Windows 11 permitirá restaurar apps rapidamente ao trocar de PC

Durante a conferência Build 2022, a Microsoft anunciou mais novidades para o ecossistema da empresa e também do Windows. De acordo com a companhia, uma nova função permitirá restaurar os aplicativos de um computador para outro de forma mais prática e está atrelada à Microsoft Store no Windows 11.

A nova função de restaurar aplicativos de um computador para outro, durante uma troca, por exemplo, entrará em fase de testes com usuários do programa Windows Insider. “Para tornar mais fácil aos consumidores a transição para novos PCs de forma rápida e prática, vamos testar em breve um novo recurso nos canais do Windows Insider”, diz a empresa.

Nesse caso, os usuários que optarem por utilizar o recurso precisarão, previamente, ter baixado os aplicativos da loja oficial. Atualmente, o Windows apenas permite “restaurar” os aplicativos caso o usuário refaça todos os downloads manualmente em seu computador.

“Isso também vai ajudar desenvolvedores a reterem seus consumidores sem precisar lembrá-los de refazer o download de seus aplicativos”, informa a Microsoft.

O lado “negativo”

Apesar de a novidade oferecer um impacto positivo, a Microsoft também precisará ter um trabalho mais próximo dos desenvolvedores. Isso porque muitos aplicativos ainda não estão disponíveis oficialmente na Microsoft Store, o que ainda os deixa de fora dessa restauração simplificada por meio da loja.

A nova função de restaurar apps no Windows 11 estará disponível na aba “Minha Biblioteca” da loja. Para utilizá-la, os usuários também precisarão vincular uma conta da Microsoft.

Ainda no anúncio, a Microsoft revelou que os desenvolvedores poderão enviar aplicativos Win32 sem precisar passar por uma lista de espera antes da aprovação, o que deve surtir impactos principalmente para desenvolvedores independentes.

 

Fonte: TecMundo

CIDAC e IFF Campos apresentam SUAP às Secretarias da Prefeitura

Por: Letícia Nascimento

O SUAP é o Sistema Unificado de Administração Pública, que visa a gestão integrada de processos administrativos.

O Centro de Informações e Dados de Campos (CIDAC) e o Instituto Federal Fluminense (IFF Campos) reuniram nesta terça-feira (24) representantes das Secretarias da Prefeitura de Campos para apresentar o Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP), que começou a ser implementado na Prefeitura a partir de hoje. Participaram desta apresentação o Secretário de Administração, Wainer Teixeira, e o subsecretário Frederico Paes; o subsecretário do CIDAC, José Vicente Alves; o reitor do IFF Campos, Jefferson Manhães; e o Administrador do IFF Campos, Fernando Nunes.

De acordo com Jefferson Manhães, o CIDAC será fundamental neste processo de adaptação da prefeitura ao novo sistema. “Esse sistema dará certo porque existe o CIDAC, que irá fazer os ajustes para que o SUAP se adapte às necessidades da Prefeitura”, disse.

Na proposta do projeto de implementação deste sistema, Fernando Nunes citou alguns benefícios que já são percebidos no IFF através do uso do SUAP. Foram mencionados por ele benefícios como organização e padronização dos processos administrativos; agilidade, produtividade e transparência; maior compartilhamento das informações; comunicação dos atos administrativos em tempo real; e redução de custos.

O SUAP será implementado na Prefeitura de Campos de forma gradativa e, segundo o Subsecretário do CIDAC, o sistema se mantém em atualização. “O sistema está sendo modificado constantemente e estão sendo acrescentadas novas funções”, disse José Vicente, que esclareceu também que 250 pessoas das Secretarias serão escolhidas para começarem os treinamentos.

Para o Secretário de Administração, a nova ferramenta será muito positiva para a Prefeitura de Campos. “Estamos muito confiantes com esse sistema e acreditamos que ele está chegando para facilitar o nosso trabalho”, disse Wainer.

1 em cada 4 brasileiros está sendo espionado por app em celular

Uma pesquisa divulgada pela desenvolvedora de softwares de segurança Kaspersky afirma que “um em cada quatro brasileiros já foi ou está sofrendo um monitoramento abusivo por meio da tecnologia”. De acordo com os pesquisadores, a instalação de um app espião no celular tem sido a forma mais comum de perseguição digital.

O estudo “Stalking online em relacionamentos” revela que esse tipo de programa, muitas vezes baixado da internet com riscos de malware, é geralmente instalado no aparelho da vítima que o stalker quer seguir, sem que ela saiba sequer do que se trata. As entrevistas feitas mostraram que 70% dos brasileiros não sabem o que é stalkerware ou spouseware, muito menos da existência de softwares espiões.


Foto: Reprodução 

Como os stalkerwares funcionam no Brasil?

Stalkerwares especializados são capazes de rastrear, e informar online, os movimentos de qualquer pessoa via GPS, monitorar atividades nas redes sociais, ligações telefônicas, fotos e qualquer material transmitido ou recebido via celular. A coisa é tão séria no Brasil que até ensejou uma lei – a 14.132/21 – alterando o Código Penal para prever o crime de perseguição.

Embora a lei tenha sido aprovada em um contexto de combate à violência doméstica contra mulheres, os resultados da versão brasileira do estudo da Kaspersky mostraram que, em nosso país, dos 30% que afirmaram conhecer stalkerware ou spouseware, 32% eram homens e 29%, mulheres. Segundo especialistas, o cyberstalking é uma forma de violência, da mesma forma que a física, a psicológica e a financeira, constituindo uma forma de agressão.

A pesquisa “Stalking online em relacionamentos” foi realizada em setembro de 2021 pela empresa londrina Sapio de forma online. Foram feitas globalmente 21 mil entrevistas em 21 países, inclusive o Brasil. A realização, tabulação e divulgação marca o segundo aniversários da entidade Coalizão Contra Stalkerware, da qual a Kaspersky é cofundadora.

 

Fonte: TecMundo

TikTok faz testes para impulsionar jogos no aplicativo

O TikTok está de olho no mercado de games. Jogos para o aplicativo já estariam em teste no Vietnã e a ideia seria expandir a novidade para o mundo todo em breve.

Segundo a Reuters, um representante da empresa teria confirmado os experimentos de minijogos HTML5, dizendo que a companhia está “sempre procurando maneiras de enriquecer a plataforma e testar regularmente novos recursos e integrações que agregam valor à comunidade”.

As fontes indicam que o plano é para jogos suportados por anúncios que se baseiam na biblioteca de sua empresa-mãe, a chinesa ByteDance, o que poderia aumentar a receita e a quantidade de tempo que as pessoas passam no aplicativo.

O TikTok já experimentou pelo menos um minijogo, unindo-se à Feeding America para criar o Garden of Good, uma experiência semelhante ao FarmVille, onde os jogadores podem ganhar pontos e usá-los para fazer uma doação.

Também anunciou uma parceria com o desenvolvedor do FarmVille Zynga no final do ano passado para fazer o Disco Loco 3D, um corredor sem fim baseado em HTML5 que poderia funcionar dentro do aplicativo.

TikTok quer adicionar interatividade ao streaming de jogos

O TikTok também testou um software de streaming para jogos com o Live Studio para PCs e permitiu que certos criadores adicionassem mais interatividade incluindo miniaplicativos em vídeos. Entretanto, esse pode ser apenas o começo para as ambições do TikTok no universo dos games.

Um relatório aponta que o TikTok está trabalhando em vários recursos para transmissão ao vivo. Eles incluem jogos para ajudar os streamers a se envolverem com o público, incluindo um game do tipo Pictionary. A experiência de presente de “caixa do tesouro” distribui moedas para espectadores aleatórios após um determinado período de tempo. Há ainda em teste uma opção de compra, que permite que os espectadores naveguem pelos produtos de uma transmissão ao vivo.

O predecessor chinês da plataforma de vídeos curtos, o Douyin, já oferece jogos, e outras empresas, como Facebook e Netflix, recentemente investiram em games para dispositivos móveis.

 

Fonte: Olhar Digital

Prefeitura de Campos, através do CIDAC, participa de treinamento em Tecnologia e Inovação para Cidades Sustentáveis

Buscando trazer mais conhecimento e inovação para a Prefeitura de Campos, a Secretaria de Administração e Recursos Humanos, através do CIDAC, está participando do Treinamento Cidades Sustentáveis, organizado pela MundoGEO. O evento está acontecendo desde essa terça-feira (17) e irá durar até amanhã (19), em São Paulo.

A edição deste ano do MundoGEO está oferecendo uma feira de tecnologia e seminários, tendo como foco proporcionar as melhores soluções de coleta da realidade (através de satélites, aviões, drones e estações terrestres fixas e móveis), processamento de imagens usando inteligência artificial e visualização e análise das informações usando os recursos 3D como Realidade Virtual (RV), Realidade Aumentada (RA) e gêmeos digitais.

Além das novas tecnologias apresentadas na feira de exposições, o evento também proporciona diversos cursos, como por exemplo Cidades Inteligentes, Cidades Sustentáveis, Tecnologia na área de Mobilidade Urbana e Tecnologia de Internet no Campo.

Cidac apoia outras Secretarias em conectividade para eventos externos

Com o objetivo de apoiar os eventos externos das Secretarias e Órgãos Públicos da Administração direta e indireta, o Cidac possui um serviço de instalação temporária de link externo com a capacidade de atender a conexões cabeadas e por tecnologia wi-fi.

Este serviço proporciona infraestrutura para eventos como a Semana do MEI, que está acontecendo no calçadão, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Na Semana do MEI, estão disponíveis atendimentos ao MEI, equipe de alvará, equipe de qualificação e emprego; além de artesãs da economia solidária expondo seus produtos.

Para oferecer ainda mais suporte aos microempreendedores individuais, estão presentes nessa ação o SEBRAE e o FUNDECAM. A Semana do MEI acontecerá de hoje (17) até quinta-feira (19), das 9h às 17h.

IBGE captará pela primeira vez as coordenadas de todos os domicílios

A captação das coordenadas, iniciada pelo IBGE no Censo Agropecuário 2007 para os endereços rurais, será estendida a todos os domicílios urbanos brasileiros no Censo Demográfico 2022. A expectativa é capturar coordenadas para mais de 75 milhões de endereços. Num primeiro momento, a captação das coordenadas servirá para o monitoramento em tempo real do trabalho dos recenseadores e a gestão da coleta. Mas beneficiará uma série de pesquisas do IBGE e trará retornos para toda a sociedade. As coordenadas serão associadas apenas ao endereço, preservando o sigilo estatístico.

Para garantir a qualidade dos dados coletados, o IBGE organizou, no dia 27 de abril, o seminário online A importância das Coordenadas Geográficas Coletadas no Censo, em que os técnicos orientaram as equipes de coleta sobre as formas corretas de captação das coordenadas, e tiraram dúvidas. Mediado pela assessora da Diretoria de Geociências, Miriam da Silva Barbuda, o seminário foi apresentado por Alex Santos, da coordenação de Geodésia e Cartografia, e Eduardo Baptista, da Coordenação Operacional dos Censos (COC), e reuniu mais de 700 pessoas.

“O IBGE foi pioneiro na captação de coordenadas de endereços já no Censo Agro 2007 – o primeiro a usar equipamentos de coleta – e no Censo Demográfico 2010. Nestas duas operações, foram capturadas coordenadas apenas para as áreas rurais, assim como no Censo Agro 2017. No Censo Demográfico 2022, será a primeira vez que o IBGE vai captar também as coordenadas dos domicílios urbanos. Para a produção de estatísticas, o benefício de ter a informação georrefenciada no nível mais detalhado é poder fazer agregações de dados nos mais diversos recortes geográficos”, explicou o diretor de Geociências do IBGE, Cláudio Stenner.

Stenner acrescentou que será viável, por exemplo, separar melhor as informações de uma bacia hidrográfica ou de áreas de risco de deslizamento e inundações, como no projeto que está sendo conduzido com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Ele destacou, ainda, que a iniciativa atende a uma recomendação da Divisão de Estatística das Nações Unidas, que tem documentos preconizando a forma como deve ser feita a integração das informações geográficas e estatísticas. Uma das recomendações é o georreferenciamento no nível mais detalhado possível, incluindo a coordenada dos endereços, justamente para permitir os diversos usos estatísticos.

As coordenadas também são importantes para melhorar a qualidade da coleta, com uma visão mais ampla da cobertura da operação censitária no território. Assim é possível, se necessário, tomar ações para garantir a cobertura total. A captura das coordenadas será em tempo real. Vale destacar também os cuidados com o sigilo.

“Em hipótese nenhuma, o IBGE divulga os dados individualizados de cada domicílio associado ao ponto de coordenada. A coordenada serve para gerar outras estatísticas agregadas, mas nunca para divulgar qualquer informação associada a cada uma delas – nome dos moradores, renda, quantas pessoas moram no domicílio, etc. O ganho para a sociedade é ter um melhor conhecimento do território. Vamos definir, de acordo com critérios que respeitam o sigilo estatístico, outros recortes territoriais urbanos e rurais para divulgar dados que permitem identificar, por exemplo, a população em idade escolar que está distante das escolas, mas sem individualizar o informante”, reforçou o diretor de Geociências.

Captação das coordenadas dos trajetos dos recenseadores

Além dos domicílios, serão captadas as coordenadas dos trajetos percorridos pelos recenseadores, o que também servirá para monitorar a operação censitária. Se eventualmente ele não percorreu uma parte de sua área de trabalho (o setor censitário), as equipes de supervisão têm condições de saber, em tempo real, avaliar e tomar medidas para que a área seja recenseada.

“Depois da coleta, poderemos produzir uma espécie de mapeamento dos caminhos do território, especialmente nas áreas rurais, o que ajuda no mapeamento do país. O grande ganho da captação das coordenadas é ter, pela primeira vez, a localização mais exata de todos os domicílios do país, o que vai permitir criar dados estatísticos com recortes geográficos com mais liberdade, para aplicações de políticas públicas de governos e decisão de investimentos. No Brasil, só o IBGE terá esse dado”, sinalizou Stenner.

A geolocalização é importante para a segurança do recenseador em áreas rurais

O coordenador do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE), Wolney Cogoy de Menezes, observa que a captação das coordenadas tem utilidade tanto para o recenseador que está na rua quanto para as equipes que fazem o acompanhamento do trabalho de campo. Para o recenseador, a vantagem é poder ver, a qualquer momento, sua localização precisa. É claro que isso é menos crítico nas áreas urbanas; mas, na área rural, saber onde está é algo muito importante para o trabalho e para sua própria segurança, já que percorre áreas muito remotas. Menezes explicou que a maneira de percorrer um setor censitário não pode ser feita de forma aleatória, pois, seguramente, o recenseador pode deixar de entrevistar alguém. Por isso, é importante a captação dos trajetos também.

“O tracking é fundamentalmente uma informação de acompanhamento para os gestores saberem que o recenseador está fazendo o trabalho de forma ordenada. Eles são orientados a visitar um setor seguindo uma série de regras, como as formas de se percorrer uma quadra. Além disso, outros profissionais, os supervisores, também vão a campo para fazer seu trabalho. Na área rural, o tracking acaba sendo um excelente indicador de rotas de onde é possível andar”, diz Menezes.

Sobre a captura das coordenadas, ela é feita no momento em que o recenseador visita os domicílios para a realização da entrevista. No instante em que o recenseador confirma um endereço, obtém uma coordenada. Se no endereço houver um domicílio, será feita a entrevista, que deve ser realizada na entrada do domicílio ou, se convidado pelo morador, dentro do domicílio. “As coordenadas são os dados mais solicitados por nossos usuários”, esclareceu o coordenador do CNEFE.


A expectativa é capturar coordenadas para mais de 75 milhões de endereços – Imagem: Acervo IBGE

Aplicativo adverte recenseador que capta coordenada de domicílio fora do setor

A captação da coordenada é feita em três momentos: na confirmação do endereço; na chegada ao domicílio na primeira visita e no retorno, sempre que ele não encontra o morador na primeira vez; e no momento da entrevista. O recenseador pode voltar ao endereço até três vezes; e, a cada uma delas, é captada a coordenada e comparada com a coordenada inicial de confirmação do endereço, para certificar de que ele teve todo um esforço na tentativa de obter a entrevista.

“Na área rural, normalmente é mais difícil identificar os limites entre os setores censitários, há o risco de o recenseador realizar entrevistas em domicílios que estão fora de sua área de trabalho, o que chamamos de invasão. A captação da coordenada também serve para isso. Toda vez que o recenseador faz uma entrevista de um domicílio fora do limite de seu setor, recebe uma advertência do aplicativo, e o supervisor é avisado, resolvendo o problema a tempo”, explica Menezes.

Dentro do DMC, há um chip capaz de captar o sinal do GPS (Global Positioning Satellite – sistema que utiliza satélites para localizar onde o receptor do sinal está naquele momento), calcular e devolver a informação da coordenada, que é incorporada dentro do aplicativo e passa por vários processos, como a comparação com as coordenadas dos limites do setor. Após registrada no DMC, a coordenada é enviada para o sistema central no Rio de Janeiro junto com o questionário no momento da transmissão.

“Então há um longo caminho até chegar ao Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE), repositório de endereços de abrangência nacional mantido pelo IBGE. A coordenada vai para um banco de dados que recebe as informações em produção; em seguida, vai para o banco de dados do Censo, onde será criado o novo CNEFE. Como vamos atualizar todos os endereços do Brasil, o atual CNEFE será substituído com base no que o recenseador vai coletar. Vale destacar que a coordenada é associada ao endereço, e todo o tratamento e uso dela serão sempre anonimizados em relação ao morador. O CNEFE não tem outro dado do morador e o banco do questionário tem apenas o setor”, esclareceu o coordenador do CNEFE.

As coordenadas vão ser úteis também para outras pesquisas, como a PNAD Contínua, e para a atualização dos setores censitários. As prefeituras menores poderão aproveitar os cadastros do IBGE para melhorar suas informações.

“O IBGE vai divulgar os cadastros de endereços e algumas características como a sua espécie (se é prédio, residência, comércio), que são informações públicas disponíveis em outras bases de dados, como o Google Street View. O que torna a nossa informação valiosa é que ela será abrangente, padronizada e pública. Até hoje, todos os dados do Censo tiveram como base o setor censitário. A partir da captação das coordenadas, respeitado o sigilo estatístico, estaremos livres para estabelecer áreas para entender e divulgar. Por exemplo, uma área como a Avenida Atlântica (RJ) contempla vários setores; com as coordenadas, poderemos ter um retrato da região”, resumiu Menezes.

Escolas e postos de saúde próximos aos locais onde existe população, poderão ter suas coordenadas captadas

“Esse tipo de granularidade do georreferenciamento é o sonho dos registros administrativos. Nenhuma outra instituição tem os dados georreferenciados que serão coletados. Independentemente da tecnologia, o instituto já faz uma revolução percorrendo todo o território. Em 2017, quando o IBGE realizou o Censo Agro, 21 mil recenseadores percorreram, pela primeira vez, com a captura de coordenadas por sistema GNSS (popularmente conhecido como GPS) o tempo todo habilitada no dispositivo móvel de coleta. Isso permitiu que fizéssemos um mapa do trajeto de todos os recenseadores. Esse não era o objetivo inicial, e sim, um processamento posterior que gerou um mapa nacional de estradas vicinais que não existia”, ressaltou o coordenador de Geodésia e Cartografia do IBGE, Marcelo Maranhão.

Maranhão acrescentou que além de todos os domicílios, outras instalações de interesse poderão ter suas coordenadas coletadas. O grande ganho é que esses dados poderão ser visualizados e espacializados em mapas. O IBGE é responsável pela cartografia do país e esses dados vão aprimorar as bases cartográficas de referência e também os mapas ambientais.

“Essa é a oportunidade de, em uma pesquisa desse tamanho, ter acesso a toda informação; e a coordenada é um dado muito rico e vai aprimorar muito a informação que o IBGE presta para a sociedade: os mapas municipais para fins estatísticos, as bases cartográficas de referência e o mapeamento ambiental”, concluiu o coordenador de Geodésia e Cartografia.

Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/33642-ibge-captara-pela-primeira-vez-as-coordenadas-de-todos-os-domicilios

Prefeitura lança portais das áreas social e de inovação

Nos sites, desenvolvidos pelo Centro de Informações e Dados de Campos (CIDAC), a população contará com serviços e programas que são utilizados no cotidiano de quem precisa de atendimentos sociais e da área da inovação

As áreas social e de inovação ganharam mais um canal de comunicação para a população. As Secretarias Municipais de Desenvolvimento Humano e Social e a de Petróleo, Energia e Inovação lançaram nesta terça-feira (26), no auditório da Prefeitura, os dois portais. Nos sites, desenvolvidos pelo Centro de Informações e Dados de Campos (CIDAC), a população contará com serviços e programas que são utilizados no cotidiano de quem precisa de atendimentos sociais e da área da inovação.

Segundo o secretário de Administração e Recursos Humanos, Wainer Teixeira, a ferramenta mais adequada para a construção é a comunicação e o diálogo.

“Nos tempos modernos, a gente investe pouco tempo no relacionamento com a comunicação. O Cidac é uma ferramenta para aproximar o poder público da sociedade. Estamos ampliando os canais institucionais e as redes sociais para consolidarmos a informação. A comunicação gera exigências e, automaticamente, gera o juízo. Precisamos ser porta-vozes de uma comunicação que relate os fatos”, explica o secretário.

O site disponibiliza informações sobre os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), programas, serviços, subsecretarias. O domínio do site é (www.social.campos.rj.gov.br).

“O governo está fazendo muito e o Portal vai aproximar a população que mais precisa. Optamos por um site rápido e, com poucos cliques, os internautas terão acessos a serviços relevantes. Estaremos prestando contas, dando visibilidade e transparência aos atos que beneficiam a população. Quero agradecer aos envolvidos”, explica Rodrigo Carvalho.

De acordo com secretário de Petróleo, Energia e Inovação, Marcelo Neves, o governo quer construir uma nova realidade para a ciência, tecnologia e inovação, a partir das parcerias, e destacou a integração do setor produtivo, universidades e iniciativa privada para a nova dinâmica da inovação tecnológica.

“O portal será uma referência. Nesse primeiro passo que estamos dando, podemos ver o novo cenário que está sendo construído. Agradecer ao professor Wainer por estar simplificando e atualizando os trâmites com a inovação”, disse Marcelo. O site é (inova.campos.rj.gov.br).

O canal oferece informações sobre as universidades, setor público produtivo, informações de utilidade pública no âmbito dos governos, de extrema importância para quem deseja empreender e inovar.

O coordenador Regional do Sebrae-RJ, com sede em Campos, Guilherme Reche, agradeceu a oportunidade de trabalhar de forma integrada. “Tenho a oportunidade de liderar aqui no Norte Fluminense uma instituição que vai completar 50 anos. Uma das grandes barreiras que a gente ainda tem é comunicar melhor o que a gente faz. Temos disponíveis meios para tornar o desenvolvimento econômico, local e empresarial mais promissor e sustentável com viés de crescimento. Todas as instituições têm a oportunidade de fazer um canal produtivo para comunicar à sociedade tantas oportunidades que eles têm à disposição para tornar uma ideia de negócio estruturada que venha dar certo”, conclui.

Participaram do evento, o subsecretária de Ciência e Tecnologia, Suzana da Hora; o subsecretário do Cidac, João Vicente Neto; o chefe do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Doutor Roni Barbosa Moreira; o representante da Firjan, Rogério Fernandes e o representando a Agência de Inovação da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), os professores Raquel de Mattos e Geraldo Márcio Timóteo.

 

“Venci em um universo masculino”

Única brasileira a competir na olimpíada global de informática, Carolina Moura, 17, conta como chegou ao MIT.
Desde muito pequena, me inscrevo em concursos de redação e matemática. Sempre gostei de me jogar em situações de desafio, quando você sente que está queimando os neurônios e vai ao limite. Mas a inspiração para entrar de cabeça no mundo das competições veio mesmo da observação da trajetória do meu irmão mais velho, que participou da Olimpíada Brasileira de Informática e foi premiado com uma viagem. Eu tinha 10 anos na época e achei aquele reconhecimento o máximo.

Queria esse caminho para mim. E comecei a estudar para valer a ter contato com a beleza da matemática real, diferente da decoreba que aprendemos no colégio. A coisa foi ficando séria e, às vésperas do ensino médio, decidi que mudaria de escola para poder me preparar melhor. Morava em Itu com minha família e tive que convencer meus pais a me deixarem ir para São Paulo, onde teria aceso a uma educação voltada para desenvolver habilidades essenciais. Eles resistiram. Pedi até para o diretor ligar para a minha mãe, explicando como eu me beneficiaria da mudança. E deu certo.

Em 2015, participei das Olimpíadas de Informática pela primeira vez, mas não obtive boa colocação. Decidi então virar o jogo e não parei de estudar. Nos anos seguintes, levei três pratas e quatro ouros. Foi aí que, em 2019, veio o que tanto esperava: fui chamada para a rodada classificatória da grande competição global. Depois de uma maratona de avaliações e altas doses de ansiedade, passei. E assim me tornei a primeira e única menina brasileira a participar de uma Olimpíada Internacional de Informática, que existe há mais de duas décadas e é, até hoje, um mundo dominado por meninos. Ganhei medalhas de bronze em 2020 e 2021. Com a pandemia, os torneios, que seriam em Singapura e no Egito, foram realizados a distância. Nunca me desmotivei, ao contrário. Esse ano o campeonato será na Tailândia e me sinto preparada para subir no pódio com uma prata, quem sabe um ouro.

As ciências exatas continuam sendo um território majoritariamente masculino. Os meninos têm desde cedo a criatividade muito mais estimulada para essas áreas, inclusive nos jogos e brincadeiras. Acredito que minha presença nesses ambientes cheios de homens seja por si só um demarcação de terreno e possa abrir espaço para outras de nós. Às vezes, me pergunto se sou menos ouvida, se sou alvo de alguma espécie de preconceito. Na verdade, isso revela, sim, em atitudes sutis, quase invisíveis, que fazem sentir que estão duvidando da minha capacidade. No início, sofria com a falta de mais jovens mulheres no campo da matemática e da tecnologia nas quais me inspirar. Tenho um projeto com uma amiga de oferecermos cursos para meninas, justamente para incentivar uma nova geração que acredite ser possível chegar aonde quiser, com direito a muitos pódios e medalhas.

Meus professores me deram força para tentar entrar em uma universidade americana e me engajei em longos processos de admissão: provas de inglês, cartas de recomendação, mais de trinta redações. Queria muito ser aprovada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, e consegui.

Quando recebi a notícia, emocionada, pensei: valeu muito a pena. Ganhei uma boa bolsa e me mudo para lá em quatro meses. Nas faculdades dos Estados Unidos, só se escolhe a área específica de estudos depois de um ano. Tenho 99% de certeza de que vou continuar nas ciências da computação. Quero a carreira acadêmica para tentar contribuir com a expansão do conhecimento. Quem sabe um dia faço uma descoberta realmente importante, que valha um Nobel, como já ocorreu com uma centena de alunos do MIT. Sei que é difícil, duríssimo, mas tudo pode acontecer quando você agarra um sonho e não larga dele.

Carolina Moura em depoimento dado a Duda Monteiro de Barros

Publicado em VEJA de 27 de abril de 2022, edição nº 2786

Fonte: https://veja.abril.com.br/educacao/venci-em-um-universo-masculino/

5G e as Oportunidades Governamentais e Empresariais

Como as principais operadoras de telecomunicações estão desenvolvendo estratégias de ecossistema, nuvem e Inteligência Artificial para liderar na tecnologia 5G.

Ao contrário das gerações anteriores de tecnologia de rede que pavimentaram o caminho para inovações como smartphones e banda larga sem fio, as tremendas melhorias do 5G em termos de menor latência, velocidades de transmissão mais rápidas e capacidade de rede amplamente aumentada estão abrindo as portas para a transformação digital empresarial em grande escala. Para as operadoras, o 5G representa mais um ciclo de investimento – aquele em que a monetização exige apostas estratégicas em tecnologia, plataformas, modelos de negócios e parceiros. No entanto, com uma previsão de CAGR (Compound Annual Growth Rate, ou em português taxa de crescimento anual composta), de 11% para o mercado de serviços de valor agregado entre 2020 e 2030 em comparação com um CAGR de 0,75% para os serviços existentes atualmente, o 5G é considerado uma fonte líder de novas receitas para a indústria. As operadoras líderes estão usando seus pontos fortes e entendem que entregar soluções corporativas transformacionais envolve trabalhar em ecossistemas de capacidades complementares.

 

Mais que apenas um outro G

Os executivos entrevistados para este relatório argumentam que as oportunidades de mercado mais atraentes para 5G estão nos programas de digitalização empresarial e no setor público. Isso envolve o aproveitamento dos poderosos recursos do 5G em relação ao rendimento, mobilidade, confiabilidade, latência e volume de dados para hospedar e gerenciar um rico conjunto de aplicativos e funções de tecnologia em um conjunto explosivo de usos potenciais em setores como saúde, manufatura, construção e engenharia , mineração, agricultura, varejo, eventos e espaços públicos, transporte, cidades inteligentes e gestão de recursos. No entanto, fornecer esses recursos, especialmente em escala, requer uma enorme mudança para as operadoras em termos de cultura e habilidades, modelo de negócios, arquitetura e recursos técnicos.

“5G não é apenas outro G. Definitivamente não é ‘4G +1’. É a base para a nova economia em tempo real,” Alexander Brock, vice-presidente sênior de estratégia de tecnologia, inovação e parcerias na Rogers Communications

“5G não é apenas outro G. Definitivamente não é ‘4G +1’. É a base para a nova economia em tempo real,” disse Alexander Brock, vice-presidente sênior de estratégia de tecnologia, inovação e parcerias da Rogers Communications no Canadá. “Pela primeira vez, há novos recursos em redes sem fio que são verdadeiramente transformacionais, como de taxa de bits variável, latência diferencial sob demanda, capacidade de levar transações ao limite e aumentar serviços personalizados por meio de mecanismos como divisão de rede. É mais provável que eles vejam a luz do dia no mercado corporativo do que no consumidor, pelo menos inicialmente”. Os desafios nessa migração, diz Brock, são técnicos e também operacionais – considerando redes e sistemas de TI que eram amplamente homogêneos a outros totalmente personalizáveis.

 

Indo mais fundo nas cadeias de valor do cliente

Tornar-se um parceiro de transformação digital está levando as operadoras mais fundo do que nunca aos negócios de seus clientes – o digital e o físico. A área de solução ao cliente envolve explorar os requisitos e casos de uso do consumidor e, em seguida, aprender como é o ambiente operacional real. “Curiosamente, o segundo é muitas vezes mais difícil do que o primeiro”, diz Ryan van den Bergh, chefe de arquitetura de tecnologia da Vodacom na África do Sul, especialmente em ambientes de mineração que podem ser subterrâneos e ter vários obstáculos físicos ou tecnológicos.

Embora certo nível de alinhamento da indústria esteja surgindo organicamente nas divisões de negócios corporativos das operadoras, tornar-se muito focado em verticais neste momento pode ser limitante, diz Yoon Kim, diretor de tecnologia da SK Telecom. “Existem setores estratégicos nos quais queremos nos concentrar mais,” como saúde e manufatura, “mas não queremos ser limitados por um enfoque ‘vertical por vertical’”. O risco, diz ele, é perder as aplicações 5G com potencial e apelo mais amplo da indústria.

 

Parcerias e o ecossistema 5G

Abordar o número aparentemente infinito de oportunidades empresariais, com todas as complexidades de hardware e software, significa que as operadoras não podem trabalhar sozinhas. Uma característica central da mudança para 5G são as parcerias e ecossistemas que estão evoluindo para atender às metas exclusivas e complexas dos clientes para a transformação digital.

Esta é uma mudança significativa nas funções da maioria das operadoras. No passado, as equipes de vendas corporativas vendiam assinaturas de serviços de conectividade. Agora, diz Chau da SmarTone, “Essas equipes precisam entender toda a jornada do cliente e como atender a todos os seus requisitos de rede de comunicação e TI. Isso é bem diferente do que uma empresa de telecomunicação costumava ser”. Fazer isso sozinho não é mais uma opção, e o sucesso das operadoras na era 5G depende cada vez mais da força e do alcance de seus parceiros do ecossistema com quem estão trabalhando.

“Administrar este ecossistema [5G] é provavelmente o que requer mais reflexão e gerenciamento. Um dos maiores desafios é o grande número e variedade de solicitações de clientes que chegam. É empolgante, mas também estica a capacidade de qualquer operadora de gerenciar o volume”. Justin Shields, diretor de tecnologia, plataformas e soluções da Vodafone Business

Justin Shields, diretor de tecnologia, plataformas e soluções da Vodafone Business, cuja equipe está atualmente trabalhando em centenas de oportunidades empresariais, observa que a grande variedade de componentes dos serviços empresariais 5G exige que as operadoras trabalhem em um ecossistema. “Administrar esse ecossistema é provavelmente o que exige mais reflexão e gerenciamento. Um dos maiores desafios é o grande número e variedade de solicitações de clientes que chegam. É empolgante, mas também estica a capacidade de qualquer operadora de gerenciar o volume”. A complexidade das solicitações vem do fato de que atravessam vários dispositivos (com implicações de segurança), aplicações que muitas vezes são executadas no limite, processos de negócios e, além disso, muitos exigem gerenciamento de mudanças por parte do cliente.

 

Ficando à frente da complexidade operacional

Mesmo antes da era 5G, o gerenciamento da complexidade era um fator chave para tendências como automação e terceirização. O 5G e o aumento resultante na conectividade corporativa estão acelerando rapidamente essa tendência. Nem a rede nem as operações de TI podem ser gerenciadas sem automação quase total, dizem as principais operadoras.

“A automação está em toda parte; junto a IA, é fundamental para tudo o que fazemos, dada a escala e complexidade de nossa rede e operações”, disse Andre Fuetsch, presidente da AT&T Labs e diretor de tecnologia da AT&T. “A indústria está desenvolvendo ambientes de computação muito mais distribuídos – o núcleo do pacote móvel torna-se muito mais distribuído do que nas gerações anteriores. E quando você está lidando com tantas funções diferentes que você precisa gerenciar em uma escala maior e mais distribuída, você precisa ter a automação embutida”.

A automação forneceu agilidade para a AT&T escalonar com eficácia durante a pandemia de coronavírus. Em março de 2020, a grande mudança para o trabalho remoto levou a um aumento de 25% no volume de chamadas corporativas em redes WiFi domésticas. Uma crise de gerenciamento de tráfego foi evitada porque funções e componentes de rede automatizados conseguiram aumentar a capacidade funcionamento em questão de horas.

 

Conclusão

Apenas um ano depois de ter sido introduzido pela primeira vez (e muito dele dominado por uma pandemia global), a hesitação da indústria de telecomunicações em torno dos casos de uso em potencial e da estratégia de monetização para 5G está desaparecendo. Quer os clientes corporativos realmente precisem ou não de todos os recursos avançados do 5G agora, o hype em torno disso está abrindo a porta para uma colaboração mais profunda com os clientes, um lugar estratégico na mesa com parceiros do ecossistema e um caminho para decorrer valor da inovação. As conclusões do relatório são as seguintes:

  • A estratégia de serviço empresarial ocupará a maior parte de atenção do CIO. As questões de “onde ir” e “como” permanecerão críticas para CIOs de operadoras e chefes de negócios corporativos. Essas perguntas moldarão as decisões sobre quais parcerias formar, quais capacidades técnicas construir ou adquirir e como obter o máximo valor dos serviços corporativos. As operadoras devem decidir o quanto desejam se concentrar em soluções padrão versus soluções personalizadas e quanto conhecimento vertical ou conhecimento de desenvolvimento de aplicativos desejam acumular, além de depender de parceiros.
  • A nuvem é a plataforma para 5G. As operadoras com grandes ambições para 5G têm uma estratégia de nuvem para a rede e TI. Na verdade, a facilidade de trabalhar em ambientes de nuvem das operadoras é um diferencial para empresas, desenvolvedores e outros participantes do ecossistema. No entanto, a combinação de tecnologias de nuvem está evoluindo continuamente, à medida que as operadoras buscam otimizar o equilíbrio entre nuvens públicas e privadas, aproveitando a melhor tecnologia disponível e, ao mesmo tempo, avaliando os custos e riscos. E um ambiente totalmente nativo em nuvem pode permanecer fora de alcance. Um desafio emergente será gerenciar diferentes componentes da nuvem e garantir uma experiência perfeita entre elas, para evitar a formação de silos novamente.
  • Alcance a simplicidade, prepare-se para a complexidade. Embora alguns desafios na jornada 5G sejam conhecidos, outros ainda estão para surgir. O impacto total nas operações ainda não é conhecido – o verdadeiro desafio de entregar SLAs de “cinco noves” ou a complexidade que surgirá por ter centenas de APIs. As principais operadoras veem a automação e a IA como centrais para o gerenciamento de operações de maneira eficiente, econômica e em escala. As operadoras devem refletir sobre os tipos de desafios que enfrentarão quando os serviços corporativos 5G realmente escalonarem e prepararem seu ambiente para esse futuro.

 

Esse conteúdo, patrocinado pela Ericsson, foi publicado anteriormente em inglês no site da MIT Technology Review.