Censo 2022: IBGE terá data center dedicado com recursos de computação na nuvem e inteligência artificial

O processamento das informações do Censo Demográfico 2022 já está garantido com um robusto data center de classe mundial, preparado pelo IBGE desde 2019. Computação na nuvem, bancos de dados de alta performance, segurança com criptografia, links de fibra óptica redundantes, ambiente duplicado para recuperação de desastre e até inteligência artificial são alguns dos recursos que compõem a infraestrutura tecnológica dedicada ao processamento do censo. Serão 200 máquinas virtuais, adquiridas nos últimos dois anos, rodando numa nuvem privada nacional.

Para Carlos Renato Cotovio, diretor de informática do IBGE, o grande desafio é passar de uma empresa de 10 mil para 200 mil pessoas. A primeira iniciativa foi mover o data center da Rua General Canabarro, na Zona Norte do Rio, para o segundo andar do prédio, a fim de se evitar inundações comuns na área. O data center principal tem o padrão de classificação Tier III, nível de segurança que identifica a instalação de alta disponibilidade, alto desempenho e baixa latência (tempo de resposta). O data center secundário de São Paulo tem padrão de classificação Tier II, também considerado um bom nível de segurança e desempenho paras soluções de contingência. Nos dois data centers, há recursos como corredores frios e quentes, com fluxo de ar otimizado para manter a temperatura dos equipamentos fria, ao mesmo tempo em que se reduz o consumo de energia. Além disso, todo o sistema de detecção e combate a incêndio é otimizado.

“Esse é o censo da minha vida. Sou funcionário de carreira do BNDES, onde conduzi o projeto de transformação digital, e me transferi para o IBGE para viver a experiência e o desafio do Censo 2022, um projeto gigante que faz a empresa sair de 10 mil funcionários para 200 mil. Essa subida é vertiginosa e exigiu aquisição de equipamentos, contratação de pessoas e a distribuição de recursos tecnológicos. É uma experiência profissional e pessoal. Trata-se de uma operação de tiro curto – apenas quatro meses da pesquisa do entorno, iniciada em junho, e a coleta de agosto a outubro –, que vai se acertando no caminho. É necessário um sentimento de propósito muito grande, e é uma experiência única para qualquer um”, destaca Cotovio.

Dois ambientes, um para pesquisas regulares e outro para o Censo

O Coordenador de Serviços de Informática do IBGE, José Luiz Thomaselli, ressalta que o Censo 2022 é diferente porque atualmente há grandes pesquisas contínuas. A PNAD Contínua é a maior pesquisa do IBGE depois do censo e continuará sendo coletada, processada e divulgada paralelamente. Em 2010, essas pesquisas eram anuais, e trabalhava-se sempre em períodos em que não havia censo.

“Em função disso, decidimos criar dois data centers dentro do Centro de Processamento de Dados do IBGE. Há equipamentos para o trabalho regular do IBGE e infraestrutura dedicada para o trabalho do IBGE no censo. O modelo é o mesmo, a grande diferença é que todos os equipamentos para o processamento do censo são novos”, diz Thomaselli.

Ele explica que todos os 200 servidores são virtualizados e redundantes, em clusters de quatro máquinas para que, caso uma ou duas falhem, as demais continuem rodando. Os sistemas de armazenamento (storage) são de alta performance, ou seja, são discos SSD – semelhantes aos cartões de memória – com alto desempenho.

No caso de um servidor físico, os sistemas estão instalados no equipamento, e ficamos dependentes dele. A vantagem do servidor virtual é que ele pode funcionar como um arquivo que se instala num pen drive e leva-se para onde quiser. Isso dá flexibilidade. Se uma máquina física queimasse o disco, seria necessário instalar todo o conteúdo em outra máquina física. Agora tenho um equipamento físico com várias máquinas virtuais. Se houver falha no equipamento, as máquinas virtuais migram para outro equipamento, e tudo continua funcionando”, esclarece Thomaselli.

Para que isso aconteça, o IBGE implementou uma nuvem privada que está em torno de 800 a 900 máquinas. A nuvem não se restringe ao data center da General Canabarro, no Rio de Janeiro: também chega às Unidades Estaduais formando uma nuvem nacional interna. “Posso movimentar uma máquina de São Paulo para o Rio ou vice-versa.  Também usamos a nuvem da Microsoft Azure para baixar os insumos, mapas e aplicativos para os Dispositivos Móveis de Coleta (DMC), os smartphones que serão usados pelos recenseadores na coleta”, acrescenta o coordenador de informática.

Censo terá conectividade de 10 Gbps, 100 vezes mais rápida

Hoje os links de internet do IBGE são dois de 100 Mbps. Os que foram contratados para o censo são de 10 Gbps, cerca de 100 vezes mais rápidos. A ligação do data center do Rio de Janeiro com o de contingência em São Paulo também utiliza dois circuitos de fibra óptica de 10 Gbps, numa configuração LAN to LAN, como se fosse uma conexão local.

“Houve uma estrutura de triangulação formando um anel redundante. O data center da Canabarro, no Rio, está ligado ao da Urussuí, em São Paulo, por link de 10 Gbps; e o data center de São Paulo está ligado ao da Avenida Chile, uma outra porta de entrada no Rio, que, por sua vez, se liga ao data center da Canabarro. É um anel. Caso haja um problema em São Paulo ou no data center da Canabarro, é possível entrar pelo da Chile”, destaca Thomaselli.

“O mundo atual nos impõe velocidade e o IBGE trabalha com informações que retratam o país.  O Censo precisa ser veloz e os dados coletados precisam estar disponibilizados rapidamente para a população, para os pesquisadores e para os pensadores de políticas públicas.   O investimento é necessário”, ressalta Cotovio.

Segurança contra ataques durante o Censo 

Todos os dias o IBGE recebe dezenas de tentativas de ataques, mas conta com uma infraestrutura de segurança em camadas. A primeira é o firewall (cortina de fogo), que isola a rede interna da rede externa. A segunda camada é o firewall de aplicação, protegendo os sistemas de acessos indevidos. Há também um conjunto de equipamentos reunidos num barramento interno, separando-os das máquinas do IBGE.

“O IBGE contratou um software especialista para monitorar o ambiente e uma empresa responsável por verificar vulnerabilidades nos sites, além de ter adquirido ferramentas de administração. O IBGE lida com informações sensíveis, e tem uma segurança forte comparada a outras empresas e consegue um bom isolamento. Além de separarmos o data center do censo, contratamos empresas especializadas para nos dar suporte”, assegura Thomaselli.

Os bancos de dados onde rodam os microdados, utilizam o servidor de alta performance Exadata – plataforma de computação otimizada para executar bancos de dados Oracle.  O servidor tem um firewall dedicado para proteção dos dados. O banco está instalado no data center da Canabarro e replicado no data center secundário de São Paulo.

“Temos um outro banco de dados, o SQL Server da Microsoft, que está com as bases de dados da contratação dos profissionais que vão trabalhar no censo e também está no Rio e replicado em São Paulo. Todas as máquinas do IBGE são de arquitetura aberta. Desligamos o mainframe IBM em 2017”, diz o coordenador de informática.

Data center redundante para recuperação de desastre 

Thomaselli explica que os sistemas são cada vez mais dependentes da internet. No censo, é preciso garantir a continuidade da coleta: o recenseador chegar na casa das pessoas e colher os dados. Só que há um risco grande do dado permanecer dentro dos DMCs, que podem ser furtados, sofrer uma queda ou parar de funcionar. Por isso, quanto mais rápida a transmissão das informações, maior a segurança para que não se percam os dados. “O data center de São Paulo tem a finalidade de garantir a operação em campo, caso haja falha no data center principal. A coleta acontece em tempo real”, diz Thomaselli.

Inteligência artificial 

O coordenador esclarece que que todo dado transmitido entra nos data centers da Canabarro e de São Paulo, e assim alimentam uma base de dados utilizada pelos técnicos para verificar consistência dos dados e rodar programas de crítica. Paralelamente, há uma estrutura de data lake, um grande repositório de base de dados onde se rodam programas de Business Intelligence que comparam os dados de outras pesquisas e geram alertas quando há algo anormal.

“Isso vai gerar dashboards, painéis com gráficos para exibição dos dados. Além disso, temos o SAS, ferramenta estatística amplamente utilizada pela diretoria de pesquisas que permite rodar questões para verificar se a informação tem qualidade ou precisa de algum ajuste”, completa o coordenador.

O IBGE também utilizará recursos de inteligência artificial para avaliar as informações a partir da codificação já utilizada em censos anteriores. Foi uma solução desenvolvida internamente pela equipe técnica do IBGE que pode identificar inconsistências como alguém com 10 anos de idade que se diz aposentado.

“Com tanto processamento de críticas, se obtém um censo com qualidade muito superior em relação aos dados coletados, o que é um enorme diferencial não somente para a operação censitária mas também para os resultados do censo que embasarão tantas políticas públicas do país”, diz o diretor de tecnologia Cotovio.

Chips nos DMCs permitem transmissão da coleta em tempo real 

Todo o investimento na infraestrutura tecnológica do censo foi feito em 2019. Para 2022, ficaram apenas despesas de custeio, como os links de telecomunicações e os chips dos DMCs. Thomaselli destaca que a área de tecnologia já foi desafiada durante a pandemia para rapidamente suportar o trabalho remoto. Agora o desafio é administrar o trabalho de 200 mil pessoas.

“Este censo traz melhorias, como chips internos nos DMCs que permitem a transmissão assim que o recenseador encontra sinal. Antes era uma coleta às cegas. Hoje os supervisores conseguem ver a produtividade de cada recenseador e tomar uma decisão. E, se o recenseador tem dúvida, pode estabelecer uma conexão VoIP (Voz sobre IP, ou voz sobre a internet) e esclarecer a questão. Ou mesmo fazer entrevistas por telefone. O censo está muito mais interativo. Todos os movimentos do recenseador são registrados, assim como o tempo de preenchimento dos questionários. É monitoramento, administração e tomada de decisão em tempo real”, conclui Thomaselli.

Desafio técnico e oportunidade única de participar do Censo

Para a gerente de administração de tecnologia da informação, Flavia Marinho de Lima, engenheira de telecomunicações, há diversos desafios técnicos no Censo 2022. Atualmente a tecnologia é segmentada em várias camadas: infraestrutura, armazenamento, banco de dados, monitoramento, segurança e aplicação. A área de administração gerenciada por Flávia, cuida da camada de aplicação, que se integra a todas as anteriores e responde pelos serviços de tecnologia como as bases de dados dos logins (AD), serviços Web, servidores de domínio (DNS), servidores de aplicação e avaliação e configuração de equipamentos.

No Censo 2022, a área será responsável por toda a infraestrutura do Sistema de Administração de Pessoal Censitário (SAPC) e do Sistema de Indicadores Gerenciais da Coleta (SIGC), que atua como uma ferramenta de apoio e controle gerencial e estará à disposição dos coordenadores.

Já os DMCs contarão com vários insumos como mapas e a novidade neste censo é que esses recursos estarão na nuvem pública e na nuvem privada do IBGE, no data center. Primeiro, o aplicativo usado pelo recenseador tenta acessar a nuvem pública. Se não consegue, tenta os data centers do IBGE. Flávia explica que, no Censo Agro, esse serviço de colocar os insumos nos DMCs acabou congestionamento na rede do IBGE, por isso agora estão na nuvem pública também.

“Participar do Censo 2022 é um desafio imenso, devido à responsabilidade. E, como profissional, é uma oportunidade única. O Censo Agro já foi uma experiência enriquecedora. O Censo Demográfico 2022 será realizado em um momento muito curto, em que não pode haver erro porque os dias parados têm um custo enorme”, conclui Flávia.

 

Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/34166-ibge-tera-data-center-dedicado-com-recursos-de-computacao-na-nuvem-e-inteligencia-artificial

Ibama aposta em plataforma de Geoprocessamento para ampliar ações de proteção ambiental

Com o objetivo principal de monitorar dados geográficos em larga escala e subsidiar gestores e técnicos nas ações de planejamento, prevenção e, em especial, combate atos ilícitos ambientais na Amazônia Legal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com a Imagem Geosistemas, apresenta a Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia).

Com o que há de mais moderno no mundo em monitoramento geoespacial, a Imagem Geosistemas – distribuidora oficial e exclusiva do ArcGIS, plataforma da norte-americana Esri, auxiliou o instituto na formatação de uma tecnologia robusta, que tem como principal função promover a integração entre os diversos temas ambientais de competência do Ibama, até o momento, geridas por diferentes portais digitais.

Lançamento da Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental – Pamgia:

“Com a execução do novo projeto, áreas de fiscalização, emergências ambientais, recuperação de áreas degradadas, uso dos recursos florestais, controle de emissão de resíduos, Cadastro Técnico Federal (CTF) e licenciamento ambiental, passarão a atuar de forma integrada, o que acarretará mais transparência dos dados”, revela Alexandre Moreno da Imagem Geosistemas. A plataforma contará também com painéis, relatórios quantitativos e mapas interativos, sendo uma resposta à reestruturação da administração dos dados de sensoriamento remoto e informações geoespaciais no Ibama, que poderão ser acessados por qualquer um, pela internet ou aplicativo.

“De emergências ambientais, a recuperação de áreas degradadas, uso dos recursos florestais e controle de emissão de resíduos. Todos os dados que gerimos estarão ali, à disposição da sociedade”, revela Samuel Vieira de Souza – diretor de proteção ambiental do Ibama.

Com tal investimento tecnológico, o Ibama acredita que terá aumento na qualidade da fiscalização dos biomas, que conseguirá intensificar a proteção de terras indígenas e, até mesmo, mitigar crimes ambientas no ato das práticas.

O que muda na prática

Atualmente, os dados produzidos pelo Ibama são compostos por ações isoladas, pouco integradas, em que cada área produz seus painéis específicos. Com o novo sistema será possível, em um único ambiente, promover análises e monitoramento on-line, a fim de que sejam tomadas decisões estratégicas e operacionais mais céleres, devido ao cruzamento de informações dos diversos temas do Ibama: Cadastro Técnico Federal (CTF), licenciamento ambiental, emergências ambientais, recuperação de áreas degradadas, uso dos recursos florestais, controle de emissão de resíduos, dentre outros. Também será possível acompanhar temas ambientais externos, como a situação de terras indígenas.

O desenvolvimento dos produtos, como relatórios, painéis e mapas interativos, permitirá que o servidor do Ibama tenha mais autonomia, agilidade e um acesso mais eficiente aos dados geográficos – parte de suas atribuições e competências diárias. Desse modo, será possível tornar o processo de pesquisa mais transparente, menos dependente de ações manuais.

Ainda, o instituto contará com as chamadas ‘salas de situação’, onde técnicos ficarão responsáveis por supervisionar, por meio de imagens simultâneas projetadas em telões, quantas equipes de fiscalização e das brigadas de combate aos incêndios florestais, por exemplo, estão em campo – ou qual a proporção de um possível impacto ambiental causado por uma mancha de óleo.

A tecnologia no campo

Para o diretor do Ibama, um dos diferenciais da tecnologia desenvolvida pela Imagem Geosistemas é a questão da mobilidade e segurança para o agente que está no campo, que permite a tomada de decisão mesmo há quilômetros de distância de Brasília. Neste projeto, o servidor poderá fazer uso de aplicativos instalados em seu celular, podendo “alimentar” a solução com dados em tempo real, e tudo ficará em um único banco de dados, com a possibilidade de criar alertas em caso de foco de calor, situações adversas em Unidades de Conservação (UC) e Terras Indígenas (TI), além de acidentes ambientais e áreas desmatadas.

É uma evolução importante, o Ibama digital, o Ibama inovador, o Ibama transparente, com mais eficiência no uso de recursos públicos, destaca Joaquim Leite, Ministro do Meio Ambiente, durante evento de lançamento no dia 15 de junho.

 

Fonte: MundoGEO

Hangouts será encerrado de vez em novembro e Google alerta usuários

Nesta segunda-feira (27), o Google anunciou que está migrando os usuários do aplicativo Hangouts para o Chat e, em breve, todos os usuários que usam o app para dispositivos móveis receberão uma solicitação para realizar a migração. Vale lembrar que em fevereiro de 2022, a empresa já havia encerrado o Hangouts para os usuários do Workspace.

Os usuários que usam o Hangouts no Gmail podem continuar usando o serviço por pouco tempo, pois a empresa anunciou que enviará a solicitação de migração a todos até julho deste ano. A versão para desktop continuará disponível aos usuários até novembro.

A companhia afirma que avisará os consumidores com pelo menos um mês de antecedência sobre a oficialização do site do Google Chat. A primeira vez que o Google anunciou os planos para fazer a transição do Hangouts foi em 2018.

Google Chat para todos

“O Google Chat oferece uma experiência moderna e integrada no Google Workspace. Temos grandes ambições para o futuro do Chat e, nos próximos meses, você verá ainda mais recursos, como chamadas diretas, encadeamento em linha no Spaces e a capacidade de compartilhar e visualizar várias imagens”, a companhia revelou em comunicado oficial.

De qualquer forma, se você ainda não recebeu a solicitação de migração, em breve, o Google deve enviar a notificação para transferir automaticamente as conversas e dados do Hangouts para o Chat.

O Google Chat é uma plataforma de mensagens do Google que está sendo aprimorada desde 2017 para se tornar o principal aplicativo de mensagens da companhia e, finalmente, substituir o saudoso Hangouts.

 

Fonte: TecMundo

Brasileiros recriam obras de arte roubadas em galeria de arte no metaverso

Uma empresa de tecnologia digital associada ao grupo UOL criou uma galeria de arte digital em realidade virtual para trazer de volta pinturas roubadas no mundo real. A Compass contou com uma equipe de artistas, designers e arquitetos da informação para construir o aplicativo Stolen Art Gallery, que apresenta obras perdidas da história.

Para garantir a imersão, o app é compatível com o Oculus Quest 2 e outros dispositivos de RV. A ideia é permitir que as pessoas possam apreciar quadros indisponíveis como Natividade, de Caravaggio, e Cristo na Tempestade no Mar da Galiléia, de Rembrandt.

A primeira foi roubada de um oratório na região da Sicília, na Itália, durante uma tempestade em 1969. Já a segunda pintura foi subtraída do Gardner Museum, em Boston, nos Estados Unidos, em 1990 — considerado até hoje o maior roubo de arte da história moderna.

Além dos já mencionados, há também pinturas de Paul Cézanne e Édouard Manet. No total, são cinco pinturas recriadas minuciosamente para o metaverso, com a possibilidade de expansão do acervo no futuro.

Uma galeria de arte imersiva

A galeria virtual funciona como um passeio tradicional a um museu físico, porém sem sair de casa. Os visitantes podem andar pela sala oval, analisar as belezas com zoom e até tocar (algo impossível nos museus físicos) em pinturas inacessíveis de gênios da arte.

Além disso, dá para interagir com outras pessoas, emitir suas impressões sobre as obras, compartilhar notas e comentários ou até ouvir histórias sobre o quadro — um assistente virtual com suporte a legendas faz o relato. O foco é criar uma experiência interativa não somente com as pinturas, mas com os demais amantes da arte.

Embora seja recomendado óculos de RV para desfrutar do poder de imersão, você pode conhecer as pinturas apenas na tela do celular. O aplicativo Stolen Art Gallery está disponível para iPhone (iOS), Android e na Meta Store (em breve) gratuitamente.

 

Fonte: Canaltech

Vivaldi: vale a pena usar o navegador no lugar do Google Chrome?

Apesar de o Google Chrome, o Mozilla Firefox e o Microsoft Edge serem alguns dos navegadores de internet mais conhecidos e populares, existe uma porção de outros browsers disponíveis no mercado. Cada ferramenta de navegação tem suas próprias especificidades, com vantagens e desvantagens que podem ter diferentes pesos para diferentes usuários.

Um dos navegadores alternativos do mercado que possui uma base fiel de fãs é o Vivaldi. O browser promete prezar pela privacidade e oferece muitas opções de personalização para deixar tudo com o seu toque pessoal.

Confira mais detalhes sobre a solução e veja se o Vivaldi é capaz de substituir navegadores como o Chrome na sua rotina.

Vantagens do navegador Vivaldi

Lançado em 2015 pelo criador do Opera, o Vivaldi é até bem novo em comparação com os concorrentes — e o time por trás do programa usou isso ao seu favor na hora de criar o browser. O navegador busca se diferenciar dos demais ao oferecer algumas vantagens bem legais.

Privacidade acima de tudo

No topo da lista de “coisas que o Vivaldi faz melhor” temos a preocupação dos devs com a privacidade dos usuários. O browser oferece, por exemplo, diferentes opções de configurações de bloqueio e rastreio, impedindo por exemplo a exibição de anúncios e/ou o uso de rastreadores durante a navegação na web. O programa também promete uma cada extra de segurança com a sincronização entre dispositivos usando um sistema de criptografia ponta a ponta.


O Vivaldi oferece diferentes níveis de privacidade e segurança. (Fonte: TecMundo/Vivaldi/Reprodução)

Muitos recursos

Com forte apela àqueles que costumam deixar dezenas de abinhas abertas ao mesmo tempo, o Vivaldi tem uma opção de configuração que permite empilhar todas as abas, deixando tudo mais compacto e organizado. Outro recurso interessante é o Painel Flutuante, onde é possível acessar de maneira rápida algumas informações como favoritos, downloads, histórico e até mesmo uma ferramenta de tradução.

Já o Mosaico de Páginas permite visualizar diversas abas ao mesmo tempo, dividindo a tela na vertical, na horizontal ou em grade. Mais recentemente, o programa ganhou até mesmo um cliente de e-mail integrado.

Altamente personalizável

De cara, ao instalar o browser, já é possível começar a deixar tudo com a sua cara. O programa oferece algumas opções de visual diferentes, mas também é possível personalizar tudo ainda mais ao criar o seu próprio tema. O navegador ainda permite alterar a disposição dos itens na tela de maneira simples, apenas arrastando os elementos com o mouse.


O navegador oferece muitas opções de personalização, incluindo diversos temas. (Fonte:  TecMundo/Vivaldi/Reprodução) 

Desvantagens do Vivaldi

Infelizmente, o navegador não é perfeito. A seguir, você confere algumas das principais desvantagens que podem afastar usuários de navegadores como o Chrome do Vivaldi.

Desnecessariamente complicado

Se você já acostumou com as facilidades do Chrome, principalmente em relação ao uso, provavelmente a tela de configurações do Vivaldi vai te assustar um pouquinho. O browser até permite personalizar a experiência com opções mais superficiais de maneira simples e prática, mas a coisa muda bastante quando o usuário se aventura na tela de configuração.

São muitas opções e a maioria não conta com desdobramentos nas explicações, o que pode ser um empecilho e tanto para novos usuários.


A tela de configurações do Vivaldi é bem menos intuitiva e amigável que a do Chrome. (Fonte:  TecMundo/Vivaldi/Reprodução)

Alto consumo de memória

Como potencial rival do Chrome, o Vivaldi acaba pecando bastante no quesito performance: o navegador consome tanto ou até mais processamento do que o browser do Google. Sendo assim, o programa não é recomendado para quem usa computadores um pouco menos potentes ou até mesmo para quem simplesmente prefere uma experiência mais leve e fluida, que impacte menos no consumo de RAM do PC.

Vale a pena usar o Vivaldi?

Se você tem um computador razoavelmente recente, com placa de vídeo e processador não muito antigos e bastante RAM, a experiência de uso do Vivaldi pode ser muito, muito boa — principalmente graças aos recursos extras e ao alto nível de personalização do programa.

Agora, se o seu PC ou notebook não é lá essas coisas, talvez seja melhor continuar usando o Chrome ou, preferencialmente, algum outro browser mais leve, como o Microsoft Edge e o Opera.

 

Fonte: TecMundo

 

Windows 10 22H2: sistema terá ‘grande atualização’ ainda este ano

A Microsoft “acidentalmente” confirmou que o Windows 10  receberá uma “grande atualização” ainda em 2022. Pistas sobre o “Windows 10 22H2 Build 19045” foram identificadas no preview de atualização cumulativa opcional dentro do Windows Insiders.

Não houve anúncio oficial da Microsoft sobre a próxima versão do Windows 10 até o momento. Ao que tudo indica, a futura “grande atualização” não trará alterações significativas para quem ainda está usando o sistema antigo. Ela foi desenvolvida com base na versão 2004 do Windows 10 e espera-se que ofereça pequenos ajustes e mudanças menores, como melhorias de segurança e aprimoramentos de desempenho.

De acordo com o Windows Latest, o Windows 10 22H2 seria mais um pacote de habilitação. Ou seja, ativaria recursos inativos já presentes no Windows 10 21H1, atualizaria a versão do sistema e o número de compilação.

A Microsoft disse que as atualizações de recursos para o Windows 10 “terão um escopo definido” e serão implantadas “usando tecnologia de manutenção”. (Windows Latest)

Tratando-se de sistema operacional, os esforços atuais da Microsoft estão direcionados para o primeiro grande update do Windows 11 (Windows 11 22H2). A expectativa é que a Build 19045 do Windows 10 chegue no mesmo período em que a Microsoft lançar o update para a nova versão do seu sistema operacional.

A Microsoft garantiu suporte ao Windows 10 até 14 de outubro de 2025.

 

Fonte: TecMundo

Nova inteligência artificial cria imagens artísticas a partir de qualquer texto

Pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, e do Instituto Courant de Ciências Matemáticas de Nova York, nos Estados Unidos, desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial (IA) capaz de gerar imagens artísticas exclusivas automaticamente com base em descrições de texto.

Segundo os cientistas, o método consiste em uma rede adversária geradora de memória dinâmica (DM-GAN), que nada mais é do que um modelo com duas redes neurais artificiais que trabalham juntas para produzir imagens extremamente convincentes e próximas da realidade.

“Criamos um modelo que usa entradas de texto para gerar figuras conforme são descritas. Isso permite que pessoas com deficiências incapacitantes, ou que não são muito habilidosas para desenhar, possam produzir belas imagens artísticas”, explica o professor de engenharia Jean-Claude Franchitti, coautor do estudo.

Treinamento

Os pesquisadores usaram o modelo DM-GAN para gerar uma imagem realista que representasse uma descrição de texto. A partir daí, uma rede neural artificial com várias camadas chamada ResNet foi aplicada para classificar a figura produzida pelo sistema de inteligência artificial.


Sistema usado para treinar a rede neural artificial (Imagem: Reprodução/Waterloo University)

Essa imagem foi então elencada em uma das categorias de gênero do conjunto de dados conhecido como WikiArt — uma base de código aberto contendo mais de 40 mil pinturas produzidas por 195 artistas, amplamente utilizada para treinar sistemas de aprendizado profundo.

“Depois de classificar a imagem produzida pelo DM-GAN em uma das categorias de gênero descritas pelo WikiArt, nosso modelo pode selecionar um estilo de pintura compatível com essa categoria de gênero e transferi-lo para a figura gerada, utilizando uma rede neural de estilização artística”, acrescenta Franchitti.

Resultados

Embora os primeiros resultados tenham sido bons do ponto de vista de utilização de uma inteligência artificial com capacidades artísticas, os pesquisadores pretendem melhorar o desempenho da rede neural, principalmente em relação ao método de entrada de dados, feito exclusivamente por meio de textos.

A ideia é que, no futuro, os usuários possam usar um módulo de reconhecimento de fala para gerar as imagens, possibilitando que pessoas com deficiências manuais consigam utilizar a própria voz sem ter que digitar caracteres descritivos para criar figuras artísticas.

“Seria fantástico se essa técnica fosse integrada em aplicativos gráficos ou de desenho, permitindo que qualquer pessoa pudesse produzir imagens de alta qualidade, independentemente de suas habilidades e talentos artísticos”, encerra o professor de ciência da computação Qinghe Tian, autor principal do estudo.

 

Fonte: Canaltech

Facebook Pay agora é Meta Pay e será carteira digital do metaverso

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou na última quarta-feira (22) que, como revelado no mês passado, o Facebook Pay mudou oficialmente de nome e agora se chama Meta Pay. A nova fase transformará o sistema na “carteira digital do metaverso”.

De acordo com Zuckerberg, a plataforma ainda poderá ser utilizada para enviar dinheiro para empresas e amigos através do Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger e também para doar em causas sociais.

No caso do metaverso, a Meta Pay pretende ser um sistema seguro para gerenciar a identidade e sistemas de pagamento dos usuários.

“No futuro, haverá todos os tipos de itens digitais que você pode querer criar ou comprar — roupas digitais, arte, vídeos, música, experiências, eventos virtuais e muito mais. A prova de propriedade será importante, especialmente se você quiser levar alguns desses itens com você em diferentes serviços”, afirmou o chefão da Meta.

Novas oportunidades

Segundo o executivo, a ideia da nossa fase do sistema é fazer com que as pessoas que utilizem o metaverso possam ter tudo o que compraram em um mesmo lugar. Zuckerberg salientou que esse ainda é “um longo caminho”, mas que experiências unificadas assim darão muitas oportunidades para criadores de conteúdos digitais.

“Ou seja, quanto mais lugares você puder usar facilmente seus produtos digitais, mais você os valorizará, o que cria um mercado maior para os criadores. Quanto mais facilmente você fizer transações, maior a oportunidade para os criadores também. Estamos ansiosos para construir isso”, argumentou.

 

Fonte: TecMundo

Cientistas criam robô luminoso tão leve quanto um vaga-lume

Pesquisadores da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, desenvolveram um modelo de robô que se assemelha a um vaga-lume. Com o mesmo peso de um clipe de papel, a invenção é capaz de voar sozinha e enviar comunicados para fins especiais. Quando em grupo, esses pequenos insetos robóticos podem emitir diferentes luzes e voam em distintas posições quando identificam algo que está programado no sistema. O método imita a própria natureza, em que vaga-lumes e abelhas usam esse tipo de comunicação para avisar quando encontram comida ou estão em perigo.

Para que o robô conseguisse voar, os cientistas desenvolveram pequenos músculos artificiais que imitam o batimento das asas de insetos. Esses vaga-lumes carregam uma eletroluminescência, com luzes que mudam de cor de acordo com a situação em que o inseto se encontra.

Para que o vaga-lume continuasse tão leve e conseguisse voar sozinho, não houve a instalação de câmeras nos robôs. Isso porque, caso usasse algum tipo de lente para obter as imagens, o inseto ficaria pesado demais e não conseguiria alçar voo. A solução foi desenvolver um sistema por meio da câmera do iPhone, que interpreta o movimento e a luz que o vaga-lume emite.

Para o futuro, os pesquisadores do MIT esperam conseguir rastrear esses insetos em tempo real para aperfeiçoar a experiência e deixá-los ainda mais inteligentes. Por enquanto, a técnica utilizada de eletroluminescência tem sido suficiente para enviar comunicações importantes e até baratear o custo desse pequeno robô.

 

Fonte: TechTudo

Internet 6G chega em 2030 e será 100 vezes mais rápida que o 5G

A internet 5G ainda está em implementação no Brasil, mas o 6G passa por um veloz desenvolvimento e pode chegar até 2030. A China Mobile, maior operadora de telefonia do mundo, divulgou um estudo técnico que propõe a arquitetura e o desenho para a próxima geração de internet móvel. O projeto de infraestrutura da rede prevê ganhos de velocidade de até cem vezes em relação ao atual 5G, além de uma maior confiabilidade.

Atualmente, a China lidera a corrida do 6G, mesmo com altíssimo investimento de empresas de países como Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão para o desenvolvimento da rede. A expectativa é de que a nova era da internet móvel chegue ao mercado nos próximos oito anos. Nesse período, a tecnologia passará por aperfeiçoamentos, ao mesmo tempo em que o 5G continuará em expansão pelo mundo.

O que diz o estudo?

O documento intitulado “Technical White Paper on 6G Network Architecture” sugere a arquitetura do 6G baseada em “três corpos, quatro camadas e cinco lados”. O estudo também faz uma análise sistemática de forças de condução. Isso significa que a pesquisa não apenas propõe o desenho da tecnologia, como reúne diversos conceitos já existentes que foram considerados viáveis para o desenvolvimento prático da rede.

O estudo aponta que a maioria dos indicadores preliminares de desempenho do 6G revelam que a nova era das telecomunicações será entre dez e cem vezes mais rápida do que o atual 5G. Para o usuário, isso se traduz na possibilidade de baixar simultaneamente dez vídeos de resolução HD em apenas um segundo. Outra melhoria será na latência da conexão — que é o tempo que um pequeno pacote de dados leva para chegar ao destino e retornar à máquina de origem.

Vale lembrar que a China Mobile, responsável por lançar o documento técnico, é a maior operadora da China e do mundo, tendo atualmente 967 milhões de clientes, sendo 495 milhões deles usuários da rede 5G.

E o Brasil?

No Brasil, o 5G ainda engatinha lentamente, mesmo nos grandes centros urbanos. O mapa global de cobertura de redes móveis celulares da nPerf mostra que mesmo capitais como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo têm rede 5G limitada a pequenas áreas.

Além disso, a maior parte desse tipo cobertura no Brasil é do chamado “5G impuro” (também conhecido como 5G DDS ou “5Gzinho”), que utiliza antenas 4G para propagar sinal de 5G. Apesar de ser 2,4 vezes mais rápida que o 4G, ela não se equipara ao 5G em capacidade máxima.

 
Mapa de cobertura 3G, 4G e 5G das cidades do Rio de Janeiro e Brasília revela a baixa adesão do 5G — Foto: Reprodução/nPerf

Por essa razão, é difícil falar em 6G no Brasil, mas existem algumas iniciativas para alavancar o fomento da rede no país. Recentemente, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e do RNP, coordena os trabalhos para o projeto de desenvolvimento de um plano de ações (framework) para a implementação e o estudo do 6G no país.

O projeto se encontra na segunda fase, cujo objetivo é “criar aplicações para a rede 6G que agreguem valor para a sociedade brasileira” e “formar competências em pesquisa, desenvolvimento, implantação e operação de redes móveis avançadas”.

 

Fonte: TechTudo