O que muda com a chegada do 5G no Brasil?

A quinta geração de internet móvel finalmente fez sua estreia oficial no Brasil nessa quarta-feira (6) em Brasília, que será a primeira cidade do país a receber o chamado 5G “puro” operando na frequência 3,5 GHz. Mas o que isso na vida dos usuários, na prática? E o que isso deve trazer de vantagens para o Brasil?

Antes de responder as essas questões, é preciso explicar o que significa o 5G ser puro. Anteriormente, a tecnologia vinha sendo testada e distribuída no Brasil nas faixas compartilhadas com 4G e 3G, no chamando 5G DSS, que já é mais veloz que a geração anterior, mas que não alcança o pico de sua operação independente.

Isso também vinha acontecendo porque o país precisava resolver o leilão de concessão para as operadoras que vão comercializar os pacotes da novidade para os usuários — processo que foi finalizado com atraso somente em novembro do ano passado e que elegeu a Telefônica (Vivo), TIM e Claro como vencedoras dos maiores lotes da frequência 3,5 GHz.

Em termos de velocidade de conexão, a média do 4G entre as quatro maiores operadoras brasileiras é de 17,1 Mbps, segundo relatório da firma de consultoria OpenSignal de maio de 2021. O 5G deve alcançar entre 1 e 10 Gbps, ou 100 vezes ou mais que a geração anterior.


Internet das Coisas será impulsionada pelo 5G em vários setores, como na indústria e na agricultura (Imagem: Reprodução/Pixabay/geralt)

E a performance não só fica mais rápida em relação ao download e upload, como também melhora o tempo de resposta entre a origem e o destino da informação por meio da conexão 5G. Enquanto no 4G a latência fica entre 50 e 70 milissegundos, no 5G esse tempo é reduzido em dez vezes, caindo para algo entre 1 a 5 milissegundos.

Vale lembrar que o 5G só pode ser utilizado nas áreas em que a tecnologia foi liberada e nos dispositivos prontos para esse tipo de conexão. Se você quiser contratar a novidade em Brasília, não vai precisar mudar seu chip com todas suas informações e contatos, contudo, vai precisar de um celular que esteja preparado para a quinta geração de internet móvel. Ao todo, segundo a Anatel, há atualmente 67 celulares homologados com suporte ao 5G.

O que o 5G muda no dia a dia?

A altíssima velocidade do 5G abre portas para tantas possibilidades que as fabricantes e os programadores de softwares ainda estão em processo de otimização e desenvolvimento de plataformas e funcionalidades para o uso de todo o seu potencial.

As aplicações com mudanças imediatas são aquelas que já usamos, e que serão muito mais rápidas. Por exemplo, o acesso móvel a conteúdo pesado, como filmes ou séries, será quase instantâneo. A qualidade das videochamadas também ficam muito melhores — o que é especialmente útil em tempos de alta no uso da telemedicina.

Os jogos on-line também poderão apresentar uma experiência muito mais fluída e sem queda de sinal, assim como as transmissões de vídeo ao vivo. O próprio desempenho dos celulares deverá aumentar consideravelmente, pois, com o acesso constante e instantâneo com a nuvem, é possível enviar o processamento de tarefas mais pesadas para fora do aparelho, deixando seu funcionamento interno livre para outras atividades.

E o que o 5G deve mudar na indústria e no comércio?

O Brasil não possui muitos carros autônomos, mas a chegada do 5G vai abrir essa possibilidade, já que esses tipos de veículo exigem velocidade rápida e constante para que a inteligência artificial (IA) realize tomadas de decisões que precisam ser realizadas instantaneamente — afinal, um erro pode causar acidentes e tirar vidas.

Veículos rastreados à distância, por exemplo, precisam de uma atualização rápida, de menos de dez segundos, para saber se está tudo bem com a carga e a própria condução. É um sistema caro, que pode ser barateado e ter uma amplitude maior com o uso do 5G.

Em áreas de crescente uso de live commerce, a experiência de compra ao vivo poderá ser ainda mais fluída e incluir recursos de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. A coleta de dados em tempo real também vai permitir uma jornada mais personalizada; e oferecer aos vendedores informações e análise instantânea para a prospecção de vendas. O Metaverso, que está em construção, também deve se beneficiar bastante, já que as interações no mundo virtual poderão ser tão dinâmicas quanto no real.


Operadoras terão que instalar dezenas de antenas 5G para cobrir cada cidade com abrangência (Imagem: Reprodução/Pixabay/Caio)

O 5G pode permitir à Internet das Coisas (IoT) a ampliação de serviços que usam IA e reconhecimento facial. Isso é especialmente interessante para a Indústria 4.0 e para a agricultura, que vai pode otimizar controle e monitoramento. E a automação de processos também poderá ser agilizada.

Na área da saúde, além da ampliação de uso e recursos para a telemedicina, será possível também usar melhor a IA e o aprendizado de máquina para, por exemplo, acompanhar campanhas de vacinação e combate e controle de epidemias com mais eficiência.

E, em um aspecto mais amplo, o 5G pode oferecer uma tecnologia de baixo consumo e latência, que permite a conexão de mais de 100 dispositivos por metro quadrado. Isso deve acelerar a construção de cidades inteligentes, que exigem, por exemplo, a automação de monitoramento de tráfego, o controle e a medição de energia elétrica, gás e água, entre outras coisas.

Próximas cidades e desafios do 5G no Brasil

Brasília é a primeira a receber o 5G, contudo, mesmo assim a cobertura será inicialmente de 80% na cidade. Como a tecnologia depende de muitas antenas, as operadoras terão que instalar várias outras delas — e o atendimento a todos os bairros de um município ativado com a quinta geração de internet móvel pode demorar anos para cumprir isso.

Além disso, é necessário realizar uma “faxina” na frequência 3,5 GHz, que também é utilizada por antenas parabólicas. Em Brasília, por exemplo, há 3.341 unidades, que precisarão ter seus aparelhos trocados, para não interferir no 5G e vice-versa. A própria Anatel tem um programa de distribuição gratuita da nova parabólica digital, assim como conversor e cabos.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) também é uma questão a ser debatida com frequência, já que os novos equipamentos com suporte ao 5G vão precisar de adequações que vão além do consumidor final. As empresas terão que adotar planos e estratégias para manter a proteção e a privacidade do usuário em dia.

De acordo com a Anatel, as próximas cidades a receberem o 5G “puro” são: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. Contudo, ainda não há uma data definida para a estreia.

 

Fonte: Canaltech

Aplicativo promete melhorar em 30% consumo e vida útil de baterias de celulares

Pesquisadores da Universidade de Essex, na Inglaterra, criam um aplicativo que promete aumentar a vida útil da bateria do celular em até 30%. O EOptomizer, como foi chamado, será demonstrado a profissionais da área e representantes de grandes fabricantes de aparelhos como Nokia e Huawei na próxima semana.

O software utiliza uma inteligência artificial própria para otimizar o desempenho do chip, a geração de calor e a eficiência do dispositivo. O trabalho é resultado de um grupo de ex-funcionários de Samsung, Microsoft e HCL Technologies liderado pelo professor Amit Singh, da Escola de Ciência da Computação e Engenharia Eletrônica de Essex.


Um app poderia reduzir o consumo de bateria em celulares e outros aparelhos? (Imagem: Reprodução/Argonne National Laboratory)

Além de otimizar baterias, o EOptomizer promete reduzir o consumo de energia elétrica, já que necessita de menos quilowatts para carregar os aparelhos. A expectativa é que o app ajude o setor de telefonia de modo geral, inclusive na redução das emissões de carbono e no aumento da durabilidade dos celulares.

Outro uso previsto é no segmento de tablets, carros, geladeiras inteligentes e baterias de notebooks. Na prática, qualquer dispositivo que possua bateria interna (e elevado consumo devido a displays iluminados) pode se beneficiar, já que a premissa é expandir a vida útil dos tanques de energia.

A IA percebe a mudança na taxa de atualização das telas do app em uso e tenta encontrar a automaticamente a melhor frequência operacional dos processadores de CPU e GPU — um balanço necessário para reduzir a temperatura do dispositivo sem comprometer tanto o desempenho. Desta forma, o aparelho gastaria bem menos energia quando você estiver lendo um PDF do que ao executar um game com gráficos de última geração.

Revolução para as baterias?

O EOptomizer será oficialmente apresentado ao mundo no Robinson College, em Cambridge, em evento marcado para o próximo dia 11 de julho. Os pesquisadores dizem estar muito animados para mostrar o resultado do trabalho para algumas das maiores empresas do mundo.

“Esperamos que este aplicativo ajude a melhorar a vida de todos, economize dinheiro e ajude a salvar o meio ambiente. Este será o primeiro passo no que esperamos ser uma jornada que verá nosso aplicativo nas mãos de consumidores em todo o mundo”, explicou Singh.

Com a expectativa de 50 bilhões de dispositivos até 2025, o EOptomizer tem um potencial imenso para ajudar na melhoria das baterias do planeta. A dúvida é se um app seria capaz de otimizar o uso de energia por celulares, já que nem dispositivos de hardware conseguiram fazer isso com tanta eficácia. A resposta deve vir após o evento da próxima semana.

 

Fonte: Canaltech

Meta lança ferramenta de tradução simultânea e precisa com suporte a 200 idiomas

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou em seu perfil oficial uma baita novidade no projeto No Language Left Behind (Nenhum Idioma Deixado para Trás, em português). A iniciativa tem como foco o desenvolvimento de uma inteligência artificial capaz de traduzir mais de 200 idiomas do planeta.

O modelo antigo da empresa não cobria nem metade das línguas atuais, por isso milhares de usuários ficavam sem compreender conteúdos publicados nas duas maiores redes sociais do mundo (Facebook e Instagram). Os apps já possuem mecanismos integrados de tradução, mas estes podiam não funcionar tão bem em idiomas menos populares.

A tecnologia nova é chamada NLLB-200 e foi criada para melhorar as traduções automáticas do Facebook e Instagram, mas é boa demais para ficar restrita apenas aos produtos da companhia e dos parceiros. Tanto que os pesquisadores da Meta AI decidiram abrir o código do algoritmo para que outras pessoas possam desenvolver soluções a partir dele.

Línguas como zulu, guarani e dialetos falados por tribos africanas, por exemplo, não tinham tradução disponível ou a existente era imprecisa. A ausência de compreensão cria uma espécie de barreira de acesso ao mundo moderno, permeado pelas mídias sociais e vídeos, o que reforça ainda mais a desigualdade social.

“Para dar uma ideia da escala, o modelo de 200 idiomas tem mais de 50 bilhões de parâmetros e o treinamos usando nosso novo Research SuperCluster, que é um dos supercomputadores de IA mais rápidos do mundo. Os avanços obtidos permitirão mais de 25 bilhões de traduções todos os dias em nossos aplicativos”, ressaltou Zuckerberg na publicação.

Como funciona a IA de tradução da Meta?

O novo mecanismo usa uma abordagem diferente para propiciar resultados mais sólidos. A inteligência artificial contém um sistema de aprendizado de máquina alimentado por um elevado conjunto de frases. Como há várias combinações possíveis, a IA compara os conteúdos para decidir qual é o mais apropriado naquele contexto.

O desafio é encontrar pessoas falantes do idioma dispostas a “conversar” exaustivamente com a máquina. Imagine como é complexo contatar indígenas que vivem praticamente isolados no interior do Amazonas? Em outros casos, o problema é a falta de regras gramaticais escritas, já que certos idiomas foram criados puramente baseados na fala.

Tudo isso foi reunido em um único modelo multilíngue capaz de entregar resultados com uma precisão inédita na Meta. A IA de tradução linguística poderá ser usada em praticamente toda aplicação digital, desde aplicativos simples até avançados projetos.

Mensuração de resultados

Para avaliar a qualidade das traduções, a Meta AI usa uma mistura entre avaliações automatizadas, feitas por robôs, e relatórios humanos. Essa tecnologia é chamada FLORES-200 e apresenta um novo conjunto de dados avaliativo para mensurar o desempenho do NLLB-200.

O comparativo mostra como os resultados do modelo NLLB-200 é superior aos atuais (M2M e DeltaLM) (Imagem: Reprodução/Meta)

Os resultados são comparados para checar a efetividade da solução. Esse procedimento é feito com cada uma das línguas disponíveis do modelo, então dá para ter uma boa ideia do quão trabalhoso foi.

O foco é não somente traduzir algo das chamadas linguagens de alto recurso (inglês, espanhol, português) para linguagens de baixo recurso (as menos “populares”), mas fazer o caminho inverso. Essa é uma das barreiras mais complicadas para qualquer ferramenta de tradução, porque há expressões específicas de cada região e palavras que nem sequer possuem sentido em outro idioma.

Segundo a Meta, a IA chega muito próximo de fazer isso com as linguagens presentes. Se isso for verdade, você poderia escrever um poema na língua maori e traduzi-lo para o inglês sem muitas perdas.

Foco nos produtos sociais e metaverso



Esses são alguns usos propostos pela Meta AI (Imagem: Reprodução/Facebook)

Os criadores estão felizes com o resultado e esperam adotar uma aplicação prática do projeto No Language Left Behind no metaverso. Lá, as pessoas poderiam conversar em seus próprios idiomas e serem entendidos por outros.

A expectativa é elevada, mas ainda não dá para saber se o modelo realmente entrega tudo que a Meta prometeu. De qualquer maneira, é um sinal bem interessante de que o metaverso pode ir além de interações simples ou jogos com óculos de realidade virtual.

 

Fonte: Canaltech

Telas de desbloqueio de celular podem começar a mostrar anúncios

Se você não gostou da história de que a Netflix pode lançar um plano financiado por anúncios, temos mais más notícias. Em seu último evento de lançamentos, a Apple mostrou que a telas de desbloqueio de celulares com iOS 16 pode ser uma plataforma onde empresas podem colocar informações, aplicativos e também anúncios.

E a Apple não é a única avaliando essa possibilidade. Segundo o TechCrunch, uma empresa de conteúdo para telas de desbloqueio, a Glance, está negociando com operadoras dos EUA para lançar anúncios para celulares Android nos EUA nos próximos dois meses.

Basicamente, anúncios serão a primeira coisa que muitos usuários vão ver mesmo antes de desbloquear seu celular.

A plataforma Glance é similar ao feed do Snapchat Discover. A empresa oferece um conjunto rotativo de anúncios, manchetes, vídeos, questionários, jogos e fotos, que vão aparecer toda vez que o usuário pegar seu telefone. A Glance chama esses conteúdos de “olhar” (“glance” em inglês), e a empresa afirma que os usuários consomem esses olhares cerca de 65 vezes por dia.

A Glance é uma subsidiária do InMobi Group, uma empresa indiana de tecnologia de anúncios, e já tem parcerias com vários fabricantes, incluindo Samsung e Xiaomi. Aliás, o Google é um investidor da empresa.

Essa iniciativa da Glance provavelmente vai tornar os celulares ainda mais voltados para o consumo. “Os consumidores passarão da busca de conteúdo para o consumo do que lhes é mostrado”, disse o CEO da InMobi, Naveen Tewari, para a Forbes.

E é claro que outras empresas vão embarcar na tendência de anúncios na tela de desbloqueio de celulares e outros dispositivos. Sendo assim, provavelmente é só uma questão de tempo até você topar com outro vídeo do Kwai assim que pegar seu smartphone do bolso.

 

Fonte: Olhar Digital

3 maneiras de descobrir se o seu celular tem Internet 5G

Celular compatível com 5G será essencial para aproveitar a nova geração da internet móvel, que começa a chegar ao Brasil depois do leilão realizado pela Anatel. Os consumidores encontram diversos caminhos para saber se o smartphone tem 5G, desde uma lista publicada pela agência até os sites das fabricantes.

Nas linhas a seguir, saiba como checar se o aparelho que você já possui conta com a tecnologia. As ferramentas também são interessantes para consultas antes de decidir qual será o seu próximo celular, pois o 5G passará a ser um recurso bem mais interessante a partir de agora.

  1. Como saber se o celular tem 5G pelo site da Anatel

Passo 1. Abra a página no site da Anatel dedicada a celulares 5G (informacoes.anatel.gov.br) e selecione a opção “Modelo”. Vale ressaltar que a página pode apresentar lentidão e ficar desatualizada com o tempo.


Site da Anatel apresenta tabela com aparelhos celulares compatíveis com rede 5G — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 2. Digite o modelo do seu aparelho, conforme consta na caixa do produto ou nota fiscal. Também é possível pesquisar pelo nome comercial ao rolar a tela para baixo e acessar a tabela de aparelhos compatíveis.



Filtre compatibilidade por modelo e nome comercial no site da Anatel — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 3. Outra possibilidade é verificar a data de emissão da homologação do aparelho pesquisado, tanto pelo filtro quanto pela tabela.


Verifique se seu celular é compatível com 5G pela página da Anatel — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes
  1. Como checar se smartphone tem 5G pelo GSM Arena

Passo 1. O site GSM Arena traz um banco de dados sobre smartphones. Acesse a página pelo seu celular (gsmarena.com), toque nas três linhas verticais e selecione em “My Phone” para ver as especificações do aparelho.


Site GSM Arena apresenta especificações e compatibilidade de redes do aparelho celular — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 2. O próprio sistema consegue detectar o modelo do seu smartphone. Pressione nele e role a tela seguinte até a opção “Network”.

Verifique redes compatíveis com site GSM Arena — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 3. Toque na seta ao lado de “Network” e verifique as redes compatíveis com seu aparelho. O exemplo abaixo traz um modelo compatível com 2G, 3G e 4G. Já o iPhone 13, por exemplo, lista diversas bandas do 5G.


GSM Arena mostra compatibilidade de rede móvel do smartphone — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes
  1. Sites de fabricantes também mostram informação

Passo 1. Abra o site do fabricante e busque no menu pelo aparelho que deseja descobrir a compatibilidade de rede móvel. Neste tutorial, foi utilizada a empresa Realme.


Site do fabricante apresenta especificações de rede e conectividade do aparelho — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 2. Abra a página do modelo desejado e pressione a opção “Especificações”. Esse nome pode variar de acordo com o fabricante.


Verifique o modelo do seu aparelho no site do fabricante para descobrir se há compatibilidade com 5G — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 3. Busque por “rede”, “Wi-Fi” e termos similares para verificar os detalhes sobre as redes móveis disponíveis.

Site do fabricante mostra compatibilidade do aparelho com redes móveis — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Fonte: TechTudo

Dados de terremotos revelam que o núcleo da Terra está mudando

Uma pesquisa conduzida pela Virginia Tech usou dados sísmicos (informações vindas de terremotos) de 20 anos para mostrar que a camada mais externa do núcleo da Terra está mudando, e isso pode trazer algum impacto no campo magnético do nosso planeta.

No Ensino Fundamental, aprendemos que a Terra é composta de três camadas principais: a crosta (a nossa superfície), o manto (a parte rochosa logo abaixo) e, finalmente, o núcleo. O que vemos mais tarde é que essas camadas têm várias camadas menores: no caso do núcleo, são duas – a camada externa (majoritariamente composta de ferro e níquel) e a interna (mesmos materiais, porém mais líquida).

É na camada externa que o estudo da Virginia Tech se concentra: de acordo com o material divulgado, terremotos ocorridos em regiões similares, mas em um espaço de 20 anos, conseguiram alterar a composição química desta parte do núcleo, alterando a disposição de elementos ali presentes. Na prática, o evento mais recente apresentou ondas de choque que viajaram um segundo mais rápido que o tempo gasto na mesma área por um tremor anterior.

“Alguma coisa mudou na trajetória daquela onda, para que ela viajasse mais rápido agora”, disse Ying Zhou, o geocientistas que assina a autoria primária do paper. “O material que estava lá há 20 anos, não está mais. Este é um novo material, e ele é mais leve. Esses elementos mais leves se moverão para cima e mudarão a densidade da região onde estão localizados”.

Essas ondas são chamadas de “SKS”, sigla em inglês para “cisalhamento” (S) e “compressão” (K). Explicando-as de uma forma resumida, elas passam pelo manto em forma de cisalhamento, chegando à camada externa do núcleo passando por compressão e saem pelo outro lado, atravessando o manto novamente, mais uma vez cisalhadas.

As ondas SKS pesquisas vieram de dois tremores ocorridos nas ilhas Kermadec, sul do Oceano Pacífico, sendo o primeiro em 1997 e o segundo, em 2018. Análises sismológicas deste tipo mostram como a Terra muda de dentro para fora ao longo dos anos.

E pelos dados extraídos das ondas que passaram pelo núcleo da Terra, nós estamos mudando bastante: um segundo pode parecer pouca coisa, mas isso tem peso para a geologia moderna. Os metais no centro do planeta influenciam diretamente na configuração do campo magnético, que por sua vez nos protege da radiação solar. Um campo magnético forte é o que nos impede de ficarmos igual a Marte, por exemplo: totalmente seco e “desertificado”.

O problema: muito de nosso entendimento do centro da Terra é baseado em modelos especulativos, e a relação da camada externa de nosso núcleo com o campo magnético ainda não é totalmente compreendida.

“Se você olhar para o pólo magnético do norte, ele atualmente se move a uma velocidade de 50 quilômetros [km] por ano”, disse Zhou. “Ele está se afastando do Canadá e indo em direção à Sibéria. O campo magnético não é o mesmo sempre. Ele está mudando. E como ele está mudando, é possível especular que a convexão da camada externa da Terra também muda com o tempo, embora não exista nenhuma evidência direta. Nós nunca as encontramos”.

Zhou especula que elementos como hidrogênio e carbono e oxigênio foram expelidos pela camada externa do núcleo entre 1997 e 2018, correspondendo a uma redução de densidade entre 2% e 3% e um aumento de velocidade de convexão de mais ou menos 40 quilômetros por hora (km/h).

O time da Virginia Tech estima que seu estudo servirá de base para que pesquisas futuras possam trazer dados mais aprofundados sobre a geologia do núcleo do nosso planeta.

O material completo foi publicado na revista científica Nature.

 

Fonte: Olhar Digital

5G estreia no Brasil nesta quarta, com ativação de sinal em Brasília

O 5G, internet móvel de quinta geração, será liberado em Brasília nesta quarta-feira (6). Com isso, a capital federal será a primeira cidade do país a receber a nova tecnologia de comunicação.

A próxima da lista deve ser Belo Horizonte. As informações foram compartilhadas nessa segunda-feira (4) pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Moisés Moreira, que preside o grupo responsável pela “limpeza” da faixa no ar por onde vão transitar os sinais de internet.

“A equipe técnica deu o ok, e Brasília será ligada dia 6. Brasília será a primeira capital do Brasil a ter o 5G efetivamente ativado”, declarou Moreira, em apresentação durante o evento TeletimeTec, realizado na capital paulista.

Moreira convocou para essa segunda-feira (4), às 17h, uma reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi).

Na ocasião, a liberação do sinal de 5G será formalizada, algo que Moreira dá como praticamente certo. A expectativa é que as operadoras acionem imediatamente as suas redes para que oferecer o 5G aos consumidores.

O Gaispi está trabalhando para garantir a limpeza da faixa contra interferências, o que consiste na migração do sinal de TV por antenas parabólicas da atual frequência, na banda C, para uma nova frequência, na banda KU. Na prática, equipes de campo estão instalando filtros nos equipamentos para fazer esse “desvio” no sinal.

Por que Brasília saiu na frente?

A instalação dos filtros foi concluída em Brasília na última sexta-feira (1º), segundo Moreira. A cidade saiu na frente porque havia por lá menos antenas a serem adaptadas em comparação com as demais capitais, explicou o conselheiro.

Ao longo do fim de semana, foram feitos testes com a ativação parcial e controlada do 5G, e, mesmo assim, foram registradas interferências entre o sinal de internet e o de TV — o que exigiu novos ajustes técnicos. Por isso, Brasília está sendo considerada um projeto-piloto para ativação do 5G.

A partir da experiência no local, podem surgir novas exigências técnicas a serem implantadas nas próximas capitais. Moreira disse que Belo Horizonte tende a ser a próxima capital onde a nova geração de internet será ativada, seguida por Porto Alegre e São Paulo, mas ainda sem uma data. “Acredito que depois de Brasília, as outras cidades virão com mais facilidade”, afirmou.

No fim das contas, a ativação do 5G em Brasília vai acontecer dentro do prazo, mesmo após as dificuldades logísticas enfrentadas recentemente. A ativação do 5G nas capitais estava originalmente prevista para acontecer até 31 de julho, mas o Gaispi pediu a prorrogação por mais 60 dias — conforme previsto no edital de leilão das faixas — por causa da lentidão da chegada dos filtros importados da China. Moreira afirmou que o fluxo de aquisição dos equipamentos está sendo normalizado e não estão previstos novos atrasos.

 

Fonte: InfoMoney

WhatsApp vai permitir que usuários escondam o status “Online”

A Meta finalmente ouviu o pedido dos usuários! O WhatsApp agora vai permitir que os usuários escondam seu status de “online” da plataforma, facilitando a vida de quem quer se manter mais discreto.

Anteriormente, o WhatsApp permitia que os usuários escondessem o visto por último, mas nunca deixou esconder o momento que as pessoas estavam com o app aberto. Por isso a ferramenta acabava se tornando um “dedo duro” no momento em que você queria evitar alguma conversa.

As informações são do WABetaInfo, portal especializado em notícias do mensageiro da Meta, que relatou que a função de esconder o “online” estará diretamente ligada à “Visto por último”.


Imagem: Reprodução/WABetaInfo

As informações serão divididas em duas partes. No “Visto por último” será possível escolher entre as opções já conhecidas: “Todos”, “Contatos”, “Contatos, exceto…” e “Ninguém”.

Enquanto para o “online” os usuários do WhatsApp só poderão escolher entre duas opções: “Todos” ou “O mesmo que o Visto por último”, ou seja, será possível esconder o status de todos ou até mesmo de algumas pessoas específicas.

O recurso está em fase beta, então ainda estão sendo realizados testes e não é possível saber quando a mudança chegará definitivamente ao WhatsApp.

 

Fonte: Olhar Digital

OneDrive terá seus próprios Stories e ganha toque de rede social

A Microsoft pode levar um recurso de Stories, ao estilo Instagram, para o OneDrive. A empresa deu o nome de “Photo Story” à funcionalidade, que basicamente vai permitir ao usuário compartilhar fotos e vídeos com seus contatos de forma temporária e sequencial. Os seus amigos ou familiares poderão interagir com os conteúdos enviados, como se estivessem em uma rede social.

Ter Stories em mídias sociais já deixou de ser moda há muito tempo. Tudo começou com o Snapchat, mas Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e até o LinkedIn tiveram suas próprias soluções. O diferencial aqui, contudo, é porque o OneDrive é apenas um serviço de armazenamento, usado para backups e para guardar arquivos importantes.


O OneDrive deve trazer um recurso de Stories para gerar engajamento entre usuários (Imagem: Reprodução/Microsoft)

Uma parte boa da iniciativa do OneDrive é o fato de os Stories serem exclusivos para pessoas selecionadas. Desta forma, você pode compartilhar fotos e vídeos mais íntimos sem que desconhecidos tenham acesso. Para acessar os conteúdos, será preciso fazer parte da família (com o recurso integrado do OneDrive) ou estejam associados à conta da Microsoft proprietária dos arquivos.

Se você precisar compartilhar com pessoas de fora, será possível criar um link público de visualização dos conteúdos. Neste caso, haverá limitações, mas a Microsoft não detalhou exatamente o que seria.

Relembre histórias pelo OneDrive

A adição do OneDrive parece inspirada pelo Google Fotos e o recurso “Recordações”. No programa rival, a inteligência artificial cria conjuntos temáticos automaticamente para as pessoas compartilharem em redes sociais ou apenas resgatar memórias. Não há suporte a interações como curtidas ou comentários, diferentemente da proposta a Microsoft.

A funcionalidade não ocupa espaço de armazenamento da sua conta do OneDrive nem permite o download das fotos — a não ser, é claro, que a pessoa faça um print de tela. Apesar disso, se você subir um conteúdo inédito para os Stories, ele vai passar a ficar na nuvem, porque é uma foto ou vídeo que não estava lá.

O recurso já está disponível em versão beta na Austrália no aplicativo móvel OneDrive para Android e iOS e no seu navegador da Web. A Microsoft pretende levar o recurso para os Estados Unidos e em outras regiões ainda este ano (o Brasil ainda não foi citado), conforme o feedback dos testadores.

 

Fonte: Canaltech


		

Metaverso: grandes empresas se unem para criar tecnologia aberta

A Microsoft, Meta e outras 34 empresas formaram um grupo para disseminar a tecnologia do “metaverso”. O Metaverse Standards Forum, como foi chamado, promoverá padrões abertos e interoperáveis para realidade aumentada, virtual, geoespacial e tecnologia 3D.

Além das grandes organizações citadas acima, os membros fundadores do grupo incluem entidades como o World Wide Web Consortium (W3C), Nvidia, Qualcomm, Sony Interactive Entertainment e Unity. Inicialmente, o foco estará em “projetos pragmáticos baseados em ação”, como hackathons e ferramentas de prototipagem. Também existe o interesse em criar uma “terminologia consistente”, levando em consideração que o “Metaverso” ainda é um pouco abstrato para a comunidade geral.

Até o momento, “Metaverso” é um “termo guarda-chuva” para mundos virtuais como VR (Realidade Virtual) e AR (Realidade Aumentada), não necessariamente interligados.

De acordo com o comunicado oficial enviado à imprensa, acredita-se que “o potencial do Metaverso será melhor realizado se for construído sobre uma base de padrões abertos”. Dentro do mundo da tecnologia, isso facilita o desenvolvimento de conteúdo para múltiplas plataformas. Além disso, é mais fácil exportar informações de um serviço para o outro, já que a base de tudo é a mesma e está amplamente disponível.

Espera-se que as primeiras reuniões do Metaverse Standards Forum aconteçam ainda em 2022. Como o The Verge comenta, outros nomes podem ou não se juntar ao grupo no futuro, como a Apple, Niantic e Roblox, que já fazem seus próprios investimentos dentro do mundo virtual.

 

Fonte: TecMundo