1 em cada 4 brasileiros está sendo espionado por app em celular

Uma pesquisa divulgada pela desenvolvedora de softwares de segurança Kaspersky afirma que “um em cada quatro brasileiros já foi ou está sofrendo um monitoramento abusivo por meio da tecnologia”. De acordo com os pesquisadores, a instalação de um app espião no celular tem sido a forma mais comum de perseguição digital.

O estudo “Stalking online em relacionamentos” revela que esse tipo de programa, muitas vezes baixado da internet com riscos de malware, é geralmente instalado no aparelho da vítima que o stalker quer seguir, sem que ela saiba sequer do que se trata. As entrevistas feitas mostraram que 70% dos brasileiros não sabem o que é stalkerware ou spouseware, muito menos da existência de softwares espiões.


Foto: Reprodução 

Como os stalkerwares funcionam no Brasil?

Stalkerwares especializados são capazes de rastrear, e informar online, os movimentos de qualquer pessoa via GPS, monitorar atividades nas redes sociais, ligações telefônicas, fotos e qualquer material transmitido ou recebido via celular. A coisa é tão séria no Brasil que até ensejou uma lei – a 14.132/21 – alterando o Código Penal para prever o crime de perseguição.

Embora a lei tenha sido aprovada em um contexto de combate à violência doméstica contra mulheres, os resultados da versão brasileira do estudo da Kaspersky mostraram que, em nosso país, dos 30% que afirmaram conhecer stalkerware ou spouseware, 32% eram homens e 29%, mulheres. Segundo especialistas, o cyberstalking é uma forma de violência, da mesma forma que a física, a psicológica e a financeira, constituindo uma forma de agressão.

A pesquisa “Stalking online em relacionamentos” foi realizada em setembro de 2021 pela empresa londrina Sapio de forma online. Foram feitas globalmente 21 mil entrevistas em 21 países, inclusive o Brasil. A realização, tabulação e divulgação marca o segundo aniversários da entidade Coalizão Contra Stalkerware, da qual a Kaspersky é cofundadora.

 

Fonte: TecMundo

TikTok faz testes para impulsionar jogos no aplicativo

O TikTok está de olho no mercado de games. Jogos para o aplicativo já estariam em teste no Vietnã e a ideia seria expandir a novidade para o mundo todo em breve.

Segundo a Reuters, um representante da empresa teria confirmado os experimentos de minijogos HTML5, dizendo que a companhia está “sempre procurando maneiras de enriquecer a plataforma e testar regularmente novos recursos e integrações que agregam valor à comunidade”.

As fontes indicam que o plano é para jogos suportados por anúncios que se baseiam na biblioteca de sua empresa-mãe, a chinesa ByteDance, o que poderia aumentar a receita e a quantidade de tempo que as pessoas passam no aplicativo.

O TikTok já experimentou pelo menos um minijogo, unindo-se à Feeding America para criar o Garden of Good, uma experiência semelhante ao FarmVille, onde os jogadores podem ganhar pontos e usá-los para fazer uma doação.

Também anunciou uma parceria com o desenvolvedor do FarmVille Zynga no final do ano passado para fazer o Disco Loco 3D, um corredor sem fim baseado em HTML5 que poderia funcionar dentro do aplicativo.

TikTok quer adicionar interatividade ao streaming de jogos

O TikTok também testou um software de streaming para jogos com o Live Studio para PCs e permitiu que certos criadores adicionassem mais interatividade incluindo miniaplicativos em vídeos. Entretanto, esse pode ser apenas o começo para as ambições do TikTok no universo dos games.

Um relatório aponta que o TikTok está trabalhando em vários recursos para transmissão ao vivo. Eles incluem jogos para ajudar os streamers a se envolverem com o público, incluindo um game do tipo Pictionary. A experiência de presente de “caixa do tesouro” distribui moedas para espectadores aleatórios após um determinado período de tempo. Há ainda em teste uma opção de compra, que permite que os espectadores naveguem pelos produtos de uma transmissão ao vivo.

O predecessor chinês da plataforma de vídeos curtos, o Douyin, já oferece jogos, e outras empresas, como Facebook e Netflix, recentemente investiram em games para dispositivos móveis.

 

Fonte: Olhar Digital