resultado de um grupo de ex-funcionários de Samsung, Microsoft e HCL Technologies liderado pelo professor Amit Singh, da Escola de Ciência da Computação e Engenharia Eletrônica de Essex.


Um app poderia reduzir o consumo de bateria em celulares e outros aparelhos? (Imagem: Reprodução/Argonne National Laboratory)

Além de otimizar baterias, o EOptomizer promete reduzir o consumo de energia elétrica, já que necessita de menos quilowatts para carregar os aparelhos. A expectativa é que o app ajude o setor de telefonia de modo geral, inclusive na redução das emissões de carbono e no aumento da durabilidade dos celulares.

Outro uso previsto é no segmento de tablets, carros, geladeiras inteligentes e baterias de notebooks. Na prática, qualquer dispositivo que possua bateria interna (e elevado consumo devido a displays iluminados) pode se beneficiar, já que a premissa é expandir a vida útil dos tanques de energia.

A IA percebe a mudança na taxa de atualização das telas do app em uso e tenta encontrar a automaticamente a melhor frequência operacional dos processadores de CPU e GPU — um balanço necessário para reduzir a temperatura do dispositivo sem comprometer tanto o desempenho. Desta forma, o aparelho gastaria bem menos energia quando você estiver lendo um PDF do que ao executar um game com gráficos de última geração.

Revolução para as baterias?

O EOptomizer será oficialmente apresentado ao mundo no Robinson College, em Cambridge, em evento marcado para o próximo dia 11 de julho. Os pesquisadores dizem estar muito animados para mostrar o resultado do trabalho para algumas das maiores empresas do mundo.

“Esperamos que este aplicativo ajude a melhorar a vida de todos, economize dinheiro e ajude a salvar o meio ambiente. Este será o primeiro passo no que esperamos ser uma jornada que verá nosso aplicativo nas mãos de consumidores em todo o mundo”, explicou Singh.

Com a expectativa de 50 bilhões de dispositivos até 2025, o EOptomizer tem um potencial imenso para ajudar na melhoria das baterias do planeta. A dúvida é se um app seria capaz de otimizar o uso de energia por celulares, já que nem dispositivos de hardware conseguiram fazer isso com tanta eficácia. A resposta deve vir após o evento da próxima semana.

 

Fonte: Canaltech

Meta lança ferramenta de tradução simultânea e precisa com suporte a 200 idiomas

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou em seu perfil oficial uma baita novidade no projeto No Language Left Behind (Nenhum Idioma Deixado para Trás, em português). A iniciativa tem como foco o desenvolvimento de uma inteligência artificial capaz de traduzir mais de 200 idiomas do planeta.

O modelo antigo da empresa não cobria nem metade das línguas atuais, por isso milhares de usuários ficavam sem compreender conteúdos publicados nas duas maiores redes sociais do mundo (Facebook e Instagram). Os apps já possuem mecanismos integrados de tradução, mas estes podiam não funcionar tão bem em idiomas menos populares.

A tecnologia nova é chamada NLLB-200 e foi criada para melhorar as traduções automáticas do Facebook e Instagram, mas é boa demais para ficar restrita apenas aos produtos da companhia e dos parceiros. Tanto que os pesquisadores da Meta AI decidiram abrir o código do algoritmo para que outras pessoas possam desenvolver soluções a partir dele.

Línguas como zulu, guarani e dialetos falados por tribos africanas, por exemplo, não tinham tradução disponível ou a existente era imprecisa. A ausência de compreensão cria uma espécie de barreira de acesso ao mundo moderno, permeado pelas mídias sociais e vídeos, o que reforça ainda mais a desigualdade social.

“Para dar uma ideia da escala, o modelo de 200 idiomas tem mais de 50 bilhões de parâmetros e o treinamos usando nosso novo Research SuperCluster, que é um dos supercomputadores de IA mais rápidos do mundo. Os avanços obtidos permitirão mais de 25 bilhões de traduções todos os dias em nossos aplicativos”, ressaltou Zuckerberg na publicação.

Como funciona a IA de tradução da Meta?

O novo mecanismo usa uma abordagem diferente para propiciar resultados mais sólidos. A inteligência artificial contém um sistema de aprendizado de máquina alimentado por um elevado conjunto de frases. Como há várias combinações possíveis, a IA compara os conteúdos para decidir qual é o mais apropriado naquele contexto.

O desafio é encontrar pessoas falantes do idioma dispostas a “conversar” exaustivamente com a máquina. Imagine como é complexo contatar indígenas que vivem praticamente isolados no interior do Amazonas? Em outros casos, o problema é a falta de regras gramaticais escritas, já que certos idiomas foram criados puramente baseados na fala.

Tudo isso foi reunido em um único modelo multilíngue capaz de entregar resultados com uma precisão inédita na Meta. A IA de tradução linguística poderá ser usada em praticamente toda aplicação digital, desde aplicativos simples até avançados projetos.

Mensuração de resultados

Para avaliar a qualidade das traduções, a Meta AI usa uma mistura entre avaliações automatizadas, feitas por robôs, e relatórios humanos. Essa tecnologia é chamada FLORES-200 e apresenta um novo conjunto de dados avaliativo para mensurar o desempenho do NLLB-200.

O comparativo mostra como os resultados do modelo NLLB-200 é superior aos atuais (M2M e DeltaLM) (Imagem: Reprodução/Meta)

Os resultados são comparados para checar a efetividade da solução. Esse procedimento é feito com cada uma das línguas disponíveis do modelo, então dá para ter uma boa ideia do quão trabalhoso foi.

O foco é não somente traduzir algo das chamadas linguagens de alto recurso (inglês, espanhol, português) para linguagens de baixo recurso (as menos “populares”), mas fazer o caminho inverso. Essa é uma das barreiras mais complicadas para qualquer ferramenta de tradução, porque há expressões específicas de cada região e palavras que nem sequer possuem sentido em outro idioma.

Segundo a Meta, a IA chega muito próximo de fazer isso com as linguagens presentes. Se isso for verdade, você poderia escrever um poema na língua maori e traduzi-lo para o inglês sem muitas perdas.

Foco nos produtos sociais e metaverso



Esses são alguns usos propostos pela Meta AI (Imagem: Reprodução/Facebook)

Os criadores estão felizes com o resultado e esperam adotar uma aplicação prática do projeto No Language Left Behind no metaverso. Lá, as pessoas poderiam conversar em seus próprios idiomas e serem entendidos por outros.

A expectativa é elevada, mas ainda não dá para saber se o modelo realmente entrega tudo que a Meta prometeu. De qualquer maneira, é um sinal bem interessante de que o metaverso pode ir além de interações simples ou jogos com óculos de realidade virtual.

 

Fonte: Canaltech

Telas de desbloqueio de celular podem começar a mostrar anúncios

Se você não gostou da história de que a Netflix pode lançar um plano financiado por anúncios, temos mais más notícias. Em seu último evento de lançamentos, a Apple mostrou que a telas de desbloqueio de celulares com iOS 16 pode ser uma plataforma onde empresas podem colocar informações, aplicativos e também anúncios.

E a Apple não é a única avaliando essa possibilidade. Segundo o TechCrunch, uma empresa de conteúdo para telas de desbloqueio, a Glance, está negociando com operadoras dos EUA para lançar anúncios para celulares Android nos EUA nos próximos dois meses.

Basicamente, anúncios serão a primeira coisa que muitos usuários vão ver mesmo antes de desbloquear seu celular.

A plataforma Glance é similar ao feed do Snapchat Discover. A empresa oferece um conjunto rotativo de anúncios, manchetes, vídeos, questionários, jogos e fotos, que vão aparecer toda vez que o usuário pegar seu telefone. A Glance chama esses conteúdos de “olhar” (“glance” em inglês), e a empresa afirma que os usuários consomem esses olhares cerca de 65 vezes por dia.

A Glance é uma subsidiária do InMobi Group, uma empresa indiana de tecnologia de anúncios, e já tem parcerias com vários fabricantes, incluindo Samsung e Xiaomi. Aliás, o Google é um investidor da empresa.

Essa iniciativa da Glance provavelmente vai tornar os celulares ainda mais voltados para o consumo. “Os consumidores passarão da busca de conteúdo para o consumo do que lhes é mostrado”, disse o CEO da InMobi, Naveen Tewari, para a Forbes.

E é claro que outras empresas vão embarcar na tendência de anúncios na tela de desbloqueio de celulares e outros dispositivos. Sendo assim, provavelmente é só uma questão de tempo até você topar com outro vídeo do Kwai assim que pegar seu smartphone do bolso.

 

Fonte: Olhar Digital