Windows 10 22H2: sistema terá ‘grande atualização’ ainda este ano

A Microsoft “acidentalmente” confirmou que o Windows 10  receberá uma “grande atualização” ainda em 2022. Pistas sobre o “Windows 10 22H2 Build 19045” foram identificadas no preview de atualização cumulativa opcional dentro do Windows Insiders.

Não houve anúncio oficial da Microsoft sobre a próxima versão do Windows 10 até o momento. Ao que tudo indica, a futura “grande atualização” não trará alterações significativas para quem ainda está usando o sistema antigo. Ela foi desenvolvida com base na versão 2004 do Windows 10 e espera-se que ofereça pequenos ajustes e mudanças menores, como melhorias de segurança e aprimoramentos de desempenho.

De acordo com o Windows Latest, o Windows 10 22H2 seria mais um pacote de habilitação. Ou seja, ativaria recursos inativos já presentes no Windows 10 21H1, atualizaria a versão do sistema e o número de compilação.

A Microsoft disse que as atualizações de recursos para o Windows 10 “terão um escopo definido” e serão implantadas “usando tecnologia de manutenção”. (Windows Latest)

Tratando-se de sistema operacional, os esforços atuais da Microsoft estão direcionados para o primeiro grande update do Windows 11 (Windows 11 22H2). A expectativa é que a Build 19045 do Windows 10 chegue no mesmo período em que a Microsoft lançar o update para a nova versão do seu sistema operacional.

A Microsoft garantiu suporte ao Windows 10 até 14 de outubro de 2025.

 

Fonte: TecMundo

Nova inteligência artificial cria imagens artísticas a partir de qualquer texto

Pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, e do Instituto Courant de Ciências Matemáticas de Nova York, nos Estados Unidos, desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial (IA) capaz de gerar imagens artísticas exclusivas automaticamente com base em descrições de texto.

Segundo os cientistas, o método consiste em uma rede adversária geradora de memória dinâmica (DM-GAN), que nada mais é do que um modelo com duas redes neurais artificiais que trabalham juntas para produzir imagens extremamente convincentes e próximas da realidade.

“Criamos um modelo que usa entradas de texto para gerar figuras conforme são descritas. Isso permite que pessoas com deficiências incapacitantes, ou que não são muito habilidosas para desenhar, possam produzir belas imagens artísticas”, explica o professor de engenharia Jean-Claude Franchitti, coautor do estudo.

Treinamento

Os pesquisadores usaram o modelo DM-GAN para gerar uma imagem realista que representasse uma descrição de texto. A partir daí, uma rede neural artificial com várias camadas chamada ResNet foi aplicada para classificar a figura produzida pelo sistema de inteligência artificial.


Sistema usado para treinar a rede neural artificial (Imagem: Reprodução/Waterloo University)

Essa imagem foi então elencada em uma das categorias de gênero do conjunto de dados conhecido como WikiArt — uma base de código aberto contendo mais de 40 mil pinturas produzidas por 195 artistas, amplamente utilizada para treinar sistemas de aprendizado profundo.

“Depois de classificar a imagem produzida pelo DM-GAN em uma das categorias de gênero descritas pelo WikiArt, nosso modelo pode selecionar um estilo de pintura compatível com essa categoria de gênero e transferi-lo para a figura gerada, utilizando uma rede neural de estilização artística”, acrescenta Franchitti.

Resultados

Embora os primeiros resultados tenham sido bons do ponto de vista de utilização de uma inteligência artificial com capacidades artísticas, os pesquisadores pretendem melhorar o desempenho da rede neural, principalmente em relação ao método de entrada de dados, feito exclusivamente por meio de textos.

A ideia é que, no futuro, os usuários possam usar um módulo de reconhecimento de fala para gerar as imagens, possibilitando que pessoas com deficiências manuais consigam utilizar a própria voz sem ter que digitar caracteres descritivos para criar figuras artísticas.

“Seria fantástico se essa técnica fosse integrada em aplicativos gráficos ou de desenho, permitindo que qualquer pessoa pudesse produzir imagens de alta qualidade, independentemente de suas habilidades e talentos artísticos”, encerra o professor de ciência da computação Qinghe Tian, autor principal do estudo.

 

Fonte: Canaltech

Facebook Pay agora é Meta Pay e será carteira digital do metaverso

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou na última quarta-feira (22) que, como revelado no mês passado, o Facebook Pay mudou oficialmente de nome e agora se chama Meta Pay. A nova fase transformará o sistema na “carteira digital do metaverso”.

De acordo com Zuckerberg, a plataforma ainda poderá ser utilizada para enviar dinheiro para empresas e amigos através do Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger e também para doar em causas sociais.

No caso do metaverso, a Meta Pay pretende ser um sistema seguro para gerenciar a identidade e sistemas de pagamento dos usuários.

“No futuro, haverá todos os tipos de itens digitais que você pode querer criar ou comprar — roupas digitais, arte, vídeos, música, experiências, eventos virtuais e muito mais. A prova de propriedade será importante, especialmente se você quiser levar alguns desses itens com você em diferentes serviços”, afirmou o chefão da Meta.

Novas oportunidades

Segundo o executivo, a ideia da nossa fase do sistema é fazer com que as pessoas que utilizem o metaverso possam ter tudo o que compraram em um mesmo lugar. Zuckerberg salientou que esse ainda é “um longo caminho”, mas que experiências unificadas assim darão muitas oportunidades para criadores de conteúdos digitais.

“Ou seja, quanto mais lugares você puder usar facilmente seus produtos digitais, mais você os valorizará, o que cria um mercado maior para os criadores. Quanto mais facilmente você fizer transações, maior a oportunidade para os criadores também. Estamos ansiosos para construir isso”, argumentou.

 

Fonte: TecMundo

Cientistas criam robô luminoso tão leve quanto um vaga-lume

Pesquisadores da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, desenvolveram um modelo de robô que se assemelha a um vaga-lume. Com o mesmo peso de um clipe de papel, a invenção é capaz de voar sozinha e enviar comunicados para fins especiais. Quando em grupo, esses pequenos insetos robóticos podem emitir diferentes luzes e voam em distintas posições quando identificam algo que está programado no sistema. O método imita a própria natureza, em que vaga-lumes e abelhas usam esse tipo de comunicação para avisar quando encontram comida ou estão em perigo.

Para que o robô conseguisse voar, os cientistas desenvolveram pequenos músculos artificiais que imitam o batimento das asas de insetos. Esses vaga-lumes carregam uma eletroluminescência, com luzes que mudam de cor de acordo com a situação em que o inseto se encontra.

Para que o vaga-lume continuasse tão leve e conseguisse voar sozinho, não houve a instalação de câmeras nos robôs. Isso porque, caso usasse algum tipo de lente para obter as imagens, o inseto ficaria pesado demais e não conseguiria alçar voo. A solução foi desenvolver um sistema por meio da câmera do iPhone, que interpreta o movimento e a luz que o vaga-lume emite.

Para o futuro, os pesquisadores do MIT esperam conseguir rastrear esses insetos em tempo real para aperfeiçoar a experiência e deixá-los ainda mais inteligentes. Por enquanto, a técnica utilizada de eletroluminescência tem sido suficiente para enviar comunicações importantes e até baratear o custo desse pequeno robô.

 

Fonte: TechTudo

Internet 6G chega em 2030 e será 100 vezes mais rápida que o 5G

A internet 5G ainda está em implementação no Brasil, mas o 6G passa por um veloz desenvolvimento e pode chegar até 2030. A China Mobile, maior operadora de telefonia do mundo, divulgou um estudo técnico que propõe a arquitetura e o desenho para a próxima geração de internet móvel. O projeto de infraestrutura da rede prevê ganhos de velocidade de até cem vezes em relação ao atual 5G, além de uma maior confiabilidade.

Atualmente, a China lidera a corrida do 6G, mesmo com altíssimo investimento de empresas de países como Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão para o desenvolvimento da rede. A expectativa é de que a nova era da internet móvel chegue ao mercado nos próximos oito anos. Nesse período, a tecnologia passará por aperfeiçoamentos, ao mesmo tempo em que o 5G continuará em expansão pelo mundo.

O que diz o estudo?

O documento intitulado “Technical White Paper on 6G Network Architecture” sugere a arquitetura do 6G baseada em “três corpos, quatro camadas e cinco lados”. O estudo também faz uma análise sistemática de forças de condução. Isso significa que a pesquisa não apenas propõe o desenho da tecnologia, como reúne diversos conceitos já existentes que foram considerados viáveis para o desenvolvimento prático da rede.

O estudo aponta que a maioria dos indicadores preliminares de desempenho do 6G revelam que a nova era das telecomunicações será entre dez e cem vezes mais rápida do que o atual 5G. Para o usuário, isso se traduz na possibilidade de baixar simultaneamente dez vídeos de resolução HD em apenas um segundo. Outra melhoria será na latência da conexão — que é o tempo que um pequeno pacote de dados leva para chegar ao destino e retornar à máquina de origem.

Vale lembrar que a China Mobile, responsável por lançar o documento técnico, é a maior operadora da China e do mundo, tendo atualmente 967 milhões de clientes, sendo 495 milhões deles usuários da rede 5G.

E o Brasil?

No Brasil, o 5G ainda engatinha lentamente, mesmo nos grandes centros urbanos. O mapa global de cobertura de redes móveis celulares da nPerf mostra que mesmo capitais como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo têm rede 5G limitada a pequenas áreas.

Além disso, a maior parte desse tipo cobertura no Brasil é do chamado “5G impuro” (também conhecido como 5G DDS ou “5Gzinho”), que utiliza antenas 4G para propagar sinal de 5G. Apesar de ser 2,4 vezes mais rápida que o 4G, ela não se equipara ao 5G em capacidade máxima.

 
Mapa de cobertura 3G, 4G e 5G das cidades do Rio de Janeiro e Brasília revela a baixa adesão do 5G — Foto: Reprodução/nPerf

Por essa razão, é difícil falar em 6G no Brasil, mas existem algumas iniciativas para alavancar o fomento da rede no país. Recentemente, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e do RNP, coordena os trabalhos para o projeto de desenvolvimento de um plano de ações (framework) para a implementação e o estudo do 6G no país.

O projeto se encontra na segunda fase, cujo objetivo é “criar aplicações para a rede 6G que agreguem valor para a sociedade brasileira” e “formar competências em pesquisa, desenvolvimento, implantação e operação de redes móveis avançadas”.

 

Fonte: TechTudo

Proteus: conheça o 1º robô autônomo da Amazon para armazéns

A Amazon anunciou, na terça-feira (21), o seu “primeiro robô móvel totalmente autônomo”, que será utilizado nos galpões da empresa para mover grandes carts de cargas. Batizado de Proteus, o robô é totalmente seguro para circular livremente ao lado dos funcionários, segundo informações da gigante do ecommerce, ao contrário dos modelos anteriores, que operavam em lugares separados.

Para isso, todos os modelos Proteus são construídos com “tecnologia avançada de segurança, percepção e navegação”. Em um vídeo sem som divulgado pela Amazon no YouTube (veja abaixo), é possível ver uma luz verde acesa na frente dos robôs enquanto eles se movem. Se um humano passa na frente do feixe, o robô para.

Na postagem chamada “10 anos de robótica na Amazon”, a empresa anunciou também outros sistemas automatizados, como o Cardinal, um braço robótico capaz de levantar e mover pacotes com até 23 kg, que deverá estar presente em todos os seus armazéns no ano que vem.

A Amazon substituirá seus funcionários por robôs?

Embora existam projeções afirmando que a Amazon poderá experimentar em breve dificuldades para encontrar trabalhadores, o líder da divisão de robótica da companhia, Tye Brady, afirmou à revista Forbes que “substituir pessoas por máquinas é apenas uma falácia”, um tipo de filosofia que pode levar qualquer empresa à falência.

De acordo com a Amazon, os robôs são destinados a desempenhar um papel complementar em tarefas que humanos não são capazes de operar com segurança ou rapidez. Nesse sentido, outra postagem da empresa mostra um sistema de câmeras que reconhecem embalagens continuamente para digitalizar etiquetas, permitindo que os funcionários dispensem seus scanners manuais.

Em sua primeira carta aos acionistas divulgada em abril, o CEO da Amazon, Andy Jassy, prometeu abordar de forma sistêmica as altas taxas de lesões nos armazéns da empresa. Nesse sentido, os novos robôs chegam com a missão de ajudar a melhorar a segurança.

 

Fonte: TecMundo

Ex-presidente do Google diz que “humanos terão uma espécie de ‘segundo eu’ feito por inteligência artificial”

Em uma das palestras mais impactantes da Collision Conference, realizada em Toronto, no Canadá, e com cobertura in loco do Olhar Digital, Eric Schmidt, fundador da Schmidt Futures, afirmou que, nos próximos cinco anos, os humanos terão uma espécie de “segundo eu” feito por inteligência artificial que vai representá-los em certas ocasiões.

“Você terá um sistema que vai assistir você, que você poderá treinar, que poderá falar como você, e que poderá representar você com algumas limitações em certas situações”, disse ele.

“Também teremos um poderoso assistente de inteligência artificial que nos dará conselhos. ‘Essa é uma boa pessoa, essa é uma má pessoa, você pode ir para este lugar e você não deve contar esta história pois ela é ruim’”, acrescentou Schmidt.

https://twitter.com/CollisionHQ/status/1539682230301253635

Ex-presidente e CEO do Google, Eric Schmidt, comentou a declaração de Blake Lemoine, engenheiro de software sênior do Google, de que a ferramenta de inteligência artificial do Google chamada LaMDA (Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo) ganhou vida própria: “O que acontece é que a LaMDA é assustadora no sentido de que você realmente pensa que está falando com alguém que tem conhecimento. Ela é útil, mas não consciente. Nenhum dos pesquisadores de IA acredita que seja”.

Schmidt acrescentou dizendo que a “inteligência artificial é um sistema que sempre está aprendendo”. “Mas não podemos deixar que as inovações mudem as nossas vidas. O melhor amigo de uma criança não pode ser um robô. Ela não pode chegar em um robô e dizer: ‘vou te contar um segredo’”.

Por fim, ele ressaltou que os “humanos não podem deixar as máquinas decidirem se vão atacar pois isso é perigoso”.

 

Fonte: Olhar Digital

Gêmeos Digitais: O Metaverso das Cidades Inteligentes?

Dois temas que estão se tornando populares nos fóruns de discussão sobre cidades inteligentes são o metaverso e os gêmeos digitais. Este último, apesar de bastante utilizado em outras indústrias, ainda é novidade quando a discussão é sobre cidades. Os dois assuntos foram debatidos no MundoGEO Connect 2022, realizado em maio em São Paulo e reuniu a comunidade de geoinformação e geotecnologias. Na FGV o tema dos gêmeos digitais de cidades tem sido debatido desde 2019 nas turmas de MBA e nos Mestrados Profissionais.

Mas afinal, o que são gêmeos digitais de cidades? São representações digitais que reproduzem a estrutura e os movimentos típicos de uma cidade real, com detalhes como a simulação de tráfego nas ruas, semáforos, domicílios, habitantes, empresas, hospitais, escolas, sistema de água, postes de iluminação e tudo o que caracteriza um ambiente urbano.

Ainda estamos tentando conhecer melhor quais seriam os benefícios práticos dessas plataformas de simulação na vida das pessoas e dos governos que as administram. Mas já é possível vislumbrar o grande impacto que a tecnologia trará na qualidade de vida e nos hábitos dos cidadãos. Talvez não seja muito exagerado compará-las, em termos de relevância, à máquina a vapor da primeira revolução industrial ou à eletricidade, comumente associada à segunda. Ambas tiveram um grande efeito – positivo e também negativo – nas cidades e na qualidade de vida de seus habitantes.

Gêmeos digitais são representações virtuais de objetos físicos. O modelo virtual inclui não só as partes do objeto representado, mas também o seu funcionamento. Outra característica importante é que o modelo virtual pode ser conectado ao objeto físico, permitindo que um interfira no outro, por exemplo quando algum incidente precisa ser mapeado e ações de reações iniciadas pelo alerta.

Apesar do conceito ter sido mencionado ainda na década de 1990 – livro Mirror Worlds de David Gelernter – foi Michael Grieves em 2002, então na Universidade de Michigan, que propôs uma arquitetura para os gêmeos digitais. A missão Apollo 13 – que ficou sem propulsores, não conseguiu pousar na Lua e teve que usar os foguetes do módulo lunar em 1973 para voltar à Terra – foi salva, em parte, pela utilização de um gêmeo não digital: a NASA executou inúmeras simulações em um modelo físico dos módulos utilizados pelos astronautas até encontrar uma configuração que aumentasse a probabilidade de sobrevivência da tripulação.

O gêmeo digital de uma cidade é uma representação virtual da mesma. Muitas cidades brasileiras já possuem pelo menos embriões, mesmo que incompletos, de gêmeos digitais: os objetos urbanos são modelados na forma de mapas digitais, cadastros imobiliários, nuvens de pontos, objetos 3D, imagens de sensores orbitais, ortofotos e diversas outras camadas de informação. Não são incomuns, por exemplo, as ruas e avenidas serem representadas por polilinhas, os lotes por polígonos e os ônibus em movimento por ícones. A parte do gêmeo digital que se refere ao funcionamento da cidade é implementada por sistemas que atuam sobre essa base de dados.

Como muitos dos fenômenos urbanos têm uma componente espacial, o GIS – Sistema de Informação Geográfica – conquistou uma importância especial neste contexto. Sensores conectam a cidade real ao gêmeo digital – permitindo, por exemplo, que o gêmeo digital saiba se está chovendo e conforme a intensidade, simular uma inundação, avisando os administradores para que tomem decisões que minimizem os prejuízos.

Atuadores conectam o gêmeo digital à cidade real. Um exemplo bastante conhecido de um atuador é o controlador semafórico, que muda as fases – verde, amarelo e vermelho – nos cruzamentos de nossas cidades.

O gêmeo digital, portanto, é uma simulação da realidade como o é, em alguma medida, a proposta de metaverso. A soma de ambos conceitos sugere que o futuro reserva muitas novidades às operações relacionadas às cidades inteligentes.

Em uma cidade, os eventos que ocorrem no mundo real – apagar um incêndio no mercado municipal podem ser testados no mundo virtual, com detalhes como desvio de tráfego para facilitar o acesso dos bombeiros, desligamento de energia para evitar o alastramento e reforço do bombeamento de água para a região. A tecnologia pode auxiliar especialmente na simulação de eventos híbridos e complexos – interagindo com a cidade real, acionando um controle semafórico adaptativo por exemplo. A otimização dos recursos disponíveis é testada no modelo virtual, mas a reprogramação semafórica ocorre na cidade real.

Na direção inversa, os gêmeos digitais e o metaverso permitirão a transferência de eventos do mundo real para o mundo virtual, promovendo estudos sobre quais reações seriam mais eficazes. Eventos de mundo virtual tendem a consumir menos recursos e ter um custo menor, são mais fáceis de operacionalizar, geram menos resíduos, são mais resistentes a interferências.

Uma boa comparação dos custos envolvidos é a realização de reunião no mundo real, que demanda salas físicas e deslocamentos dos participantes. Se o aeroporto fechar por mau tempo a reunião poderá ser cancelada.

Nestes tempos de pandemia, a maioria de nós provavelmente participou das reuniões em um mundo virtual simplificado utilizando algumas das plataformas que se popularizaram a partir de 2019 e pudemos vivenciar os benefícios – e também as limitações – de eventos que antes eram típicos de mundo real.

O metaverso promete reduzir algumas destas limitações e a utilização de avatares e equipamentos que facilitam a imersão no mundo virtual certamente terão um grande impacto em reuniões, aulas, encontros familiares, shows e até mesmo em alguns tipos de consultas médicas. O metaverso obedece a regras artificiais, criadas pelo homem e fatos como não ser obrigatório enfrentar congestionamentos para se locomover, oferecerão reduções na adaptação das cidades do futuro: avenidas não necessitarão de alagamentos e as encostas não deslizarão sobre a população atraídas pelos grandes centros urbanos. Somente por esta capacidade – de permitir a telepresença a partir de avatares – o metaverso já está ocasionando um grande impacto sobre a mobilidade nas cidades. E a mobilidade urbana é um dos principais desafios para as cidades médias e grandes não só no Brasil, mas em praticamente todo o mundo.

Há possibilidades hoje reais e com vantagens econômicas de trazer algumas partes do mundo real para o mundo virtual, com melhoria da qualidade associada à redução de custos. Em uma situação hipotética, as placas e postes com nomes das ruas e mesmo a numeração predial poderiam ser transferidas do mundo real para o mundo virtual. Sinalizar o nome de uma rua em um cruzamento no mundo real envolve alvenaria, tinta, metal e concreto. O poste ocupa espaço na calçada e interfere na mobilidade.

Quando o legislador altera o nome de uma rua nem sempre prevê orçamento para substituir as dezenas de placas nos logradouros públicos. Nas cidades brasileiras não são incomuns placas indicando o nome antigo da rua ou mesmo a inexistência total de sinalização. Inserir um poste ou uma placa no mundo virtual consome muito menos recursos e é muito mais rápido e poderia ser visualizada pelos recursos de realidade aumentada dos celulares.

Uma versão simplificada, ainda 2D, dos nomes de ruas em um mundo virtual são os mapas digitais que usamos no dia a dia em nossos smartphones. Não é mais necessário procurar o nome da rua nas placas. Basta olhar para o modelo virtual da cidade – neste caso mostrado na forma de um mapa. Imagine como ficariam nossas cidades sem placas de ruas, de numeração, de propaganda, de fachadas. Menos
poluição visual. Menos custo. Os dados seriam atualizados somente no modelo virtual da cidade e estariam sempre presentes, a uma fração do custo atual. O usuário poderia alterar a configuração para melhor atender seus objetivos: aumentar as placas com nomes de ruas, mostrar somente as fachadas de farmácias, identificar o imóvel que tenha a numeração predial desejada. Substituir a fachada de uma loja não envolveria painéis e pintura. Bastaria atualizar o modelo virtual da cidade. Representações da cidade que replicam em detalhes a cidade real apontam para os gêmeos digitais.

Fim da exclusão digital

Para que mais eventos possam migrar para o mundo virtual é essencial que todos tenham acesso aos modelos digitais da cidade e a tecnologia precisa evoluir para facilitar as consultas. Não é conveniente pensar em retirar as placas de nomes de ruas se ainda existe uma parcela da população que não consegue consultar os nomes no modelo virtual ou se a consulta é muito mais complicada do que olhar para as ruas procurando pelos postes com a identificação do logradouro.

Neste contexto, incentivar e criar as condições para que as pessoas tenham acesso aos modelos virtuais das cidades deveria ser uma política de estado. Em termos práticos, devem ser fortalecidas as ações governamentais para o acesso universal à internet – sem custos pelo menos para consultar a infraestrutura nacional de gêmeos digitais – e aos equipamentos de imersão e realidade aumentada. Nos dias de hoje, o equipamento mais utilizado para que uma pessoa tenha exposição ao modelo virtual da cidade é o smartphone.

As cidades virtuais, quando modeladas dentro do conceito de gêmeos digitais, replicam o funcionamento da cidade real. Por exemplo, a partir da representação do relevo, do solo, das redes de galerias de águas pluviais e dos dados que chegam em tempo real de pluviômetros, o gêmeo digital deve ser capaz de identificar quais áreas sofrerão alagamento e quais ruas serão interditadas.

Isto cria pelo menos duas grandes oportunidades para a administração das cidades.

A primeira refere-se à capacidade de simular, no modelo digital da cidade, os fenômenos que poderiam ocorrer na cidade real. Um exemplo, em uso há muitos anos, são os modelos preditivos de deslizamento de terras em áreas urbanas. O Brasil vem assistindo nas últimas semanas inúmeros eventos deste tipo, inclusive com perda de muitas vidas. Se o gêmeo digital for suficientemente próximo da realidade, simulações podem ser feitas para determinar em que condições ocorrerá um deslizamento e qual parcela da população estará em risco. Os profissionais de GIS – sistemas de informação geográfica – vão reconhecer facilmente esta e outras aplicações relacionadas aos desastres naturais. Ou seja: os gêmeos digitais permitirão que a administração da cidade saiba em que condições um evento negativo poderá ocorrer.

Por outro lado, os gêmeos digitais podem ser conectados à cidade real. Em geral são utilizados sensores para obter dados da cidade real: pluviômetros, fluviômetros, sismógrafos, sensores de temperatura, de luz, de poluição, de som, de raios, de tráfego, de localização de um ônibus, ambulância ou caminhão de coleta de resíduos sólidos, equipamentos cada vez mais baratos e conectados autonomamente pela internet das coisas. Os dados coletados trafegam por uma rede de comunicação e alimentam o gêmeo digital. Desta forma, o gêmeo digital começa a reagir não a uma situação hipotética, simulada, mas às ocorrências da cidade real. A reação do gêmeo digital – a informação que um alagamento ocorrerá nas próximas horas se as chuvas continuarem – poderá ser utilizada pelo gestor público para tomar medidas preventivas ou pelo menos antecipadas visando reduzir o impacto do evento negativo previsto pelo gêmeo digital.

Um desafio tem sido criar gêmeos digitais para a cidade e não para uma aplicação específica. Por exemplo, uma cidade pode ter um gêmeo digital para semáforos, outro para despacho de viaturas de emergência e um terceiro para desastres naturais. A soma dos três não cria um gêmeo digital da cidade. Para isso ocorrer é necessário que as diferentes aplicações atuem sobre uma mesma plataforma de tal forma que um evento ocorrido em uma aplicação cause reações nas demais aplicações, em uma reação em cadeia.

Para ficar no exemplo das chuvas intensas, a partir dos dados de um pluviômetro o gêmeo digital poderia reagir, gerando um alagamento virtual. Este alagamento causaria uma reação na operação semafórica que por sua vez afetaria o despacho de veículos de emergência. Em outras palavras, do ponto de vista ideal, o gêmeo digital da cidade deverá ser único, independentemente da quantidade de aplicações ou de dimensões da cidade que o gêmeo mimetizará.

Para as cidades, ainda mais útil seria uma combinação das características do metaverso e dos gêmeos digitais. O metaverso não está obrigatoriamente submetido às regras da cidade real e permite coisas inimagináveis como deslocamentos instantâneos ou que um tetraplégico possa caminhar tranquilamente pela cidade virtual, dirigir-se à sala de aula e, no intervalo, tomar café com os amigos na lanchonete da universidade.

Os gêmeos digitais, limitados pelos objetos e regras da cidade real, podem ser utilizados para simular, predizer, planejar e operar a cidade real. A combinação de metaverso com os gêmeos digitais seria algo como o Metaverso 4.0, relacionado a estudos e pesquisas realizadas pelo governo alemão: a interoperabilidade envolvendo pessoas, sensores, equipamentos e sistemas, a criação de modelos virtuais, de representações digitais de objetos reais, a habilidade dos sistemas de apoiarem os seres humanos não só na tomada de decisão mas também na execução de operações no mundo real e à capacidade destes sistemas de agirem de forma autônoma. Estes princípios estão na base de uma visão tecnológica e operacional das cidades inteligentes.

Muitas das tecnologias necessárias para executar as operações aqui mencionadas já existem. Microssimuladores de tráfego, sistemas para predição de deslizamentos e alagamentos, controles semafóricos adaptativos, sistemas de prevenção à criminalidade, realidade aumentada, imersão em mundos digitais e tantas outras. O desafio é integrar todas em uma mesma plataforma que enxergue a cidade como um organismo único.

As cidades são complexas e mesmo soluções tecnologicamente maduras, que ainda não é o caso pelo menos do metaverso, podem demorar muito a serem adotadas ou, se adotadas, não gerarem os resultados, efeitos e impactos esperados.

O metaverso atual não é, portanto, o melhor contexto para o estabelecimento dos gêmeos digitais das cidades, pela ausência de sincronicidade obrigatória com os elementos da cidade real que ele busca representar, e tudo o mais que aqui discutimos.

Mesmo assim, as cidades inteligentes estão se aproximando do metaverso. O potencial de conceitos relacionados aos gêmeos digitais integrados ao metaverso é grande para a melhoria da qualidade de vida nas cidades de qualquer porte. Isso deve estimular também as populações a permanecerem em suas localidades originais, sem a ansiedade de estarem presentes e concentrados nas grandes metrópoles. O negócio é viver e acreditar que esse futuro próximo venha a favor dos relacionamentos e da evolução humana, integrando os mundos analógico e digital.

Que o Metaverso 4.0 chegue logo!

Flavio Yuaça, Especialista em geoprocessamento pela Universidade Federal do Paraná. É Analista de Geoprocessamento na Prefeitura de Goiânia e Government Fellow da UNU-EGOV, Operating Unit on Policy-Driven Electronic Governance em 2020

Rubens de Almeida, Engenheiro e jornalista, dedicado a temas urbanos e organização de dados sobre mapas digitais e fundador do GisBI, mestrando em Gestão e Políticas Públicas (MPGPP) na FGV EAESP

Eduardo de Rezende Francisco, Professor de GeoAnalytics, Chefe do Departamento de Tecnologia e Data Science da FGV EAESP e fundador do GisBI

Publicado em 08 de Junho de 2022 na sessão “Gestão, Política e Sociedade” do jornal “O Estado de São Paulo”: https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/gemeos-digitais-o-metaverso-das-cidades-inteligentes

 

Fonte: https://mundogeo.com/2022/06/20/gemeos-digitais-o-metaverso-das-cidades-inteligentes/

IBGE vai às ruas pesquisar características do espaço público nas cidades

O IBGE iniciou nessa segunda-feira (20) a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios. Até o dia 12 de julho, mais de 22 mil agentes censitários percorrerão 326.643 setores urbanos, em todas as unidades da federação, observando temas relacionados à infraestrutura urbana do país.

“A Pesquisa do Entorno é o marco oficial do início da operação do Censo Demográfico 2022, que entra em campo em 1º de agosto. Ainda não é o recenseador passando de porta em porta, realizando as entrevistas, mas é a primeira operação pública de coleta de informações do Censo”, explica Cláudio Stenner, diretor de Geociências do IBGE. Ele ressalta que nesta etapa não há nenhum tipo de entrevista: a pesquisa é feita somente pela observação dos quesitos nas áreas públicas dos setores censitários.

Serão investigados dez quesitos, sendo três deles novos: capacidade da via, pavimentação da via, bueiro/boca de lobo, iluminação pública, ponto de ônibus/van, via sinalizada para bicicletas, existência de calçada, presença de obstáculo na calçada, rampa para cadeirante e arborização.

“Os novos quesitos da pesquisa em relação àquela feita no Censo 2010 são ponto de ônibus/van e via sinalizada para bicicletas, que estão relacionados à questão da mobilidade urbana, e presença de obstáculo na calçada, que está relacionada à acessibilidade”, indica Filipe Borsani, supervisor técnico da pesquisa. “Além disso, houve a ampliação do quesito capacidade da via, que antes era perguntado apenas no Levantamento de Informações Territoriais (LIT)”, complementa.

A pesquisa está alinhada com o monitoramento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. “A finalidade é fornecer um panorama da infraestrutura urbana do país, considerando temas como acessibilidade, circulação, equipamentos públicos e meio ambiente. Ela é muito importante para a formulação de políticas públicas em áreas urbanas para melhoria da qualidade de vida da população”, destaca o supervisor.

Stenner complementa que o Censo trabalha em uma série de escalas: primeiro, caracteriza-se o entorno onde o domicílio está localizado, depois, o recenseador coleta informações do próprio domicílio e das pessoas que vivem nos domicílios.  “Tudo isso articulado e integrado na pesquisa do Censo. Isso é fruto de o IBGE ter a geografia e a estatística no mesmo instituto, possibilitando esse tipo de abordagem”, afirma.

Segunda edição da pesquisa trará resultados mais detalhados

Esta é a segunda vez que o IBGE realiza o levantamento. A primeira, em 2010, compreendeu 222.541 setores urbanos, com resultados por setor censitário. No Censo 2022, além de dar continuidade à série iniciada em 2010, permitindo a comparação das informações, a intenção é publicar resultados experimentais em níveis mais detalhados, como, por exemplo, por faces de quadras. “Isso foi feito no Censo Experimental de Poços de Caldas em 2019 e queremos repetir, pelo menos, para os grandes centros urbanos”, conta Borsani.

No Censo Experimental de Poços de Caldas, Pesquisa do Entorno teve resultados mais detalhados

Pela primeira vez, IBGE pesquisará entorno em todos os aglomerados subnormais

Outra novidade é que, para 2022, a Pesquisa do Entorno será feita em todos os aglomerados subnormais localizados nas áreas urbanas. No Brasil, os aglomerados subnormais são conhecidos por diversos nomes como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, loteamentos irregulares, mocambos e palafitas, entre outros.

“Em 2010, entraram apenas os aglomerados que possuíam arruamento regular. Agora, vamos utilizar uma nova metodologia para fazer a identificação do percurso em áreas labirínticas e sem sinal de GPS”, explica o supervisor técnico da pesquisa.

Etapa garante a melhor cobertura na hora da coleta

Além da pesquisa do entorno, o agente realiza o reconhecimento do setor censitário, percorrendo a área e avaliando a necessidade de fazer atualizações no mapa a partir da identificação de novas avenidas e ruas. “Essa etapa é muito importante para garantir a cobertura da coleta, ou seja, garantir que todos os domicílios serão visitados pelo recenseador”, destaca Maikon Novaes, gerente de Regionalização e Classificações Territoriais.

A pesquisa é feita em toda a área urbana pública do país. “Para as áreas rurais, a atualização dos mapas é realizada durante a coleta do Censo, através da supervisão no SIGC (programa de acompanhamento) e do monitoramento geoespacial da coleta”, explica o gerente.

Em tempo recorde, o IBGE passará por mais de 10 milhões de faces de quadras, ou seja, os lados das calçadas que compõem as ruas. Isso representa 72% do total de setores do Censo. Novaes explica que nesse percurso, o agente censitário – que será o responsável por supervisionar o trabalho do recenseador – verifica o atual mapa, busca por novos logradouros ou novos edifícios e avalia situações que podem facilitar a coleta do recenseador, como a melhor forma de acesso àquele setor e o transporte público que ele tem que pegar, por exemplo.

“Vamos visitar áreas remotas, áreas de municípios pequenos, não importa: todos os municípios do país serão contemplados”, garante Novaes.

 

Fonte:https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/34123-ibge-vai-as-ruas-pesquisar-caracteristicas-do-espaco-publico-nas-cidades

GitHub Copilot: assistente de programação com IA é lançado

O GitHub oficializou nesta terça-feira (21) o lançamento do Copilot, uma ferramenta inteligente capaz de sugerir linhas de código para uso em diferentes ambientes de desenvolvimento, como o Microsoft Visual Studio. A novidade, anunciada pela primeira vez em 2021, foi criada em parceria com a OpenAI.

Alimentado por um modelo de inteligência artificial (IA) denominado Codex, treinado em bilhões de linhas de código público, o serviço considera todo o conceito do código existente para auxiliar o desenvolvedor com suas sugestões. Ele também pode propor uma abordagem ou solução para diversos desafios enfrentados.

Com o assistente de programação, é possível receber recomendações para JavaScript, Python, Ruby e TypeScript, entre outras linguagens populares, além de combinar estilos de codificação. Segundo o CEO da plataforma Thomas Dohmke, a “codificação assistida por IA mudará fundamentalmente a natureza do desenvolvimento de software”, facilitando a atuação dos especialistas.


A ferramenta sugere códigos à medida que o desenvolvedor digita. (Fonte: GitHub/Divulgação)

Inicialmente, a ferramenta estava disponível apenas para visualização técnica, período no qual recebeu mais de 1,2 milhão de inscrições de pessoas interessadas na sua utilização. A partir de agora, o GitHub Copilot está disponível para todos os desenvolvedores.

Gratuito para estudantes e projetos de código aberto

O novo assistente de programação com IA do GitHub poderá ser utilizado sem custos por públicos específicos, como estudantes verificados e projetos de código aberto populares. A oferta gratuita começará com cerca de 60 mil desenvolvedores selecionados e alunos do projeto GitHub Education.

Para os demais públicos, o uso do GitHub Copilot exigirá o pagamento de uma taxa de US$ 10 por mês (R$ 51,43 pela cotação de hoje) ou US$ 100 anuais (R$ 514,34), com teste gratuito de 60 dias. A ferramenta será disponibilizada para empresas ainda em 2022.

O GitHub Copilot funciona como extensão para ambientes de desenvolvimento integrado (IDE), sendo compatível com Neovim e JetBrains, além do já citado Visual Studio Code e do GitHub Codespaces.

 

Fonte: TecMundo